MONTEPULCIANO D´ABRUZZO
Este é um vinho de mesa tinto fino, seco, D.O.C., safra 2001, graduação alcoólica de 12% vol. Produzido pela Cantine Soldo, de Chiari, na Província de Brescia, Itália, com uvas Montepulciano. Apresenta uma coloração rubi escura, aroma agradável de madeira, não muito encorpado e com taninos acentuados. Bebemos e gostamos. É preciso levar em conta que se trata de um vinho de mesa, mas que carrega consigo uma denominação de origem responsável por uma variedade de vinhos de boa aceitação não apenas em seu país de origem mas fora dele, também. Nestes tempos em que o vinho nacional vem, também, subindo de preço, é sempre interessante contar com alternativas como essa.
agosto 29, 2002
agosto 28, 2002
QUEIJOS: REBLOCHON
O reblochon é um queijo não muito difundido no Brasil, que não tem a fama de um camembert ou um brie, mas que em sua terra natal se presta bem ao preparo de deliciosos pratos da culinária regional. Surgiu no século XVI na região de Savoie, a leste da França, próxima da Suíça. Sua história é curiosa: Fazendeiros de algumas regiões pagavam aluguel aos proprietários das terras na proporção do leite que tiravam. Os proprietários passavam o verão nas fazendas e controlavam a quantidade de leite recolhida. Passado o verão, eles iam embora e, então, os fazendeiros usavam de um artifício para reduzir suas contribuições: simplesmente deixavam de ordenhar as vacas por completo e, assim, ao final da tarde, voltavam para recolher o leite restante, operação esta que era chamada “reblocher”.
Recoberto por uma fina camada cremosa de cor branca e ligeiramente frutada, recomendado com vinhos como o Gamay e os de Savoie.
Um dos pratos típicos da cozinha de Savoie é a Tartiflette au Reblochon, uma torta preparada com batatas, cebolas, queijo reblochon e vinho branco, gratinada e servida quente, de sabor pronunciado e que é muito bem acompanhada por um vinho tinto seco e encorpado. Tivemos a oportunidade de experimenta-la em Annecy, cidade ao norte de Savoie e muito próxima de Genebra, na Suíça, conhecida como a “Veneza francesa”, pois é toda recortada por canais, alguns largos e navegáveis. Uma bela paisagem, com os Alpes ao fundo, que certamente contribui para aumentar o prazer, propiciando ainda uma agradável sensação de tranqüilidade.
O reblochon é um queijo não muito difundido no Brasil, que não tem a fama de um camembert ou um brie, mas que em sua terra natal se presta bem ao preparo de deliciosos pratos da culinária regional. Surgiu no século XVI na região de Savoie, a leste da França, próxima da Suíça. Sua história é curiosa: Fazendeiros de algumas regiões pagavam aluguel aos proprietários das terras na proporção do leite que tiravam. Os proprietários passavam o verão nas fazendas e controlavam a quantidade de leite recolhida. Passado o verão, eles iam embora e, então, os fazendeiros usavam de um artifício para reduzir suas contribuições: simplesmente deixavam de ordenhar as vacas por completo e, assim, ao final da tarde, voltavam para recolher o leite restante, operação esta que era chamada “reblocher”.
Recoberto por uma fina camada cremosa de cor branca e ligeiramente frutada, recomendado com vinhos como o Gamay e os de Savoie.
Um dos pratos típicos da cozinha de Savoie é a Tartiflette au Reblochon, uma torta preparada com batatas, cebolas, queijo reblochon e vinho branco, gratinada e servida quente, de sabor pronunciado e que é muito bem acompanhada por um vinho tinto seco e encorpado. Tivemos a oportunidade de experimenta-la em Annecy, cidade ao norte de Savoie e muito próxima de Genebra, na Suíça, conhecida como a “Veneza francesa”, pois é toda recortada por canais, alguns largos e navegáveis. Uma bela paisagem, com os Alpes ao fundo, que certamente contribui para aumentar o prazer, propiciando ainda uma agradável sensação de tranqüilidade.
agosto 27, 2002
QUEIJOS: BRIE
Outro queijo francês que merece ter sua história relembrada.
