maio 27, 2008

B CRUX BLEND 2003



PRODUTOR
O. Fournier

VINHEDOS
La Consulta, Pareditas e El Cepillo (Valle de Uco, Mendoza), altitude de 1.100 m.

UVAS
Tempranillo (60%0, Malbec (20%), Merlot (10%) e Syrah (10%).

COLHEITA
De 5 a 20 de Abril, seleção das uvas na vinícola.

PROCESSO DE ELABORAÇÃO
Fermentação: Em tanques de aço inoxidável.
Maceração: 5 dias entre 6 e 8° C, depois continua por 28 dias.
Envelhecimento em barril: 12 meses em barris novos (80% franceses e 20% americanos).
Filtração: Não filtrado.

ANÁLISE TÉCNICA
Álcool: 14,5%
Acidez total: 4,8 g/l
pH: 3,7

DEGUSTAÇÃO
Recomenda-se decantar e servir à temperatura de 17ºC.

PRÊMIOS E MENÇÕES
91 pontos Wine Spectator.
Cinco estrelas Decanter Magazine (máximo).
Vinho do Mês Month Tom Cannavan
Selecionado por Lan Airlines para Classe Executiva.

FONTE: O. Fournier

COMENTÁRIOS NA WEB
This is an interesting, modestly priced (<$20), well-rated (91 points Wine Spectator) red blend from the Mendoza region of Argentina. It is a blend based on tempranillo, a bit unusual for the region, and includes malbec, merlot and syrah.

In the glass, the deep red wine is almost opaque up to about a quarter inch from the glass. Aromas pitch from the glass - somewhat high-pitched, angular and fruity, but still intense, with an oaky backbone. On the palate, there is a structured middle fruit with sturdy tannins, stingier in the front and more generous in the back. Layer and layer of flavor in the finish. I do believe this one could age for awhile to very good effect. Three stars out of five, with a plus for guts.

Here's what Wine Spectator said in giving it 91 points: "Very dark, but pure, with cassis and blackberry fruit layered with vanilla, mocha, mineral and tar notes. Long, dark, plush finish stays nicely focused, thanks to fine-grained tannins."
– Spirit of Wine

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“Mais um excelente vinho da O.Fournier. Esse assemblage (60% Tempranillo, 20% Malbec, 10% Merlot e 10% Syrah) apresentou uma cor rubi intensa, rico em matéria corante e um halo ligeiramente púrpura. Ao nariz, o bouquet é complexo e muito intenso. O leque de perfumes exala notas de frutas negras maduras, cedro, seguido por um sutil toque de especiarias como cravo. O cuidadoso processo de amadurecimento em barricas de carvalho (80% francês e 20% americano) só trouxe fineza ao vinho. Na boca é potente, caloroso, com taninos macios e uma boa acidez. Sem dúvida um vinho bem equilibrado. O retrogosto é prazeroso e persistente, sem exageros. A O. Fournier confirma com seu BCrux Blend toda sua capacidade para talhar vinhos com muita elegância, complexidade, concentração e, principalmente, fáceis para serem apreciados” - Qvinho.

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“Em Mendoza, essa vinícola só usa uvas de plantas e mais de 30 anos em seus vinhos de ponta, os das linhas B. Crux, A. Crux e O. Fournier (a qualidade e o preço vão subindo). Os produtos de plantas mais novas vão para as linhas mais simples, de nome Urban Uco, que podem ser bons, mas a ficam num nível consideravelmente inferior (e custam também muito menos, são mais par o dia-a-dia).

José Manuel Fournier, o dínamo dessa empresa, que largou uma mais do que promissora carreira de banqueiro para se dedicar aos vinhos, é um grande entusiasta, perfeccionista e não admite produtos de classe feitos com frutos de videiras novas em seus empreendimentos na Espanha (vinhos Spiga, de Ribera del Duero) e de Mendoza (Valle de Uco). Atualmente, ele está investindo em vinhedos antigos e plantando novos no Valle del aule e em San-Antonio Leyda, Chile.

Na Argentina, a O. Fournier concentra suas atividades no frio Valle de Uco, longe de Mendoza e mais perto dos Andes. Uma região de grande futuro, que vem atraindo grandes nomes da vinicultura mundial.

Selecionar videiras velhas, principalmente de Malbec, não chega a ser um problema na Argentina. A O. Fournier encontrou ainda vinhedos antigos de Tempranillo numa zona bastante fria (Chilecito), cujas uvas usa em seus vinhos.
Foi um privilégio provar os vinhos argentinos da O. Fournier ao lado de José Manuel Fournier e de seu enólogo- chefe, José Spisso, também um entusiasta detalhista.

Segundo eles, a safra de 2008 vai ser excelente. O ano começou muito mal, com chuvas, mas depois as coisas passaram a correr bem e os vinhos estão excelentes. Outras safras excepcionais que os consumidores devem procurar nos rótulos dos vinhos de Mendoza: 2006, 2005 e 2002.

Os vinhos provados na moderníssima e mais do que funcional bodega do Valle de Uco, que lembra um “disco voador tendo os Andes como fundo, confirmaram, de modo geral, a excelência dessas safras.

Alguns dos melhores tintos provados, todos potentes, concentrados, equilibrados com alta graduação alcoólica, talvez um pouco demais:

B. Crux 2002 - Corte de Tempranillo (60%); Malbec (20%) e Merlot (20%) de 3 zonas do Valle de Uco, com 12 meses em barricas, metade das quais novas). Aroma potente, com bom equilíbrio madeira e frutas. Algo floral. Complexo, encorpado e com taninos finos. (92/100 pontos).

B. Crux 2005 – Corte de Tempranillo (60%), Malbec (35%) e Syrah (5%). Um belo aroma, fresco, com algo de violeta, que deve ser originário da Malbec. Encorpado,e muito longo. Ficou impressão gostosa durante um bom tempo na boca. 14,5% de álcool. (92/100 pontos). – Saul Galvão

PREÇO
US$27,00 no Duty Free Shop de Buenos Aires.
R$107,30 nas lojas Lidador – RJ (safra 2001).

COMENTÁRIOS DE DEGUSTAÇÃO
Um vinho realmente muito interessante, que vale a pena experimentar, apesar do preço praticado em nosso comércio. Aroma intenso, remetendo a borra de café. Equilibrado e complexo, com um agradável final.

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