PERSONALIDADE DOS CONSUMIDORES DE VINHO
Os consumidores de vinho são mais reservados e preocupados com a saúde que os grandes bebedores de cerveja. É o que aponta uma recente investigação, com base científica, realizada no Winnipeg, Canadá. Em outras palavras, a personalidade do consumidor de álcool depende do tipo de bebida habitualmente tomada.
O estudo, realizado pela Unidade de Investigação de Álcool e Tabaco da Universidade de Manitoba, detectou traços psicológicos distintos entre 1252 aficionados de cerveja, vinho e outras bebidas. Utilizando questionários detalhados e entrevistas, percebeu-se que 202 preferiam o vinho, 340 a cerveja e 542, outras bebidas.
Os resultados indicaram que os bebedores de cerveja seriam muito mais extrovertidos e impulsivos que os de vinho, ficando os consumidores de outras bebidas entre essas duas categorias. Inclusive, o estilo de vida de cada um desses grupos é um fator a ser considerado: os que preferem o vinho podem ser mais sofisticados e preocupados com a saúde, possuir hábitos alimentares saudáveis e praticar exercícios; os que bebem cerveja são mais propensos a ficar sentados em um bar.
Os bebedores de vinho foram os de mais baixas pontuações em força de personalidade e busca de sensações, ao contrário dos que preferem a cerveja, o que, para estes últimos, seria um fator de risco de problemas cardíacos.
O estudo apontou também que as diferenças de personalidade entre esses grupos podem estar relacionadas em parte a dados demográficos, já que os consumidores de vinho tendem a ser mais velhos, cultos, de maioria feminina, casados, ao passo que os bebedores de cerveja são homens jovens, menos cultos e solteiros.
Uma nota: Ao noticiarmos esses resultados, não temos a menor intenção de traçar paralelos ou fazer comentários jocosos entre quem bebe vinho ou cerveja. Consideramos, apenas, tratar-se de informações curiosas, procedentes de um país altamente desenvolvido, que podem despertar a atenção de leitores. Neste site se fala de vinho, mas nada temos contra a cerveja, por sinal, uma grande e gostosa bebida! (Fonte: Chilevinos, 30/10/03)
outubro 31, 2003
outubro 30, 2003
CHILE - OS FAVORITOS DO PÚBLICO
Realizou-se entre os dias 24 e 26 de setembro passado, no Hotel Plaza San Francisco, o "IX Encuentro Vinos de Chile 2003". A par da participação de 40 vinícolas, o evento deste ano inovou em uma característica: a seção "Favoritos do Público".
Segundo os organizadores, o número de participantes foi superior aos mil do ano anterior.
Em uma prova cega, aberta a todos, cada um degustou três de uma série de 20 vinhos selecionados por Alejandro Farias, sommelier e Gerente de Alimentos e Bebidas do Hotel, e Eugenio García, o Melhor Sommelier do Chile 2003. Ao final, um varietal e um reserva conquistaram a preferência do público.
A Viña Veramonte foi agraciada pelo seu "Veramonte Sauvignon Blanc 2003". E a Viña Morandé se destacou pelo seu "Terraum Carmenère 2002". As premiações aconteceram no encerramento do evento. (Fonte: Chilevinos, 29/09/03)
Realizou-se entre os dias 24 e 26 de setembro passado, no Hotel Plaza San Francisco, o "IX Encuentro Vinos de Chile 2003". A par da participação de 40 vinícolas, o evento deste ano inovou em uma característica: a seção "Favoritos do Público".
Segundo os organizadores, o número de participantes foi superior aos mil do ano anterior.
Em uma prova cega, aberta a todos, cada um degustou três de uma série de 20 vinhos selecionados por Alejandro Farias, sommelier e Gerente de Alimentos e Bebidas do Hotel, e Eugenio García, o Melhor Sommelier do Chile 2003. Ao final, um varietal e um reserva conquistaram a preferência do público.
A Viña Veramonte foi agraciada pelo seu "Veramonte Sauvignon Blanc 2003". E a Viña Morandé se destacou pelo seu "Terraum Carmenère 2002". As premiações aconteceram no encerramento do evento. (Fonte: Chilevinos, 29/09/03)
CHILE, SEDE DO NOVO MUNDO
Nos próximos dias 6 e 7 de novembro se realizará no Chile uma reunião promovida pelo World Wine Trade Group (WWTG), sob a denominação de New World Wine. Estarão presentes delegações da Austrália, Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia, África do Sul, Argentina e Chile, os sete países que, há quatro anos, também no Chile, constituíram o grupo New World Wine e se tornaram uma "pedra no sapato" para o chamado Velho Mundo. Estarão presentes delegações dos setores públicos de todos esses países. Participarão, ainda, como convidados especiais, México e Uruguai, candidatos a integrar o grupo em futuro próximo.
