CASA SILVA DOÑA DOMINGA 2001
O dia hoje amanheceu chuvoso e com a temperatura um pouco mais baixa, embora perfeitamente suportável. Era o pretexto que faltava para a degustação daquele vinho chileno cuja garrafa estava na nossa mira há alguns dias. E a oportunidade não foi desperdiçada.
Trata-se de um corte de Cabernet Sauvugnon com Merlot, nas proporções de 60% e 40%, respectivamente, produzido e engarrafado pela Viña Casa Silva (ver nota já publicada sobre a vinícola), em Angostura, no Vale de Colchagua. Teor alcoólico de 13%.
As primeiras impressões, ao ver a taça se enchendo, foram a limpidez e a bela cor escura, homogênea, denunciando já um bom corpo. Não demorou muito para que os aromas penetrassem nossas narinas e tivéssemos a boa surpresa de identificar, harmoniosamente combinadas, a madeira e as frutas. Daí para nossas papilas gustativas foi um pulo e a confirmação do que já havíamos percebido. Um vinho gostoso de ser bebido, em que os taninos não chegam a incomodar, embora os apreciássemos um pouco mais suaves. Dá para perceber o esmero na elaboração, fazendo do Doña Dominga um vinho capaz de atender satisfatoriamente ao consumidor comum, aliando à sua performance uma relação qualidade/preço bastante interessante: custou-nos cerca de R$14 em um conhecido supermercado carioca. Um grande desafio para os vinhos nacionais.
agosto 26, 2003
agosto 25, 2003
OS BONS VINHOS DO ALENTEJO
O Alentejo é uma zona relativamente plana, com grandes propriedades, campos a perder de vista com muitos sobreiros (árvore que dá a cortiça) e manchas de videiras esparsas. Como o nome diz, fica além do Rio Tejo e vai até a fronteira com a Espanha.
O clima é terrível: frio cortante no inverno e calor intenso no verão. No passado, eram comuns os vinhos pesados, alcoólicos, duros e rústicos, muitas vezes fermentados em temperaturas muito altas. Com o progresso econômico, as vinícolas se modernizaram e adotaram o controle da temperatura durante a fermentação. O progresso nas lavouras também é mais do que evidente.
O resultado é que seus vinhos ganharam mais equilíbrio e elegância. Os tintos, de modo geral, são muito melhores, feitos normalmente com uvas locais, como Trincadeira (de grande classe); Aragonês (a mesma Tempranillo da Rioja e Tinto Fino, do Douro); Periquita (ou Castelão Francês, muito difundida no sul de Portugal) e Moreto. Mas já se notam alguns feitos, total ou parcialmente, com as uvas importadas, como Cabernet Sauvignon, Merlot e Syrah. Várias sub-regiões, cujos nomes podem aparecer nos rótulos como Portalegre, Reguengos, Redondo, Vidigueira, Évora e Moura.
Mouchão (um vinho espetacular, que realmente precisa de tempo nas garrafas), Marquês de Borba Reserva, Quinta do Carmo, José de Sousa, Tapada dos Coelheiros, Quinta de Santo Amaro, Garrafeira dos Sócios da Cooperativa de Monsaraz, Esporão (Reserva, Garrafeira e varietais), Valle do Ancho, Herdade Grande Reseva Selecionada, Cortes de Cima, Pera Manca (lendário) são alguns dos grandes da região. (Fonte: O Estado de S. Paulo, 15/08/03)
O Alentejo é uma zona relativamente plana, com grandes propriedades, campos a perder de vista com muitos sobreiros (árvore que dá a cortiça) e manchas de videiras esparsas. Como o nome diz, fica além do Rio Tejo e vai até a fronteira com a Espanha.
O clima é terrível: frio cortante no inverno e calor intenso no verão. No passado, eram comuns os vinhos pesados, alcoólicos, duros e rústicos, muitas vezes fermentados em temperaturas muito altas. Com o progresso econômico, as vinícolas se modernizaram e adotaram o controle da temperatura durante a fermentação. O progresso nas lavouras também é mais do que evidente.