Raramente um queijo terá sido tão saudado e celebrado pelos poderosos. Com efeito, sua prestigiosa epopéia segue muito de perto a História da França. A cidade de Meaux lhe deu o nome porque em seu centro se situava o principal mercado de queijos da região.
A proximidade com a capital e, portanto, com a Corte Real – Paris estava a 40 km – colaborou muito para a reputação deste queijo. A Revolução fez dele o queijo do povo: um revolucionário gastrônomo declarava “O queijo de Brie, amado pelo rico e pelo pobre, pregava a igualdade antes mesmo que a gente a suspeitasse possível”. Queijo dos Reis, ele se tornou o rei dos queijos...
Suas longínquas origens, entretanto, permanecem desconhecidas. Supõe-se que ele já era largamente apreciado na Idade Média. Carlos Magno descobriu o Brie de Meaux por volta de 774 (“acabei de descobrir uma iguaria das mais deliciosas”).
O Brie de Meaux estava na mesa dos grandes: Blanche de Navarre, Condessa de Champagne, o enviou ao rei Philippe Auguste; Charles d´Orléans o oferecia às damas da corte à guisa de brindes; a Rainha Margot e Henri IV se deleitavam com ele. A lenda diz que os pendores gastronômicos de Louis XVI acabaram lhe custando a vida: a tormenta revolucionária o obrigou a fugir. No caminho, durante a parada em Varennes, perto de Meaux, ele resolveu degustar o famoso Brie: foi reconhecido, preso e guilhotinado algum tempo depois...
Em 1815, trinta Embaixadores de países europeus se reuniram em Viena, para determinar as fronteiras da Europa após as guerras deflagradas por Napoleão, derrotado em Waterloo. Nos momentos de lazer, acabaram organizando um concurso para degustação de queijos. Competindo com concorrentes famosos, como Gouda, Stilton e Parmesan, o Brie saiu vencedor e foi declarado “!Príncipe dos queijos e o número um das sobremesas”.
De contextura untuosa, cor amarelo pálido, casca esbranquiçada e leve gosto de avelãs. Harmoniza com vinhos tintos como Cotes-du-Rhône, Saint0Emilion e Pinot Noir.
Outro queijo francês que merece ter sua história relembrada.
Raramente um queijo terá sido tão saudado e celebrado pelos poderosos. Com efeito, sua prestigiosa epopéia segue muito de perto a História da França. A cidade de Meaux lhe deu o nome porque em seu centro se situava o principal mercado de queijos da região.
A proximidade com a capital e, portanto, com a Corte Real – Paris estava a 40 km – colaborou muito para a reputação deste queijo. A Revolução fez dele o queijo do povo: um revolucionário gastrônomo declarava “O queijo de Brie, amado pelo rico e pelo pobre, pregava a igualdade antes mesmo que a gente a suspeitasse possível”. Queijo dos Reis, ele se tornou o rei dos queijos...
Suas longínquas origens, entretanto, permanecem desconhecidas. Supõe-se que ele já era largamente apreciado na Idade Média. Carlos Magno descobriu o Brie de Meaux por volta de 774 (“acabei de descobrir uma iguaria das mais deliciosas”).
O Brie de Meaux estava na mesa dos grandes: Blanche de Navarre, Condessa de Champagne, o enviou ao rei Philippe Auguste; Charles d´Orléans o oferecia às damas da corte à guisa de brindes; a Rainha Margot e Henri IV se deleitavam com ele. A lenda diz que os pendores gastronômicos de Louis XVI acabaram lhe custando a vida: a tormenta revolucionária o obrigou a fugir. No caminho, durante a parada em Varennes, perto de Meaux, ele resolveu degustar o famoso Brie: foi reconhecido, preso e guilhotinado algum tempo depois...
