DO CHILE, COM ORGULHO
Dando seguimento à nossa experiência com os vinhos chilenos, em seqüência ao Finis Terrae, partimos para um MONTES ALPHA, Merlot, safra de 1998, produzido e engarrafado pela Viña Montes, graduação alcoólica de 13,5%.
Segundo informações do produtor, seus vinhedos localizam-se no coração do Vale de Curicó, uma das regiões vinícolas mais ricas do Chile. A água proveniente das neves eternas da Cordilheira dos Andes tempera o calor do sol do verão e nutre os vinhedos, que foram originalmente introduzidos no país durante o século XIX, a partir da França, no período pré-phylloxera. O objetivo com o MONTES ALPHA, diz a Montes, é oferecer o maior Merlot do Chile. Poucas vinícolas chilenas produzem Merlot tão puro, sendo este o resultado de uma cuidadosa seleção das melhores uvas daquela Viña.
Merlot, diz ainda o produtor, é uma variedade particularmente delicada, pelo que seu amadurecimento em madeira deve ser medido muito cuidadosamente; e o Merlot da Viña Montes foi mantido em barris novos de carvalho francês durante alguns meses, degustando-o freqüentemente para julgar seu processo e determinar o momento exato para ser engarrafado. MONTES ALPHA só pode ser produzido em quantidades muito limitadas, motivo pelo qual a principal atenção da Viña está posta sobre seus detalhes, seguido o êxito alcançado com o inicial Cabernet Sauvignon e, logo, o Chardonnay. "Nosso Merlot tem que ser um vinho de permanente classe".
Ao degustá-lo, sentimos também os taninos um pouco elevados e o aroma de madeira não era tão notado como no vinho anterior, mas sem prejudicar a sensação olfativa. Ao bebê-lo, percebemos estar diante de um bom Merlot, capaz de criar um agradável resultado. Mas, por outro lado, não seríamos sinceros se afirmássemos encontrar-se esse vinho no mesmo patamar do anterior, que nos agradou mais. Mas, nem por isso deixaríamos de recomendá-lo, tamb'em, aos amigos de confraria.
novembro 21, 2001
CHILENOS À MINEIRA
Faz uma semana, em terras mineiras, degustamos um vinho classificado como um dos melhores chilenos da atualidade: o FINIS TERRAE, produzido e engarrafado pela Viña Cousiño Macul no Vale de Maipo. Era um blend de Cabernet Sauvignon (proveniente de vinhedos com 60 anos) e cepas selecionadas de Merlot, safra de 1998. Envelhecido por 18 meses em barris novos de carvalho francês e mantido em repouso nas garrafas por um per�odo similar (portanto, lançado em 2001), com 12,5% de graduação alcoólica.
Nossa garrafa foi cuidadosamente retirada da adega subterrânea, onde descansava em boas condições internas há vários dias, � noite, pouco antes de ser aberta: uns poucos cuidados para tentar não alterar muito as caracter�sticas do vinho.
A primeira impressão, visual, mostrou uma cor rubi, não muito intensa, mas consistente e agradável. Aroma de carvalho, certamente, mas equilibrado, criando um bom impacto olfativo. Mas foi ao sorvê-lo que descobrimos o seu forte: embora ainda com os taninos um pouco elevados (caracter�stica da maioria dos vinhos chilenos), causou-nos uma sensação degustativa muito boa, que se manteve ao longo de todo o tempo em que durou (e não foi muito...). Acreditamos ter sido este o melhor vinho chileno que já degustamos até o momento. E imaginamos o quanto poderá ficar melhor se amadurecido por mais quatro ou cinco anos. Recomendamos aos amigos.
Faz uma semana, em terras mineiras, degustamos um vinho classificado como um dos melhores chilenos da atualidade: o FINIS TERRAE, produzido e engarrafado pela Viña Cousiño Macul no Vale de Maipo. Era um blend de Cabernet Sauvignon (proveniente de vinhedos com 60 anos) e cepas selecionadas de Merlot, safra de 1998. Envelhecido por 18 meses em barris novos de carvalho francês e mantido em repouso nas garrafas por um per�odo similar (portanto, lançado em 2001), com 12,5% de graduação alcoólica.
Nossa garrafa foi cuidadosamente retirada da adega subterrânea, onde descansava em boas condições internas há vários dias, � noite, pouco antes de ser aberta: uns poucos cuidados para tentar não alterar muito as caracter�sticas do vinho.