Nessa reunião, espera-se firmar alguns acordos que já vêm sendo discutidos há dois anos, dentre os quais um dos mais relevantes é o da harmonização dos rótulos. O objetivo é que todos os países membros entendam as legendas e exijam o mesmo. No rótulo deverão aparecer, em todos os países: a confirmação de que o produto se chama vinho; a origem; o teor alcoólico; o volume engarrafado. A inclusão de outras informações, como a variedade das uvas ou o "terroir", fica por conta de cada país.
Uma das características desse grupo é ser uma das poucas instâncias no mundo onde os setores público e privado trabalham juntos e sem problemas.
Pena que o Brasil não vá participar desse encontro, nem ao menos como simples ouvinte... (Fonte: Chilevinos, 29/10/03)
Nos próximos dias 6 e 7 de novembro se realizará no Chile uma reunião promovida pelo World Wine Trade Group (WWTG), sob a denominação de New World Wine. Estarão presentes delegações da Austrália, Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia, África do Sul, Argentina e Chile, os sete países que, há quatro anos, também no Chile, constituíram o grupo New World Wine e se tornaram uma "pedra no sapato" para o chamado Velho Mundo. Estarão presentes delegações dos setores públicos de todos esses países. Participarão, ainda, como convidados especiais, México e Uruguai, candidatos a integrar o grupo em futuro próximo.
Nessa reunião, espera-se firmar alguns acordos que já vêm sendo discutidos há dois anos, dentre os quais um dos mais relevantes é o da harmonização dos rótulos. O objetivo é que todos os países membros entendam as legendas e exijam o mesmo. No rótulo deverão aparecer, em todos os países: a confirmação de que o produto se chama vinho; a origem; o teor alcoólico; o volume engarrafado. A inclusão de outras informações, como a variedade das uvas ou o "terroir", fica por conta de cada país.
Uma das características desse grupo é ser uma das poucas instâncias no mundo onde os setores público e privado trabalham juntos e sem problemas.
Pena que o Brasil não vá participar desse encontro, nem ao menos como simples ouvinte... (Fonte: Chilevinos, 29/10/03)
outubro 21, 2003
BOA NOVA DO CHILE: TRIPLE C
Nosso bom e dileto amigo, o Senhor de Morro Grande, retornando de recente viagem ao Chile, convidou-nos para degustar um vinho que trouxe na bagagem, motivado pelas elogiosas referências que colheu de entendidos locais. Trata-se do Triple C, elaborado pela conhecida Viña Santa Rita em seus vinhedos no Estado de Alto Jahuel, no Valle del Maipo (Denominação de Origem).
E essa degustação ocorreu numa noite de temperatura bastante agradável, na varanda de sua aprazível residência na Zona da Mata, em Minas Gerais. Antes, porém, de fazermos nossos comentários, vale repassar algumas informações colhidas em fontes chilenas.
Segundo a Viña Santa Rita, o Triple C combina o melhor do Velho e Novo Mundos: a elegância de variedades de uvas tradicionais e as modernas técnicas de produção. É um blend de uvas Cabernet Franc (55%), Cabernet Sauvignon (30%) e Carmenère (15%), cultivadas em um "terroir" extraordinário, localizado bem no coração do Valle del Maipo e ao lado da Cordilheira dos Andes. É um vinho muito novo, cuja primeira colheita se deu em março de 1999, que passou por um armazenamento de 14 meses em barricas novas de carvalho francês, seguindo-se o engarrafamento em 2 de fevereiro de 2001. Seu teor alcoólico é bastante elevado - 14,5% - e o potencial de envelhecimento é de 8 anos.
Mas as melhores referências ao Triple C foram encontradas em artigo publicado na Revista chilena Qué Pasa, edição de 05 de setembro de 2003, assinado por César Fredes e sob o título "Triple C, uma verdadeira jóia". As primeiras palavras do articulista definem este vinho como "realmente soberbo, elaborado com o objetivo de qualidade extrema". Em poucas palavras, um vinho que "o comum dos mortais poderia definir, primeiro, como muito rico e, em seguida, como impressionante".