Em 1815, trinta Embaixadores de países europeus se reuniram em Viena, para determinar as fronteiras da Europa após as guerras deflagradas por Napoleão, derrotado em Waterloo. Nos momentos de lazer, acabaram organizando um concurso para degustação de queijos. Competindo com concorrentes famosos, como Gouda, Stilton e Parmesan, o Brie saiu vencedor e foi declarado “!Príncipe dos queijos e o número um das sobremesas”.
De contextura untuosa, cor amarelo pálido, casca esbranquiçada e leve gosto de avelãs. Harmoniza com vinhos tintos como Cotes-du-Rhône, Saint0Emilion e Pinot Noir.
QUEIJOS: ROQUEFORT
Um outro bem conhecido queijo francês, bom acompanhante numa degustação de vinhos, é o roquefort. Vamos a um breve relato de sua história. Conta a lenda que um pequeno pastor teria esquecido um pedaço de queijo de leite de ovelhas e algumas fatias de pão de centeio em seu aprisco. Quando voltou, três meses mais tarde, percebeu que o queijo estava coberto de veias esverdeadas, que davam ao mesmo uma aparência de mármore. Em seguida, ele renovou a experiência, colaborando, assim, de alguma forma, para a criação do Penicillium roqueforti.
O processo de fabricação do roquefort, que segue métodos imutáveis, dura sete meses, passando por diversas etapas, em muitas das quais segredos permanecem bem guardados e são transmitidos de geração a geração. Particularmente, a fase de impregnação dos esporos de Penicillium é executada com técnicas que beiram a alquimia.
A natureza cumpre um papem importantíssimo, ímpar, na produção do queijo. No seio de um imenso maciço rochoso, sob o planalto de Combalou, existem cavernas naturais, originárias do período jurássico, utilizadas em nossos dias para o envelhecimento e a maturação do roquefort. Essas cavernas possuem fendas que agem como chaminés e transportam o ar carregado de Penicillium; este, durante o processo de colocação no ponto, confere um caráter único ao roquefort, um sabor incomparável, num verdadeiro milagre da natureza. (Nessas aberturas a temperatura se situa entre 9 e 12 graus Celsius, enquanto a umidade é muito elevada, próxima da saturação. Por conta disto, as cavernas respiram permanentemente).
Vale ainda dizer que a história do roquefort é bastante antiga, pois desde o século VIII existem citações sobre ele. O rei Carlos Magno (742/814), por exemplo, o havia elegido seu queijo favorito.
É um queijo forte, que acompanha melhor vinhos tintos como Merlot e Cabernet e brancos do tipo Pinot. Precisa ser conservado entre 4 e 6 graus Celsius.
Um outro bem conhecido queijo francês, bom acompanhante numa degustação de vinhos, é o roquefort. Vamos a um breve relato de sua história. Conta a lenda que um pequeno pastor teria esquecido um pedaço de queijo de leite de ovelhas e algumas fatias de pão de centeio em seu aprisco. Quando voltou, três meses mais tarde, percebeu que o queijo estava coberto de veias esverdeadas, que davam ao mesmo uma aparência de mármore. Em seguida, ele renovou a experiência, colaborando, assim, de alguma forma, para a criação do Penicillium roqueforti.
O processo de fabricação do roquefort, que segue métodos imutáveis, dura sete meses, passando por diversas etapas, em muitas das quais segredos permanecem bem guardados e são transmitidos de geração a geração. Particularmente, a fase de impregnação dos esporos de Penicillium é executada com técnicas que beiram a alquimia.
A natureza cumpre um papem importantíssimo, ímpar, na produção do queijo. No seio de um imenso maciço rochoso, sob o planalto de Combalou, existem cavernas naturais, originárias do período jurássico, utilizadas em nossos dias para o envelhecimento e a maturação do roquefort. Essas cavernas possuem fendas que agem como chaminés e transportam o ar carregado de Penicillium; este, durante o processo de colocação no ponto, confere um caráter único ao roquefort, um sabor incomparável, num verdadeiro milagre da natureza. (Nessas aberturas a temperatura se situa entre 9 e 12 graus Celsius, enquanto a umidade é muito elevada, próxima da saturação. Por conta disto, as cavernas respiram permanentemente).
