HUNGRIA - EGER (2/5)
Eger é uma das mais bonitas cidades barrocas da Hungria. Muito antiga, por cerca de mil anos foi sede de um bispado, e hoje está repleta de reminiscências históricas. Lá se encontra a segunda maior igreja do país, com o maior órgão.
O Castelo, da Idade Média, guardou relíquias das igrejas e o Palácio Episcopal gótico, do século XV, foi restaurado e nele está localizado o Museu do Castelo, que também conta a história da cidade. O Minarete, a mais antiga construção turca da era Otomana, eleva-se cerca de 40 metros acima da cidade.
Além de suas belezas históricas, Eger atrai muita gente por conta de famosos vinhos, servidos em adegas com centenas de anos.
A região vinícola de Eger se situa nos contrafortes das Montanhas Bükk, onde o relevo se torna fortemente abrupto, numa área entrecortada por escarpas e vales. A parte ao norte da região é formada pelas rochas mais antigas das Bükk, os vinhedos ao norte da cidade de Eger e o triângulo entre Eger-Felsotárkány-Noszvaj, que estão assentados numa camada rochosa. Já a parte ao sul da região repousa sobre camadas vulcânicas, o que é particularmente importante, já que a maioria dos vinhos encorpados e de alto teor alcoólico de Eger são produzidos nessa superfície.
Tanto os vinhos brancos quanto os tintos têm uma produção considerável em Eger. Para os primeiros, as castas típicas são Welsh-riesling, Leányka, Traminer e Muscat Ottonel. Para os tintos, as mais famosas são Blue-frankish, Cabernet Sauvignon e Merlot, embora as uvas Kadarka e Portuguesas sejam as mais difundidas. Mais recentemente, alguns plantadores têm tido considerável sucesso com a uva Blauburger.
O mais famoso vinho de Eger é o Bikavér (Sangue deBoi), um corte de duas ou três uvas tintas.
A elegância, harmonia e complexidade dos vinhos de Eger os está colocando em lugar de destaque na produção húngara.