Segundo Fredes, é um vinho que "impressionará os aficionados e fascinará, logicamente, a quase todos os profissionais e eruditos que venham a prova-lo". Encerrando seus comentários, Fredes afirma que o preço de 25000 pesos (cerca de US$37, no Chile) será muito bem pago. "Um vinho que dará o que falar".
Bem, depois de tão elogiosos comentários, sentimo-nos com uma grande responsabilidade em emitir nossas opiniões. Mas, deixando a avaliação mais detalhada e aprofundada para os verdadeiramente entendidos, começaríamos dizendo que o que mais nos impressionou, de imediato, foi sua coloração rubi intensa, homogênea, muito bonita. Ao agitar da taça, percebe-se um "colar" amplo, com "lágrimas" em abundância. Ao nariz, mostrou um aroma delicado e harmonioso de madeira e frutos vermelhos, que nos dava vontade de experimentar por várias vezes. Mas a grande revelação veio ao prova-lo e sentir a plenitude e a persistência, o ótimo corpo; e - surpresa - apesar do elevado teor alcoólico, quase não sentimos o seu efeito.
A degustação foi acompanhada por um queijo parmesão fresco, que se mostrou muito harmonioso com o vinho.
Em suma, na nossa modesta opinião, trata-se de um vinho muito bom, que deverá ficar ainda melhor se guardado por mais alguns anos. E àqueles que se dispuserem a desembolsar algo possivelmente entre R$250 e R$300 por uma garrafa aqui no Brasil não exitaríamos em sugerir que o façam.
Nosso bom e dileto amigo, o Senhor de Morro Grande, retornando de recente viagem ao Chile, convidou-nos para degustar um vinho que trouxe na bagagem, motivado pelas elogiosas referências que colheu de entendidos locais. Trata-se do Triple C, elaborado pela conhecida Viña Santa Rita em seus vinhedos no Estado de Alto Jahuel, no Valle del Maipo (Denominação de Origem).
E essa degustação ocorreu numa noite de temperatura bastante agradável, na varanda de sua aprazível residência na Zona da Mata, em Minas Gerais. Antes, porém, de fazermos nossos comentários, vale repassar algumas informações colhidas em fontes chilenas.
Segundo a Viña Santa Rita, o Triple C combina o melhor do Velho e Novo Mundos: a elegância de variedades de uvas tradicionais e as modernas técnicas de produção. É um blend de uvas Cabernet Franc (55%), Cabernet Sauvignon (30%) e Carmenère (15%), cultivadas em um "terroir" extraordinário, localizado bem no coração do Valle del Maipo e ao lado da Cordilheira dos Andes. É um vinho muito novo, cuja primeira colheita se deu em março de 1999, que passou por um armazenamento de 14 meses em barricas novas de carvalho francês, seguindo-se o engarrafamento em 2 de fevereiro de 2001. Seu teor alcoólico é bastante elevado - 14,5% - e o potencial de envelhecimento é de 8 anos.
Mas as melhores referências ao Triple C foram encontradas em artigo publicado na Revista chilena Qué Pasa, edição de 05 de setembro de 2003, assinado por César Fredes e sob o título "Triple C, uma verdadeira jóia". As primeiras palavras do articulista definem este vinho como "realmente soberbo, elaborado com o objetivo de qualidade extrema". Em poucas palavras, um vinho que "o comum dos mortais poderia definir, primeiro, como muito rico e, em seguida, como impressionante".
Segundo Fredes, é um vinho que "impressionará os aficionados e fascinará, logicamente, a quase todos os profissionais e eruditos que venham a prova-lo". Encerrando seus comentários, Fredes afirma que o preço de 25000 pesos (cerca de US$37, no Chile) será muito bem pago. "Um vinho que dará o que falar".
Bem, depois de tão elogiosos comentários, sentimo-nos com uma grande responsabilidade em emitir nossas opiniões. Mas, deixando a avaliação mais detalhada e aprofundada para os verdadeiramente entendidos, começaríamos dizendo que o que mais nos impressionou, de imediato, foi sua coloração rubi intensa, homogênea, muito bonita. Ao agitar da taça, percebe-se um "colar" amplo, com "lágrimas" em abundância. Ao nariz, mostrou um aroma delicado e harmonioso de madeira e frutos vermelhos, que nos dava vontade de experimentar por várias vezes. Mas a grande revelação veio ao prova-lo e sentir a plenitude e a persistência, o ótimo corpo; e - surpresa - apesar do elevado teor alcoólico, quase não sentimos o seu efeito.