Vale ainda dizer que a história do roquefort é bastante antiga, pois desde o século VIII existem citações sobre ele. O rei Carlos Magno (742/814), por exemplo, o havia elegido seu queijo favorito.
É um queijo forte, que acompanha melhor vinhos tintos como Merlot e Cabernet e brancos do tipo Pinot. Precisa ser conservado entre 4 e 6 graus Celsius.
agosto 25, 2002
QUEIJOS: CAMEMBERT
Queijos são excelente complemento em uma degustação e, quando bem harmonizados, podem torna-la muito prazerosa. Dentre os muitos e saborosos tipos existentes, gostaríamos de falar um pouquinho sobre o Camembert, um queijo de aroma e gosto bastante pronunciados, mundialmente famoso.
Sua história se inicia ao final do século XVIII, na localidade francesa de Beaunoncel, na Normandia, onde uma senhora de nome Marie Harel decidiu pela criação de um novo tipo de queijo, ao qual deu o nome de sua terra natal, Camembert. Ela teria recebido de um padre católico o “segredo” de sua fabricação. E tudo isto aconteceu por conta da Revolução Francesa, em 1789. Sim, porque, naquela ocasião, todos os padres católicos franceses eram obrigados a jurar fidelidade à nova República; aqueles que não o faziam eram executados ou exilados. Alguns deles preferiram se deslocar para o campo, em busca de dias melhores. E foi em outubro de 1790 que o Abade Charles-Jean Bonvoust pediu asilo à sra. Harel e, em reconhecimento, ensinou-lhe tal “segredo”
Em meados do século XiX, com a chegada da estrada de ferro, os queijos de Camembert alcançaram os mercados de Paris e de toda a França. Em 1890, a hoje bem conhecida embalagem redonda foi inventada e os queijos Camembert partiram para conquistar todo o mundo.
A fabricação de um queijo Camembert toma tempo: cerca de três semanas. O Camembert tradicional é fabricado com leite fresco de vacas da Normandia, que contém bastantes matérias graxas e é rico em proteinas e vitaminas.
O boom do Camembert veio mesmo a acontecer nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial, de 1914 a 1918, quando foi incluído na ração dos combatentes e se transformou em mito nacional. Já no início do século XX, o americano Joseph Knirim descobriu as propriedades benéficas do Camembert para os males do estômago e o fez atravessar o Atlântico.
O Camembert pode ser consumido durante todo o ano, sem que suas características sofram alterações; no entanto, ele se torna bem melhor na primavera européia, quando se fabrica o melhor leite.Conserva-se muito bem em temperaturas de 5 a 10 graus Celsius, mas deve ser consumido entre 18 e 20 graus.
Devido a seu gosto acentuado, deve ser servido com vinhos tintos com um pouco de taninos e bastante jovens.
Queijos são excelente complemento em uma degustação e, quando bem harmonizados, podem torna-la muito prazerosa. Dentre os muitos e saborosos tipos existentes, gostaríamos de falar um pouquinho sobre o Camembert, um queijo de aroma e gosto bastante pronunciados, mundialmente famoso.
Sua história se inicia ao final do século XVIII, na localidade francesa de Beaunoncel, na Normandia, onde uma senhora de nome Marie Harel decidiu pela criação de um novo tipo de queijo, ao qual deu o nome de sua terra natal, Camembert. Ela teria recebido de um padre católico o “segredo” de sua fabricação. E tudo isto aconteceu por conta da Revolução Francesa, em 1789. Sim, porque, naquela ocasião, todos os padres católicos franceses eram obrigados a jurar fidelidade à nova República; aqueles que não o faziam eram executados ou exilados. Alguns deles preferiram se deslocar para o campo, em busca de dias melhores. E foi em outubro de 1790 que o Abade Charles-Jean Bonvoust pediu asilo à sra. Harel e, em reconhecimento, ensinou-lhe tal “segredo”
Em meados do século XiX, com a chegada da estrada de ferro, os queijos de Camembert alcançaram os mercados de Paris e de toda a França. Em 1890, a hoje bem conhecida embalagem redonda foi inventada e os queijos Camembert partiram para conquistar todo o mundo.
