DEGUSTAÇÕES PROGRAMADAS 2004
VINHO #8: LUIGI BOSCA CABERNET SAUVIGNON 1991
A vinícola que hoje produz os vinhos Luigi Bosca foi fundada em 1901 por Leoncio Arizu, cidadão espanhol oriundo de Navarra e que se radicou em Mendoza em 1890. O lugar escolhido para instala-la foi o Vale de Vistalba, na região de Luján de Cuyo, zona que, por suas características, logrou obter a primeira "Denominação de Origem Controlada" das Américas.
"Vistalba", "La Puntilla", "Carrodilla" e "El Paraíso" são os quatro vinhedos de Leoncio Arizu, que somam mais de 400 hectares. No último deles, com 38 anos de idade, a 780 metros de altitude, localizado junto ao río Mendoza, se cultivam as uvas Cabernet Sauvignon, além de Pinot Noir, Syrah e Sauvignon Blanc. Condições climáticas excepcionais. O solo pedregoso e argiloso faz com que as videiras aprofundem suas raízes, em busca de água, o que dá ao vinho um caráter nervoso.
No caso particular deste vinho, a colheita foi realizada em 10/04/1991 e o engarrafamento em 10/02/1998. Ao longo desse período, o vinho estagiou por três anos em barris de carvalho. Teor alcoólico de 13%.
Este vinho nos proporcionou uma experiência interessante. Sendo já de idade avançada, deveríamos ter pensado em submete-lo previamente a uma decantação, mas, possivelmente por uma distração, não o fizemos e passamos a degusta-lo após um período relativamente curto.
Bela cor rubi, com alguns reflexos alaranjados. Boa limpidez. Inicialmente, não apresentava quase seus aromas, o que pareceu uma decepção. Mas mostrou um bom corpo e não evidenciava defeitos. À medida, porém, em que era degustado, lentamente, começou a ocorrer uma evolução muito rápida, ao longo da qual foi possível sentir, nitidamente, seus aromas pronunciados de defumados! O vinho ganhou em qualidade! Na avaliação global, foi considerado agradável, um bom vinho ainda, mas sentiu-se que já alcançou seu apogeu, talvez até começando a perder qualidade. Pontos: 85.
junho 14, 2004
DEGUSTAÇÕES PROGRAMADAS 2004
VINHO #7: ANGELICA ZAPATA CABERNET SAUVIGNON ALTA 1999
Este vinho foi produzido e engarrafado por Fincas Catena Zapata, a partir de uvas cultivadas em seus vinhedos localizados em Agrelo, Luján de Cuyo, uma sub-região de Mendoza, a maior e mais importante região vitivinícola da Argentina. São vinhedos com 18 anos de idade, ocupando 150 hectares, a uma altitude de 940 metros, ao pé da Cordilheira dos Andes, que produzem, preferencialmente, as castas Cabernet Sauvignon e Chardonnay.
A vinícola foi fundada por Domingo Catena e Angélica Zapata, que se casaram em 1934 e deram tradição ao empreendimento. Nicolas, o mais velho dos quatro filhos, tomou a seu cargo a condução da empresa e a dotou de equipamentos de alta tecnologia; o projeto objetivou possibilitar o manuseio o mais suave possível das uvas, de modo a preservar o espectro completo de seus aromas.
O nome do vinho é uma homenagem a Angélica, por sua permanente busca da perfeição. Possui um elevado teor alcoólico de 13,7%. De coloração rubi escura, profunda e homogênea, tem um belo brilho. Mostrou logo ser bastante encorpado. Seus aromas são suaves, juntando-se à madeira um certo toque de defumados. Na boca, confirmou o corpo robusto e os aromas, com taninos importantes. Final de boca agradável, com boa persistência. Muito bem estruturado, complexo, possui potencial para envelhecer por mais alguns anos. Pontos: 90.
VINHO #7: ANGELICA ZAPATA CABERNET SAUVIGNON ALTA 1999
Este vinho foi produzido e engarrafado por Fincas Catena Zapata, a partir de uvas cultivadas em seus vinhedos localizados em Agrelo, Luján de Cuyo, uma sub-região de Mendoza, a maior e mais importante região vitivinícola da Argentina. São vinhedos com 18 anos de idade, ocupando 150 hectares, a uma altitude de 940 metros, ao pé da Cordilheira dos Andes, que produzem, preferencialmente, as castas Cabernet Sauvignon e Chardonnay.
A vinícola foi fundada por Domingo Catena e Angélica Zapata, que se casaram em 1934 e deram tradição ao empreendimento. Nicolas, o mais velho dos quatro filhos, tomou a seu cargo a condução da empresa e a dotou de equipamentos de alta tecnologia; o projeto objetivou possibilitar o manuseio o mais suave possível das uvas, de modo a preservar o espectro completo de seus aromas.
O nome do vinho é uma homenagem a Angélica, por sua permanente busca da perfeição. Possui um elevado teor alcoólico de 13,7%. De coloração rubi escura, profunda e homogênea, tem um belo brilho. Mostrou logo ser bastante encorpado. Seus aromas são suaves, juntando-se à madeira um certo toque de defumados. Na boca, confirmou o corpo robusto e os aromas, com taninos importantes. Final de boca agradável, com boa persistência. Muito bem estruturado, complexo, possui potencial para envelhecer por mais alguns anos. Pontos: 90.
junho 04, 2004
DIA DO VINHO
A Serra Gaúcha está em clima de festa: no próximo domingo, dia 6 de junho, será comemorado, pela primeira vez, o Dia Estadual do Vinho.