A degustação foi acompanhada por um queijo parmesão fresco, que se mostrou muito harmonioso com o vinho.
Em suma, na nossa modesta opinião, trata-se de um vinho muito bom, que deverá ficar ainda melhor se guardado por mais alguns anos. E àqueles que se dispuserem a desembolsar algo possivelmente entre R$250 e R$300 por uma garrafa aqui no Brasil não exitaríamos em sugerir que o façam.
outubro 08, 2003
VINHO DE SOBREMESA
A refeição terminou, chegou a hora da sobremesa. Que tal beber um vinho? Muita gente nem pensaria, pois este é um hábito pouco difundido entre nós. Na verdade, a combinação é perfeitamente válida, apenas é preciso escolher adequadamente o vinho e isto irá depender, basicamente, da sobremesa servida.
Por exemplo, para doces, em geral, experimente um vinho branco, naturalmente...doce. Com frutas, a escolha adequada recai em um espumante demi-sec ou mesmo extra-dry. Por outro lado, se a sobremesa for à base de chocolate, a recomendação será vinho do Porto.
Qualquer que seja a escolha, porém, o vinho deverá ser de qualidade. Pois a sobremesa é a parte final de uma refeição, um momento para ser encerrado "com chave de ouro".
A refeição terminou, chegou a hora da sobremesa. Que tal beber um vinho? Muita gente nem pensaria, pois este é um hábito pouco difundido entre nós. Na verdade, a combinação é perfeitamente válida, apenas é preciso escolher adequadamente o vinho e isto irá depender, basicamente, da sobremesa servida.
Por exemplo, para doces, em geral, experimente um vinho branco, naturalmente...doce. Com frutas, a escolha adequada recai em um espumante demi-sec ou mesmo extra-dry. Por outro lado, se a sobremesa for à base de chocolate, a recomendação será vinho do Porto.
Qualquer que seja a escolha, porém, o vinho deverá ser de qualidade. Pois a sobremesa é a parte final de uma refeição, um momento para ser encerrado "com chave de ouro".
outubro 07, 2003
VINHO SEM ÁLCOOL
De 18 a 21 de setembro passado, os visitantes da EXPOCATÓLICA puderam conferir e degustar o primeiro vinho canônico (usado para consagração) sem álcool do mundo. Produzido pela colônia italiana na Serra Gaúcha (RS) e engarrafado em Bandeirantes (PR). O vinho La Dorni recebeu a benção do Papa João Paulo II e foi autorizado pela alta hierarquia da Igreja Católica para ser consumido entre os padres. Além do Vinho Canônico, a La Dorni apresentou, durante a feira, os vinhos Tinto Suave, Branco Suave e o Suave Rose sem álcool, com características mais licorosas; e os vinhos Tinto Seco e Branco Seco, sem álcool e sem açúcar, de paladar mais rascante. Os vinhos sem álcool La Dorni não possuem contra-indicações, podendo ser consumidos por pessoas de todas as idades, e indicados para ex-alcoólatras, hipertensos, abstêmios e pessoas que tomam medicamentos. Os vinhos sem álcool e sem açúcar podem ser adoçados artificialmente e consumidos por diabéticos e pessoas em dieta alimentar de restrição de açúcar. Feito pela fermentação natural da uva, sem adição de água, o vinho é desalcoolizado através de um engenhoso processo de produção, e chega ao esperado, ou seja, 0º GL, mantendo todas as propriedades e o paladar de um vinho suave. De acordo com a empresa, os vinhos foram desenvolvidos após anos de pesquisas e a desalcoolização não passa por processos químicos, apenas físicos. O vinho sem álcool não é suco de uva: seu processo de produção é feito através da fermentação, ao contrário do suco, em que as uvas são cozidas e adoçadas. Bom para o espírito e para o corpo. Além de abençoados, os vinhos sem álcool La Dorni mantêm - com vantagens - as diversas propriedades benéficas do vinho ao organismo. Com apenas 0,41º de teor alcoólico, detectado apenas em laboratório (o suco de uva tem até 0,6º e o de maracujá tem 1º de teor alcoólico), os vinhos sem álcool La Dorni têm até 65% mais flavonóides que os vinhos comuns. (Os flavonóides, pigmentos naturais encontrados na casca da uva rosa, auxiliam na redução das taxas do colesterol ruim do sangue, atuando como desobstrutor de artérias e vias coronárias, sem os riscos e males que o álcool pode causar à saúde). Fonte: Jornal Bahia Negócios, 11/09/03.