A fabricação de um queijo Camembert toma tempo: cerca de três semanas. O Camembert tradicional é fabricado com leite fresco de vacas da Normandia, que contém bastantes matérias graxas e é rico em proteinas e vitaminas.
O boom do Camembert veio mesmo a acontecer nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial, de 1914 a 1918, quando foi incluído na ração dos combatentes e se transformou em mito nacional. Já no início do século XX, o americano Joseph Knirim descobriu as propriedades benéficas do Camembert para os males do estômago e o fez atravessar o Atlântico.
O Camembert pode ser consumido durante todo o ano, sem que suas características sofram alterações; no entanto, ele se torna bem melhor na primavera européia, quando se fabrica o melhor leite.Conserva-se muito bem em temperaturas de 5 a 10 graus Celsius, mas deve ser consumido entre 18 e 20 graus.
Devido a seu gosto acentuado, deve ser servido com vinhos tintos com um pouco de taninos e bastante jovens.
agosto 15, 2002
TOJAL, UM TINTO PORTUGUÊS
Uma idéia interessante, quando se vai aos supermercados, é dar uma passada pelo balcão de vinhos, pesquisando preços e eventuais promoções. Foi assim que um dia desses descobrimos o tinto português Tojal, a um preço razoável, e decidimos experimenta-lo.
Trata-se de um vinho de mesa, seco, safra de 19899, com 12% de graduação alcoólica, de castas não indicadas, produzido na região do Douro (DOC).
Vale aqui recordar que a região do Douro se situa a nordeste de Portugal, e se estende pelo vale do rio de mesmo nome e seus afluentes; historicamente, sua importância reside no fato de haver sido a primeira Região Demarcada dos vinhos modernos, criada em 1755 por um decreto do Marquês de Pombal.
A região do Douro é famosa pelos ótimos vinhos que produz, com destaque para as castas Aragonez e Malvasia Periquita, mais a tradicional Touriga Nacional. Também se sobressai pela produção do vinho do Porto, por muitos enólogos considerado o vinho mais rico do mundo.
Mas, voltando ao vinho, engarrafado em Mealhada pela Sociedade Agrícola e Comercial dos Vinhos Messias, notamos seu aroma ligeiramente frutado e também com um pouco da madeira. De pouco corpo, ao degusta-lo não nos sentimos propriamente enlevados, mas o bebemos como um vinho de mesa razoável.
Uma idéia interessante, quando se vai aos supermercados, é dar uma passada pelo balcão de vinhos, pesquisando preços e eventuais promoções. Foi assim que um dia desses descobrimos o tinto português Tojal, a um preço razoável, e decidimos experimenta-lo.
Trata-se de um vinho de mesa, seco, safra de 19899, com 12% de graduação alcoólica, de castas não indicadas, produzido na região do Douro (DOC).
Vale aqui recordar que a região do Douro se situa a nordeste de Portugal, e se estende pelo vale do rio de mesmo nome e seus afluentes; historicamente, sua importância reside no fato de haver sido a primeira Região Demarcada dos vinhos modernos, criada em 1755 por um decreto do Marquês de Pombal.
A região do Douro é famosa pelos ótimos vinhos que produz, com destaque para as castas Aragonez e Malvasia Periquita, mais a tradicional Touriga Nacional. Também se sobressai pela produção do vinho do Porto, por muitos enólogos considerado o vinho mais rico do mundo.
Mas, voltando ao vinho, engarrafado em Mealhada pela Sociedade Agrícola e Comercial dos Vinhos Messias, notamos seu aroma ligeiramente frutado e também com um pouco da madeira. De pouco corpo, ao degusta-lo não nos sentimos propriamente enlevados, mas o bebemos como um vinho de mesa razoável.
agosto 07, 2002
LOVARA MERLOT
A Lovara é marca registrada de Bentec Ltda. – Divisão Vinícola, estabelecida em Bento Gonçalves, RS, no Vale dos Vinhedos. Essa indústria remonta aos primórdios da imigração italiana, iniciada em 1875, e teve como precursores membros das famílias Bernadetti, Tecchio e Farma, originários de Lovara e de Montevecchio Magiore.