A data foi instituída pelo Governo do Estado em dezembro de 2003 e resultou de uma idéia nascida na Irmandade dos Italianos, que reúne donos de restaurantes e churrascarias de Porto Alegre, Canoas e São Leopoldo.
O período de promoção do Dia, integrante do calendário de eventos do Rio Grande do Sul, foi definido com o intuito de marcar a chegada de produtos da nova safra ao mercado e também por ser uma época de poucas festas no circuito turístico.
Que esta data sirva não apenas para comemorar, mas, também, para ajudar a difundir entre os brasileiros o bom e salutar hábito de beber vinho regularmente.
A Serra Gaúcha está em clima de festa: no próximo domingo, dia 6 de junho, será comemorado, pela primeira vez, o Dia Estadual do Vinho.
A data foi instituída pelo Governo do Estado em dezembro de 2003 e resultou de uma idéia nascida na Irmandade dos Italianos, que reúne donos de restaurantes e churrascarias de Porto Alegre, Canoas e São Leopoldo.
O período de promoção do Dia, integrante do calendário de eventos do Rio Grande do Sul, foi definido com o intuito de marcar a chegada de produtos da nova safra ao mercado e também por ser uma época de poucas festas no circuito turístico.
Que esta data sirva não apenas para comemorar, mas, também, para ajudar a difundir entre os brasileiros o bom e salutar hábito de beber vinho regularmente.
junho 03, 2004
O PREÇO DOS VINHOS NOS RESTAURANTES
Todos sabemos que beber vinho nos restaurantes não custa barato. Mesmo quando se trata de um simples vinho de garrafão, servido em caneca. À primeira vista, pode parecer uma conseqüência do baixo consumo nacional, o que sugeriria ficarem os vinhos empoeirando nas prateleiras até um dia serem servidos. Mas, não será por isto. Veja-se o que ocorre em Portugal, país onde o hábito de beber está arraigado entre as pessoas. De acordo com comentários recentes no Fórum de Discussão, "os preços de venda habitualmente praticados (300% do preço de custo, que é já de si bem elevado) têm vindo cada vez mais a afastar os habituais e potenciais consumidores. Ainda segundo tais comentários, parece que ninguém quer tomar a iniciativa de os baixar para valores razoáveis. As desculpas são sempre as mesmas: a comida dá prejuízo, os custos de armazenamento dos vinhos são elevados, muitas das referências não têm a rotatividade necessária, etc, etc...."
E, no Brasil, quais seriam as justificativas?...
Todos sabemos que beber vinho nos restaurantes não custa barato. Mesmo quando se trata de um simples vinho de garrafão, servido em caneca. À primeira vista, pode parecer uma conseqüência do baixo consumo nacional, o que sugeriria ficarem os vinhos empoeirando nas prateleiras até um dia serem servidos. Mas, não será por isto. Veja-se o que ocorre em Portugal, país onde o hábito de beber está arraigado entre as pessoas. De acordo com comentários recentes no Fórum de Discussão, "os preços de venda habitualmente praticados (300% do preço de custo, que é já de si bem elevado) têm vindo cada vez mais a afastar os habituais e potenciais consumidores. Ainda segundo tais comentários, parece que ninguém quer tomar a iniciativa de os baixar para valores razoáveis. As desculpas são sempre as mesmas: a comida dá prejuízo, os custos de armazenamento dos vinhos são elevados, muitas das referências não têm a rotatividade necessária, etc, etc...."
E, no Brasil, quais seriam as justificativas?...
NOVOS VINHOS DA MIOLO
A Vinícola Miolo apresentou, em 31 de maio último, em São Paulo, três novos vinhos, produzidos com a assessoria do enólogo frances Michel Roland, contratado especialmente pela família para criar novos vinhos e melhorar os vinhedos. Trata-se de vinhos de safra 2003: Quinta do Seival, primeiro vinho da Miolo produzido com castas portuguesas cultivadas na região da Campanha, no Rio Grande do Sul; Cuvée Giuseppe, um corte de uvas Cabernet Sauvignon e Merlot, colhidas das parreiras no Vale dos Vinhedos; e Terranova Cabernet Shiraz,produzido no vale do São Francisco.
A Vinícola Miolo apresentou, em 31 de maio último, em São Paulo, três novos vinhos, produzidos com a assessoria do enólogo frances Michel Roland, contratado especialmente pela família para criar novos vinhos e melhorar os vinhedos. Trata-se de vinhos de safra 2003: Quinta do Seival, primeiro vinho da Miolo produzido com castas portuguesas cultivadas na região da Campanha, no Rio Grande do Sul; Cuvée Giuseppe, um corte de uvas Cabernet Sauvignon e Merlot, colhidas das parreiras no Vale dos Vinhedos; e Terranova Cabernet Shiraz,produzido no vale do São Francisco.
Assinar:
Postagens (Atom)