O resultado é que seus vinhos ganharam mais equilíbrio e elegância. Os tintos, de modo geral, são muito melhores, feitos normalmente com uvas locais, como Trincadeira (de grande classe); Aragonês (a mesma Tempranillo da Rioja e Tinto Fino, do Douro); Periquita (ou Castelão Francês, muito difundida no sul de Portugal) e Moreto. Mas já se notam alguns feitos, total ou parcialmente, com as uvas importadas, como Cabernet Sauvignon, Merlot e Syrah. Várias sub-regiões, cujos nomes podem aparecer nos rótulos como Portalegre, Reguengos, Redondo, Vidigueira, Évora e Moura.
Mouchão (um vinho espetacular, que realmente precisa de tempo nas garrafas), Marquês de Borba Reserva, Quinta do Carmo, José de Sousa, Tapada dos Coelheiros, Quinta de Santo Amaro, Garrafeira dos Sócios da Cooperativa de Monsaraz, Esporão (Reserva, Garrafeira e varietais), Valle do Ancho, Herdade Grande Reseva Selecionada, Cortes de Cima, Pera Manca (lendário) são alguns dos grandes da região. (Fonte: O Estado de S. Paulo, 15/08/03)
agosto 24, 2003
E QUANDO O INVERNO SE FOR?
Mais um mês e estaremos entrando na primavera, com a temperatura se elevando, e já começaremos a pensar no verão que a sucederá. E, então, como ficará o vinho nosso de cada dia?
Tem gente cheia de manias. Tomar um vinho tinto, gelado, nem pensar! Alguém disse, um dia, que vinho tinto se bebe na temperatura ambiente... E todo mundo entrou nessa.
Na verdade, não há uma regra fixa: um vinho, como muitas outras bebidas, deve ser consumido da maneira que a pessoa gosta. O importante é a forma. Em dias mais quentes, os vinhos brancos devem ser degustados bem gelados, numa temperatura entre 8°C e 10°C. Já os tintos devem ir para a parte mais baixa da geladeira por 30 minutos ou 1 hora.
É importante ressaltar o efeito das temperaturas elevadas sobre o álcool do vinho: ele se volatiliza rapidamente. Isto provoca uma repulsa ao nosso olfato. E, quanto maior o teor alcoólico, pior será a sensação. (Fonte: Revista Sabor, fevereiro/03)
Mais um mês e estaremos entrando na primavera, com a temperatura se elevando, e já começaremos a pensar no verão que a sucederá. E, então, como ficará o vinho nosso de cada dia?
Tem gente cheia de manias. Tomar um vinho tinto, gelado, nem pensar! Alguém disse, um dia, que vinho tinto se bebe na temperatura ambiente... E todo mundo entrou nessa.
Na verdade, não há uma regra fixa: um vinho, como muitas outras bebidas, deve ser consumido da maneira que a pessoa gosta. O importante é a forma. Em dias mais quentes, os vinhos brancos devem ser degustados bem gelados, numa temperatura entre 8°C e 10°C. Já os tintos devem ir para a parte mais baixa da geladeira por 30 minutos ou 1 hora.
É importante ressaltar o efeito das temperaturas elevadas sobre o álcool do vinho: ele se volatiliza rapidamente. Isto provoca uma repulsa ao nosso olfato. E, quanto maior o teor alcoólico, pior será a sensação. (Fonte: Revista Sabor, fevereiro/03)
agosto 23, 2003
ROBERT PARKER E O VINHO BRASILEIRO
Muitos podem nem saber de quem se trata, mas a verdade é que Robert Parker é um ícone no mundo dos vinhos. Sem exagero. Neste campo, é um crítico imbatível, capaz de fazer ou anular a reputação de um vinho. Dono de uma memória gustativa e olfativa quase sobrenatural, possui uma capacidade extraordinária de distinguir aromas e sabores e se recordar deles. Pois bem, foi ele quem, numa entrevista à VEJA, edição de 20 de agosto corrente, fez uma série de observações, das quais destacamos a seguinte:
“Nunca coloquei uma gota de vinho brasileiro na boca. Trabalho com vinhos há 25 anos e jamais recebi algum telefonema de um importador oferecendo degustação de vinhos brasileiros. Nem fui procurado por um representante do governo brasileiro responsável pela promoção de vinhos. Se é verdade que o Brasil está fazendo bons vinhos, é triste que ninguém os esteja promovendo”.
