abril 30, 2002

VINHO FAZ BEM À SAÚDE?
Parece haver duas correntes distintas na interpretação dos efeitos do consumo de vinho sobre a saúde das pessoas. De fato, notícias veiculadas na própria Web, em janeiro de 2001, davam conta de que a American Heart Association (Associação Americana do Coração) vinha orientando os médicos daquele país a não aconselharem o vinho tinto como uma forma eficaz de prevenir doenças cárdio-vasculares. O pressuposto era de que a ação benéfica do vinho tinto ainda não estaria comprovada, ao passo que outros métodos de prevenção, já reconhecidos e sem os riscos inerentes ao uso do álcool, poderiam ser utilizados. O Professor Ira Goldberg, da Columbia University, adota essa linha, e recomenda medidas como uma dieta saudável, associada ao controle do peso e à prática de exercícios, além de monitorar os níveis de colesterol e a pressão arterial.
Por outro lado, essa não é a forma de encarar a questão adotada por outros profissionais, aqui no Brasil, que acreditam nos resultados benéficos do consumo de vinho, ressalvando, porém, a necessidade de beber moderadamente e de uma forma continuada. Segundo eles,o álcool não apenas é responsável pelo aumento do colesterol HDL (o "bom" colesterol) no sangue, como também contribui para reduzir a agregação de plaquetas nas artérias. Acresce, ainda, que a uva possui substâncias antioxidantes, de comprovada ação favorável à sapude.
Nesse contexto, nós, que não somos técnicos nem cientistas, mas apenas meros apreciadores de vinho, acreditamos que uma certa dose de moderação só poderá fazer bem; ainda, acrescentaríamos uma dose de cautela, aconselhando-nos com um profissional de saúde sobre nosso caso específico e eventuais restrições. Afinal, o que é moderado para um pode não o ser para outro.

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