Objetivo - A CONCAVI - Confraria Carioca de Amigos do Vinho, criada há quase treze anos, surgiu com o objetivo primordial de degustar vinhos de uma forma descomplicada, sem o rigorismo próprio das degustações profissionais, mas com a atenção voltada para a análise das características básicas da bebida.
Condições - A primeira condição para nela ingressar é gostar de vinhos, obviamente; mas,não apenas isso. é necessário o interesse pela avaliação das características organolépticas mais comuns dos vinhos, trocando impressões com os confrades, registrando-as em fichas de degustação específicas da confraria. E, ainda, não deve existir qualquer tipo de vinculação a atividades comerciais.
Encontros - São realizados mensalmente, com temas previamente definidos, entre os meses de fevereiro e dezembro, e neste último ocorre uma Confraternização Anual.
Local - A escolha dos locais leva em conta um pressuposto básico: os vinhos deverão ser, sempre, os protagonistas principais e não meros acompanhantes de menus gastronômicos.
Vinhos - Em princípio, cada confrade comparece com uma garrafa de vinho; entretanto, buscando evitar uma ingestão muito elevada de álcool, poderá ser reduzida a quantidade de garrafas efetivamente abertas.
O grupo - Formado habitualmente com seis confrades, podendo alcançar no máximo oito. Evita-se um número maior para garantir um maior entrosamento entre os confrades.
Informações - Eventuais interessados poderão obter mais informações postando um comentário abaixo.
fevereiro 25, 2017
janeiro 14, 2017
Revitalizar este blog: uma idéia em estudo
Há pouco mais de 15 anos, surgia este blog com uma idéia:
falar de vinhos para aqueles que nutrem prazer em degusta-los, o que motivou o
título a ele atribuído. Sem quaisquer interesses de ordem comercial, sem o
apoio ou patrocínio de qualquer empresa do setor, apenas um local onde poderiam
ser encontradas notícias do vasto mundo do vinho.
Naquela época, não existia ainda a vasta oferta de
informações hoje disponíveis em sites dos mais diferentes estilos, incluindo os
das grandes empresas importadoras; mas o panorama mudou e hoje quem iniciar uma
busca na internet com a palavra “vinho” se deparará com uma infinidade de opções
de pesquisa... E isso é muito bom, um grande avanço na transmissão do
conhecimento específico.
Decorridos alguns anos da criação do blog, com leitores
acessando-o até de outros países, o blog passou por uma fase de pouquíssima ou
mesmo nenhuma atividade, por força de fatores externos que não cabe aqui
discutir; mas, apesar disso, nunca chegou a ser desativado e permaneceu no ar,
sem movimentação. Agora, entretanto, surge a idéia de reativá-lo, mantendo a
mesma linha de independência que possuía, mas tentando inovar em alguns
aspectos que venham a torna-lo mais interessante, mais informativo, mais útil a
quem vier a acessá-lo. Uma intenção que não tem data marcada para iniciar nem
para mostrar resultados, mas esperamos que se concretize. Aos que nos lerem,
contamos com eventuais opiniões sob a forma de comentários a esta postagem.
Desde já, muito obrigado.
janeiro 13, 2017
Vinho tinto no verão? O que considerar?
O verão já chegou, trazendo temperaturas elevadas e o consequente desconforto
térmico. Para os apreciadores de vinhos, em particular dos tintos, vem uma
séria dúvida: Tintos no verão? Dá para beber? Se contraindicados, quais as
opções recomendadas? A esse respeito, vale transcrever um oportuno artigo, da
autoria de Euclides Penedo Borges (Diretor
e Conselheiro da ABS-RJ), publicado em janeiro de 2016 na Revista ADEGA (1):
“Ainda que as temperaturas ambientais elevadas possam influenciar o desejo de beber vinhos, os comentários de que os tintos não são adequados para o verão não procedem e os argumentos usados em tais comentários não têm sustentação. Tratando-se, entretanto, de uma bebida alcoólica à qual não se deve adicionar gelo, pois isso lhe altera a essência, a degustação de vinhos tintos nas épocas mais quentes do ano merece algumas considerações e certo enquadramento. Algumas orientações quanto à escolha e à degustação de um "tinto de verão" devem ser consideradas, sendo que um dos seus atributos pode ser destacado de imediato: deve ser apropriado para ser bebido frio, diferentemente dos tintos encorpados e taninosos.
Assim sendo, com
referência a tipo e estilo, a preferência deve ser para os chamados tintos
jovens, prontos para o consumo dentro de dois a quatro anos após a safra, não
mais que cinco, elaborados usualmente com uvas internacionais menos
estruturadas como a Cabernet Franc, a Gamay, a Pinot Noir, alguns Merlots fora
de Bordeaux, além de variedades regionais tintas mais leves: Bonarda, Barbera,
Trincadeira...
No que diz respeito
às sensações, eles devem agradar pelo brilho de sua cor rubi, por seus aromas florais,
frutados e de vegetais frescos, pela acidez, e consequente frescor, ainda
marcante, com um fim de boca francamente frutado. Corpo, teor alcoólico e
tanicidade devem ser apenas moderados.
Considere-se em
seguida a temperatura de serviço. Mesmo que você seja cético em relação à maneira de degustar dos enófilos, atente pelo menos para esta
temperatura. Servir um tinto muito quente é um meio garantido para se dar mal
com um bom exemplar, arruinado pela causticidade do álcool. Muito frios, os
tintos apresentam-se sem aromas e, anestesiadas as papilas, quase sem sabor. No
caso dos vinhos de verão, o serviço deve ser próximo de 14ºC e, se há
dificuldades de controle da temperatura, é melhor exagerar no resfriamento pois
o vinho aquece rápido e, se for necessário aquecê-lo mais um pouco, basta
envolver o corpo do copo com as mãos.
Quanto mais leve e
menos taninoso for o vinho - e diversos vinhos modernos são pouco taninosos -
mais fresco deve ser servido. Um Beaujolais comum, por exemplo, tinto de verão
por excelência, poderia ser servido entre 12 e 14ºC, pouco mais que um branco.
Finalmente, lembremos que os tintos de verão são indispensáveis quando se trata
de acompanhar adequadamente a comida, em especial embutidos, presuntos, carnes
frias como rosbife, massas e queijos simples e pouco gordurosos como pede a
estação mais quente do ano.
Alguns tintos
brasileiros menos amadeirados já consolidados no mercado, como os Valduga, Cave
de Amadeu, Terranova, etc. e outros mais recentes como os da vinícola Lídio Carrara,
podem atender aos requisitos acima de forma vantajosa. Procure a safra mais
recente, confira se o teor alcoólico é igual ou inferior a 13ºC e o beba
refrescado a cerca de 14ºC. É um tinto com gosto de verão!”
janeiro 04, 2017
CONCAVI - Encontro de Confraternização 2016
A CONCAVI - Confraria Carioca de Amigos do Vinho, seguindo uma tradição desde sua fundação em 2004, realizou em dezembro passado um Encontro de Confraternização. E, uma vez mais, foi possível confirmar o espírito de convivência amistosa e animada, abrilhantada pela participação da maioria das esposas. O tema era livre e os vinhos, de variados tipos e procedências. Realmente, uma bela noite! E, para que não se percam as referências, postamos a seguir fotos dos vinhos degustados.
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