fevereiro 17, 2005

MOZART: O GÊNIO E O VINHO
Mozart, bom jogador de bilhar e expert na arte de degustar tintos e brancos, dizia que era muito fácil saber, antes de bebê-lo, se o vinho era bom ou não. “Tudo depende do ouvido”, afirmava. “Os vinhos têm gêneros, como a música”, explicava ele. “Há brancos que são uma sinfonia e tintos que se assemelham a um quarteto de cordas. Muitos vinhos são solistas e outros apenas sabem compor duos ou trios. É preciso saber escutar o que dizem os vinhos ao saírem da garrafa. Os melhores são os que, ao caírem na taça, entoam uma ária de soprano.” Referia-se às notas agudas que produzem certos vinhos ao serem servidos.
Em se tratando do grande mestre, tais observações transcendem os limites do corriqueiro, para transformarem-se em ensinamentos. Que tal aguçar os ouvidos na hora de servir um vinho?

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