A Bentec produz as variedades Cabernet Sauvignon, Merlot, Chardonnay e Riesling, todos vinhos varietais,nobres e superiores; produz, ainda, os espumantes Brut (Champagne), Asti e Vecchia Giappa.
Seus vinhos são detentores de inúmeros prêmios, com medalhas de ouro e prata, em eventos nacionais e internacionais, notadamente o Cabernet Sauvignon.
Degustamos, pela primeira vez, o tinto seco Merlot, safra 2000 e graduação alcoólica de 12% vol. Notamos, desde logo, sua coloração intensa, rubi, e seu bouquet frutado, com a presença agradável da madeira, sentida também ao paladar. Não é muito encorpado, mas apreciamos bastante. Certamente, com um pouco mais de envelhecimento, atenuará os taninos e ficará mais aplainado. E seu preço de mercado é inferior a R!$15,00, o que o torna interessante.
A Lovara é marca registrada de Bentec Ltda. – Divisão Vinícola, estabelecida em Bento Gonçalves, RS, no Vale dos Vinhedos. Essa indústria remonta aos primórdios da imigração italiana, iniciada em 1875, e teve como precursores membros das famílias Bernadetti, Tecchio e Farma, originários de Lovara e de Montevecchio Magiore.
A Bentec produz as variedades Cabernet Sauvignon, Merlot, Chardonnay e Riesling, todos vinhos varietais,nobres e superiores; produz, ainda, os espumantes Brut (Champagne), Asti e Vecchia Giappa.
Seus vinhos são detentores de inúmeros prêmios, com medalhas de ouro e prata, em eventos nacionais e internacionais, notadamente o Cabernet Sauvignon.
Degustamos, pela primeira vez, o tinto seco Merlot, safra 2000 e graduação alcoólica de 12% vol. Notamos, desde logo, sua coloração intensa, rubi, e seu bouquet frutado, com a presença agradável da madeira, sentida também ao paladar. Não é muito encorpado, mas apreciamos bastante. Certamente, com um pouco mais de envelhecimento, atenuará os taninos e ficará mais aplainado. E seu preço de mercado é inferior a R!$15,00, o que o torna interessante.
agosto 01, 2002
UM TINTO ITALIANO, PARA VARIAR
Há cerca de três meses, experimentamos um tinto italiano denominado Salice Salentino e aqui demos nossas impressões. Agora, degustamos um outro, do mesmo fabricante (Vinícola Rocca), de nome Salento (Indicazione Geografica Tipica), safra 2001 e graduação alcoólica de 12% vol. Como da vez anterior, sabíamos haver comprado um vinho de mesa, simples, sem grandes pretensões, mas o que nos animou, mesmo, foi seu preço, abaixo da casa dos R$10,00. Nesta época de dólar nas alturas, é preciso tomar cuidado para evitar desembolsos expressivos. Como o objetivo era saborear um vinho junto às refeições, acreditamos que não foi uma escolha errada.
Pouco encorpado, muito jovem, mas com um leve aroma de madeira, o que não deixou de ser agradável. É uma dica razoável.
Há cerca de três meses, experimentamos um tinto italiano denominado Salice Salentino e aqui demos nossas impressões. Agora, degustamos um outro, do mesmo fabricante (Vinícola Rocca), de nome Salento (Indicazione Geografica Tipica), safra 2001 e graduação alcoólica de 12% vol. Como da vez anterior, sabíamos haver comprado um vinho de mesa, simples, sem grandes pretensões, mas o que nos animou, mesmo, foi seu preço, abaixo da casa dos R$10,00. Nesta época de dólar nas alturas, é preciso tomar cuidado para evitar desembolsos expressivos. Como o objetivo era saborear um vinho junto às refeições, acreditamos que não foi uma escolha errada.
Pouco encorpado, muito jovem, mas com um leve aroma de madeira, o que não deixou de ser agradável. É uma dica razoável.
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