De 18 a 21 de setembro passado, os visitantes da EXPOCATÓLICA puderam conferir e degustar o primeiro vinho canônico (usado para consagração) sem álcool do mundo. Produzido pela colônia italiana na Serra Gaúcha (RS) e engarrafado em Bandeirantes (PR). O vinho La Dorni recebeu a benção do Papa João Paulo II e foi autorizado pela alta hierarquia da Igreja Católica para ser consumido entre os padres. Além do Vinho Canônico, a La Dorni apresentou, durante a feira, os vinhos Tinto Suave, Branco Suave e o Suave Rose sem álcool, com características mais licorosas; e os vinhos Tinto Seco e Branco Seco, sem álcool e sem açúcar, de paladar mais rascante. Os vinhos sem álcool La Dorni não possuem contra-indicações, podendo ser consumidos por pessoas de todas as idades, e indicados para ex-alcoólatras, hipertensos, abstêmios e pessoas que tomam medicamentos. Os vinhos sem álcool e sem açúcar podem ser adoçados artificialmente e consumidos por diabéticos e pessoas em dieta alimentar de restrição de açúcar. Feito pela fermentação natural da uva, sem adição de água, o vinho é desalcoolizado através de um engenhoso processo de produção, e chega ao esperado, ou seja, 0º GL, mantendo todas as propriedades e o paladar de um vinho suave. De acordo com a empresa, os vinhos foram desenvolvidos após anos de pesquisas e a desalcoolização não passa por processos químicos, apenas físicos. O vinho sem álcool não é suco de uva: seu processo de produção é feito através da fermentação, ao contrário do suco, em que as uvas são cozidas e adoçadas. Bom para o espírito e para o corpo. Além de abençoados, os vinhos sem álcool La Dorni mantêm - com vantagens - as diversas propriedades benéficas do vinho ao organismo. Com apenas 0,41º de teor alcoólico, detectado apenas em laboratório (o suco de uva tem até 0,6º e o de maracujá tem 1º de teor alcoólico), os vinhos sem álcool La Dorni têm até 65% mais flavonóides que os vinhos comuns. (Os flavonóides, pigmentos naturais encontrados na casca da uva rosa, auxiliam na redução das taxas do colesterol ruim do sangue, atuando como desobstrutor de artérias e vias coronárias, sem os riscos e males que o álcool pode causar à saúde). Fonte: Jornal Bahia Negócios, 11/09/03.
outubro 04, 2003
CONTATOS INTERNACIONAIS
Às vezes as coisas acontecem naturalmente, sem que necessitemos dispender muita energia. Em qustão de poucos dias, e após diversos contatos por e-mail, a empresa exportadora húngara Capvex acordou conosco um esquema de mútua cooperação. No entender de András Mueller, dirigente da empresa, a Hungria produz vinhos de excelente qualidade e a Capvex se propõe a comercializá-los para o Brasil, entre outros países.
Iniciamos a publicação de notas sobre as cinco regiões viníferas (de um total de 22) selecionadas pela Capvex e colocamos um link para acesso ao seu Website. Em contrapartida, merecemos de András um lugar de destaque em seu site, com a publicação de dois textos nossos, em inglês, além de um link para a nossa página.
Se considerarmos que nossa cooperação não tem objetivos comerciais, esses primeiros resultados são bastante expressivos. Significam que o nosso site poderá chamar a atenção de pessoas em outros países e daí resultar um proveitoso intercâmbio de informações e opiniões. Coisa que somente o tempo poderá confirmar. Mas a sorte está lançada.
Quem desejar conhecer melhor a Capvex e seus vinhos, clique no link à esquerda desta página.
Às vezes as coisas acontecem naturalmente, sem que necessitemos dispender muita energia. Em qustão de poucos dias, e após diversos contatos por e-mail, a empresa exportadora húngara Capvex acordou conosco um esquema de mútua cooperação. No entender de András Mueller, dirigente da empresa, a Hungria produz vinhos de excelente qualidade e a Capvex se propõe a comercializá-los para o Brasil, entre outros países.
Iniciamos a publicação de notas sobre as cinco regiões viníferas (de um total de 22) selecionadas pela Capvex e colocamos um link para acesso ao seu Website. Em contrapartida, merecemos de András um lugar de destaque em seu site, com a publicação de dois textos nossos, em inglês, além de um link para a nossa página.
