março 08, 2004

LA QUEBRADA 2002
Não estávamos pensando em comprar vinho algum, até que nos deparamos com um rótulo até então desconhecido, que nos despertou a atenção. Era um tinto de mesa fino seco, produzido na Argentina pela Bodegas Bórbore e tinha um preço convidativo: R$10,85 (cerca de 3,5 euros). Decidimos experimentar.
O vinho é elaborado a partir de uvas viníferas (coisa difícil de acontecer no Brasil para vinhos de mesa, se é que existe), mas sem informação das castas, apenas a graduação alcoólica de 12%. Também não há indicação da região produtora (quase sempre Mendoza), apenas a informação vaga de que fica "aos pés dos Andes" (?). Mas, até aí, tudo bem, não vamos exigir demais...
Ao colocarmos o vinho na taça, vimos logo, pela sua coloração, que não possuía muito corpo, logo depois comprovado ao degustar. Mas sua cor era homogênea, de um rubi um pouco esmaecido, mas bastante límpida. Aromas frutados bem presentes, mas não identificamos outras nuances.
Na boca, seu paladar se mostrou agradável, leve, embora com uma certa adstringência, que não chega a prejudicar o resultado.
Em resumo, um vinho que se mostrou bom acompanhante para um prato de carnes vermelhas e que pode ser degustado razoavelmente bem, guardadas as suas características. Seguramente, melhor que muitos nacionais da mesma categoria.

março 07, 2004

YLENIA Vendemmia 2001
Aqui está mais um vinho de vindima tardia, estou completamente rendido, este produzido na Sicilia. Ái de quem diga que este vinho é mafioso!!!!
É de uma riqueza aromática divinal, com a toranja a dominar claramente o conjunto. O sabor é aveludado lembrando frutas tropicais (ahhh!! Brasil), laranjas e pêssegos. A acidez é quase perfeita para o meu gosto.
Como único defeito, só o preço. Cerca de 26€ por uma garrafinha de 500 ml é obra.
QUINTA DE BAIXO RESERVA 2000
Dizem os críticos que o produtor deste vinho, médico de profissão, está a fazer um belíssimo trabalho na Bairrada, mantendo viva a tradição bairradina conjugando uma maior suavidade do vinho. Os maiores elogios vão para os garrafeira, que ainda não tive oportunidade de provar. Custam 4 vezes os reserva.
Será certamente bem recebido pelos apreciadores dos vinhos clássicos, com um aroma ainda um pouco fechado, mas nada desagradável, um bom corpo e equilíbrio entre corpo, acidez e estrutura. Suponho que evoluirá muito bem em garrafa pelos próximos 3-4 anos.
Pelo preço (menos de 6€) lá terei de comprar mais algumas para guardar.
eheheh

março 01, 2004

NOVO GRUPO DE DISCUSSÃO
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