A primeira impressão, visual, mostrou uma cor rubi, não muito intensa, mas consistente e agradável. Aroma de carvalho, certamente, mas equilibrado, criando um bom impacto olfativo. Mas foi ao sorvê-lo que descobrimos o seu forte: embora ainda com os taninos um pouco elevados (caracter�stica da maioria dos vinhos chilenos), causou-nos uma sensação degustativa muito boa, que se manteve ao longo de todo o tempo em que durou (e não foi muito...). Acreditamos ter sido este o melhor vinho chileno que já degustamos até o momento. E imaginamos o quanto poderá ficar melhor se amadurecido por mais quatro ou cinco anos. Recomendamos aos amigos.
novembro 18, 2001
VINHOS CHILENOS
A qualidade dos vinhos chilenos tem melhorado, sobremaneira, nos últimos tempos, principalmente, após a ida de tradicionais enólogos franceses para o país. No entanto, grandes conhecedores de vinhos chilenos reconhecem que esse produto, em sua média, ainda não alcançou o patamar de qualidade dos vinhos produzidos pelas principais vinícolas européias.
A qualidade das uvas chilenas está entre as melhores do mundo, devido, principalmente, ao clima e ao "terroir" dos vales onde são cultivadas, como os de Maipo, Colchagua e Curicó, dentre outros.
Com a presença dos enólogos estrangeiros, é provável que, em muito pouco tempo, os vinhos chilenos atinjam o patamar de qualidade de países mais tradicionais, como França, Itália, Espanha, etc. Já hoje existem alguns vinhos nesse patamar, que admitem um envelhecimento prolongado, dentre os quais se destacam: Domus Aurea (Viña Quebrada de Macul); Almaviva (Viña Almaviva); Montes Alpha M (Viña Montes); Finis Terrae (Viña Cousiño Macul); Clos Alpata (Casa Lapostolle); Carmen Winemakers Reserve (Viña Carmen); Don Melchor (Viña Concha y Toro). Desses, o Domus Aurea, safra 1997, lançado em 2000, foi considerado o melhor vinho chileno desse ano.
Em termos de preços, os bons vinhos variam entre 20.000 e 50.000 pesos (US$ 30 a 70). Encontram-se, também, outros bons vinhos na faixa de US$10 a 25.
Em recente viagem ao Chile. tivemos a oportunidade de degustar alguns vinhos, como o Montes Alpha Merlot (muito bom), o Antiquas Reservas (Cousiño Macul - bom) e o Los Vascos (Baron de Rotschild - bom).
A qualidade dos vinhos chilenos tem melhorado, sobremaneira, nos últimos tempos, principalmente, após a ida de tradicionais enólogos franceses para o país. No entanto, grandes conhecedores de vinhos chilenos reconhecem que esse produto, em sua média, ainda não alcançou o patamar de qualidade dos vinhos produzidos pelas principais vinícolas européias.
A qualidade das uvas chilenas está entre as melhores do mundo, devido, principalmente, ao clima e ao "terroir" dos vales onde são cultivadas, como os de Maipo, Colchagua e Curicó, dentre outros.
Com a presença dos enólogos estrangeiros, é provável que, em muito pouco tempo, os vinhos chilenos atinjam o patamar de qualidade de países mais tradicionais, como França, Itália, Espanha, etc. Já hoje existem alguns vinhos nesse patamar, que admitem um envelhecimento prolongado, dentre os quais se destacam: Domus Aurea (Viña Quebrada de Macul); Almaviva (Viña Almaviva); Montes Alpha M (Viña Montes); Finis Terrae (Viña Cousiño Macul); Clos Alpata (Casa Lapostolle); Carmen Winemakers Reserve (Viña Carmen); Don Melchor (Viña Concha y Toro). Desses, o Domus Aurea, safra 1997, lançado em 2000, foi considerado o melhor vinho chileno desse ano.
Em termos de preços, os bons vinhos variam entre 20.000 e 50.000 pesos (US$ 30 a 70). Encontram-se, também, outros bons vinhos na faixa de US$10 a 25.
Em recente viagem ao Chile. tivemos a oportunidade de degustar alguns vinhos, como o Montes Alpha Merlot (muito bom), o Antiquas Reservas (Cousiño Macul - bom) e o Los Vascos (Baron de Rotschild - bom).
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