Se considerarmos que nossa cooperação não tem objetivos comerciais, esses primeiros resultados são bastante expressivos. Significam que o nosso site poderá chamar a atenção de pessoas em outros países e daí resultar um proveitoso intercâmbio de informações e opiniões. Coisa que somente o tempo poderá confirmar. Mas a sorte está lançada.
Quem desejar conhecer melhor a Capvex e seus vinhos, clique no link à esquerda desta página.
outubro 02, 2003
HUNGRIA - EGER (2/5)
Eger é uma das mais bonitas cidades barrocas da Hungria. Muito antiga, por cerca de mil anos foi sede de um bispado, e hoje está repleta de reminiscências históricas. Lá se encontra a segunda maior igreja do país, com o maior órgão.
O Castelo, da Idade Média, guardou relíquias das igrejas e o Palácio Episcopal gótico, do século XV, foi restaurado e nele está localizado o Museu do Castelo, que também conta a história da cidade. O Minarete, a mais antiga construção turca da era Otomana, eleva-se cerca de 40 metros acima da cidade.
Além de suas belezas históricas, Eger atrai muita gente por conta de famosos vinhos, servidos em adegas com centenas de anos.
A região vinícola de Eger se situa nos contrafortes das Montanhas Bükk, onde o relevo se torna fortemente abrupto, numa área entrecortada por escarpas e vales. A parte ao norte da região é formada pelas rochas mais antigas das Bükk, os vinhedos ao norte da cidade de Eger e o triângulo entre Eger-Felsotárkány-Noszvaj, que estão assentados numa camada rochosa. Já a parte ao sul da região repousa sobre camadas vulcânicas, o que é particularmente importante, já que a maioria dos vinhos encorpados e de alto teor alcoólico de Eger são produzidos nessa superfície.
Tanto os vinhos brancos quanto os tintos têm uma produção considerável em Eger. Para os primeiros, as castas típicas são Welsh-riesling, Leányka, Traminer e Muscat Ottonel. Para os tintos, as mais famosas são Blue-frankish, Cabernet Sauvignon e Merlot, embora as uvas Kadarka e Portuguesas sejam as mais difundidas. Mais recentemente, alguns plantadores têm tido considerável sucesso com a uva Blauburger.
O mais famoso vinho de Eger é o Bikavér (Sangue deBoi), um corte de duas ou três uvas tintas.
A elegância, harmonia e complexidade dos vinhos de Eger os está colocando em lugar de destaque na produção húngara.
Eger é uma das mais bonitas cidades barrocas da Hungria. Muito antiga, por cerca de mil anos foi sede de um bispado, e hoje está repleta de reminiscências históricas. Lá se encontra a segunda maior igreja do país, com o maior órgão.
O Castelo, da Idade Média, guardou relíquias das igrejas e o Palácio Episcopal gótico, do século XV, foi restaurado e nele está localizado o Museu do Castelo, que também conta a história da cidade. O Minarete, a mais antiga construção turca da era Otomana, eleva-se cerca de 40 metros acima da cidade.
Além de suas belezas históricas, Eger atrai muita gente por conta de famosos vinhos, servidos em adegas com centenas de anos.
A região vinícola de Eger se situa nos contrafortes das Montanhas Bükk, onde o relevo se torna fortemente abrupto, numa área entrecortada por escarpas e vales. A parte ao norte da região é formada pelas rochas mais antigas das Bükk, os vinhedos ao norte da cidade de Eger e o triângulo entre Eger-Felsotárkány-Noszvaj, que estão assentados numa camada rochosa. Já a parte ao sul da região repousa sobre camadas vulcânicas, o que é particularmente importante, já que a maioria dos vinhos encorpados e de alto teor alcoólico de Eger são produzidos nessa superfície.
Tanto os vinhos brancos quanto os tintos têm uma produção considerável em Eger. Para os primeiros, as castas típicas são Welsh-riesling, Leányka, Traminer e Muscat Ottonel. Para os tintos, as mais famosas são Blue-frankish, Cabernet Sauvignon e Merlot, embora as uvas Kadarka e Portuguesas sejam as mais difundidas. Mais recentemente, alguns plantadores têm tido considerável sucesso com a uva Blauburger.
O mais famoso vinho de Eger é o Bikavér (Sangue deBoi), um corte de duas ou três uvas tintas.
A elegância, harmonia e complexidade dos vinhos de Eger os está colocando em lugar de destaque na produção húngara.
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