abril 30, 2002

VINHO FAZ BEM À SAÚDE?
Parece haver duas correntes distintas na interpretação dos efeitos do consumo de vinho sobre a saúde das pessoas. De fato, notícias veiculadas na própria Web, em janeiro de 2001, davam conta de que a American Heart Association (Associação Americana do Coração) vinha orientando os médicos daquele país a não aconselharem o vinho tinto como uma forma eficaz de prevenir doenças cárdio-vasculares. O pressuposto era de que a ação benéfica do vinho tinto ainda não estaria comprovada, ao passo que outros métodos de prevenção, já reconhecidos e sem os riscos inerentes ao uso do álcool, poderiam ser utilizados. O Professor Ira Goldberg, da Columbia University, adota essa linha, e recomenda medidas como uma dieta saudável, associada ao controle do peso e à prática de exercícios, além de monitorar os níveis de colesterol e a pressão arterial.
Por outro lado, essa não é a forma de encarar a questão adotada por outros profissionais, aqui no Brasil, que acreditam nos resultados benéficos do consumo de vinho, ressalvando, porém, a necessidade de beber moderadamente e de uma forma continuada. Segundo eles,o álcool não apenas é responsável pelo aumento do colesterol HDL (o "bom" colesterol) no sangue, como também contribui para reduzir a agregação de plaquetas nas artérias. Acresce, ainda, que a uva possui substâncias antioxidantes, de comprovada ação favorável à sapude.
Nesse contexto, nós, que não somos técnicos nem cientistas, mas apenas meros apreciadores de vinho, acreditamos que uma certa dose de moderação só poderá fazer bem; ainda, acrescentaríamos uma dose de cautela, aconselhando-nos com um profissional de saúde sobre nosso caso específico e eventuais restrições. Afinal, o que é moderado para um pode não o ser para outro.

abril 28, 2002

CONSUMO DE VINHO
O vinho chegou ao Brasil há cerca de 100 anos, trazido pelos imigrantes italianos, e vem sendo cada vez mais consumido, embora em proporção muito inferior que em outros países. De fato, dados do OIV (Office International de la Vigne et du Vin), divulgados em 1996, apontam para um consumo médio anual per capita de 1,85 litros, muito aquém do que se verifica na Europa e em alguns países das Américas: França, Itália e Portugal (nesta ordem) lideram o ranking, com consumos da ordem de 60 litros por ano; seguem-se Luxemburgo - 50, Argentina - 42, Suiça - 41, Espanha - 38, Áustria - 32, Romênia - 31,5 e Grécia - 31, para citar os dez maiores consumidores. O chile ocupa a 15ª posição, ficando o Brasil em 29° lugar.
Ainda assim, no período de 1975 a 1994, a produção brasileira de vinhos passou de 2,5 milhões a 12 milhões de litros por ano. E pesquisas têm revelado que o brasileiro se aproxima cada vez mais do vinho, tornando-se mais exigente em qualidade; e 44% dos jovens entre 16 e 24 anos já degustam vinhos. Oxalá esse interesse se torne cada vez maior e mais rápido!

abril 27, 2002

ESTE BLOG E VOCÊ
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