setembro 30, 2006

CARMENÈRE: GRANDE ESTRELA DA VITICULTURA CHILENA
A uva Carmenère tem uma história bonita e interessante. De origem francesa, mais especificamente da região de Bordeaux, no início do século XX foi disimada do mapa da Europa pela praga Filoxera que atacou os vinhedos europeus no final do século XIX.
As mudas de Carmenère sobreviveram no Chile pelo fato do país possuir a maior proteção natural do mundo: a Cordilheira dos Andes de um lado, o Oceano Pacífico do outro, o Deserto de Atacama ao norte e os glaciais ao sul.
Do início do século XX até a década de 70, essa uva foi confundida e plantada junto com a Merlot e os vinhos com ela elaborados vendidos como tal. Apesar de amadurecer bem mais tarde do que a Merlot.
A partir da identificação, pelo ampelógrafo francês Jean-Michel Boursiquot, o Chile ficou marcado por esta uva, hoje cultivada em poucos lugares. É uma uva difícil, exigente, que pede um solo muito seco, mas gera vinhos elegantes, com taninos macios.
Adaptou-se tão bem ao país que é no Chile onde ela demonstra todo seu potencial e sabor, tornando-se uva de extrema importância para a produção nacional.

setembro 07, 2006

QUINTO ANIVERSÁRIO
Esta mensagem pretende apenas registrar que a partir de amanhã este blog entrará no seu sexto ano de existência! Uma marca que nem sempre se encontra na Internet, onde a velocidade das transformações cresce a cada dia.
De alguma forma, aqui estamos ainda. E digo isto porque, de uns tempos para cá, oitras atividades na Net, relacionadas ao tema Vinho, vêm exigindo uma participação maior, fazendo com que o tempo se torne escasso para uma atenção a este blog como eu gostaria. Mas, com certeza, este espaço não está esquecido ou simplesmente preterido, até porque ele representa muito para mim e existe já uma relação afetiva com o mesmo. Assim, aos que vierem a perceber essa fase "morna" do blog, peço que me desculpem e, se puderem, aguadem uma maior presença. No entanto, da forma como construído, o blog possui muitos assuntos que não perderam em atualidade, por serem de caráter permanente e ainda úteis para os que garimparem o que procuram.