CARMENÈRE: GRANDE ESTRELA DA VITICULTURA CHILENA
A uva Carmenère tem uma história bonita e interessante. De origem francesa, mais especificamente da região de Bordeaux, no início do século XX foi disimada do mapa da Europa pela praga Filoxera que atacou os vinhedos europeus no final do século XIX.
As mudas de Carmenère sobreviveram no Chile pelo fato do país possuir a maior proteção natural do mundo: a Cordilheira dos Andes de um lado, o Oceano Pacífico do outro, o Deserto de Atacama ao norte e os glaciais ao sul.
Do início do século XX até a década de 70, essa uva foi confundida e plantada junto com a Merlot e os vinhos com ela elaborados vendidos como tal. Apesar de amadurecer bem mais tarde do que a Merlot.
A partir da identificação, pelo ampelógrafo francês Jean-Michel Boursiquot, o Chile ficou marcado por esta uva, hoje cultivada em poucos lugares. É uma uva difícil, exigente, que pede um solo muito seco, mas gera vinhos elegantes, com taninos macios.
Adaptou-se tão bem ao país que é no Chile onde ela demonstra todo seu potencial e sabor, tornando-se uva de extrema importância para a produção nacional.
setembro 30, 2006
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