outubro 13, 2002

ROMANÉE-CONTI – UM PRAZER PARA POUCOS
A eleição para presidente da República, no Brasil, acabou trazendo à evidência um dos mais famosos (e caros) vinhos do mundo. Sim, porque um dos candidatos, Lula, quando em visita ao Rio de Janeiro, teve a chance de degustar nada mais nada menos que um Romanée-Conti, proeza que não está ao alcance da maioria dos apreciadores de vinhos. O fato chegou às páginas dos jornais e mereceu uma nota na coluna de Márcia Peltier, do Jornal do Brasil, neste domingo. Foi de lá que tiramos algumas informações que nos pareceram interessantes, descaracterizando qualquer conotação política.
O Romanée-Conti é produzido na Cote d´Or, na Borgonha, num terreno privilegiado, onde as características do solo se harmonizam com perfeição às condições topográficas, à altitude e à insolação permanente. A história desse vinho remete ao século XI, e seu nome foi uma homenagem ao imperador romano Marco Aurélio. Em 1760, a empresa foi comprada por Conti, general e conselheiro de Luís XV. Veio a Revolução Francesa, a empresa foi desapropriada, passou por vários donos, até que em 1947 foi adquirida por Aubert de Villaine, seu atual proprietário.
A empresa comercializa apenas 6000 garrafas por ano, vendidas a preços elevadíssimos. Para se ter uma idéia, a garrafa aberta para Lula, que era da safra de 1997, ainda muito jovem, custou R$2500,00 (mais de US$600, ao câmbio atual). Realmente, um privilégio para poucos.

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