Aí está. Partindo de quem se trata, é no mínimo estranho que até hoje ninguém tenha tido a iniciativa (ou a ousadia?) de enviar ao sr. Parker algumas garrafas de vinhos nacionais selecionados, para ele incluir entre as 10.000 degustações que faz anualmente. E aguardar as críticas, mesmo que não sejam as que se gostaria de conhecer.
Muitos podem nem saber de quem se trata, mas a verdade é que Robert Parker é um ícone no mundo dos vinhos. Sem exagero. Neste campo, é um crítico imbatível, capaz de fazer ou anular a reputação de um vinho. Dono de uma memória gustativa e olfativa quase sobrenatural, possui uma capacidade extraordinária de distinguir aromas e sabores e se recordar deles. Pois bem, foi ele quem, numa entrevista à VEJA, edição de 20 de agosto corrente, fez uma série de observações, das quais destacamos a seguinte:
“Nunca coloquei uma gota de vinho brasileiro na boca. Trabalho com vinhos há 25 anos e jamais recebi algum telefonema de um importador oferecendo degustação de vinhos brasileiros. Nem fui procurado por um representante do governo brasileiro responsável pela promoção de vinhos. Se é verdade que o Brasil está fazendo bons vinhos, é triste que ninguém os esteja promovendo”.
Aí está. Partindo de quem se trata, é no mínimo estranho que até hoje ninguém tenha tido a iniciativa (ou a ousadia?) de enviar ao sr. Parker algumas garrafas de vinhos nacionais selecionados, para ele incluir entre as 10.000 degustações que faz anualmente. E aguardar as críticas, mesmo que não sejam as que se gostaria de conhecer.
agosto 20, 2003
VIÑA CASA SILVA
Fundada em 1892, a Viña Casa Silva, uma das mais conceituadas vinícolas do Chile, situa-se no Vale de Colchagua, ao sul de Santiago. É uma das raras administradas por uma mesma família, atualmente na 5ª e 6ª gerações. Seus objetivos são, de forma pioneira, desenvolver um maior conhecimento do "terroir" na região e produzir vinhos de comprovada individualidade: complexos, encorpados, potentes, harmonizando a fruta e a madeira, e com taninos suaves; um diferencial em relação aos típicos vinhos chilenos, que costumam privilegiar apenas uma dessas características (na opinião de Mario Pablo Silva, Gerente Geral, em entrevista ao Chilevinos, julho/02).
São 830 ha de vinhedos em 3 localidades dentro do Colchagua: 100 ha em Los Lingues, ao norte dos Andes, para vinhos Reserva, de qualidade premium; 350 ha de vinhedos antigos, com cerca de 90 anos, localizados em Angostura, no meio do Vale; e 380 ha em Lolol, ao sul, próximo do Oceano Pacífico.
O Vale de Colchagua é o principal distrito chileno para as variedades tintas, onde os maiores investimentos são feitos pelos prestigiados produtores franceses e californianos. Os vinhos tendem a ser mais finos e de maior complexidade que os do Vasle do Maipo. Três variedades principais de uvas tintas são cultivadas: Cabernet Sauvignon, Merlot e Carmenère (uma antiga variedade Bordeaux, que deu origem aos vinhos chilenos de qualidade). Syrah, Pinot Noir, Sangiovese, Cabernet Franc e Petit Verdot foram plantadas recentemente. Nos brancos, produzem Chardonnay, uma Sauvignon Blanc seca e uma Sémilion Late Harvest, assim como a única Sauvignon Gris do mundo, com vinhedos de 100 anos. Plantações recentes também incluem as castas Viognier e Gewurztraminer.
Fundada em 1892, a Viña Casa Silva, uma das mais conceituadas vinícolas do Chile, situa-se no Vale de Colchagua, ao sul de Santiago. É uma das raras administradas por uma mesma família, atualmente na 5ª e 6ª gerações. Seus objetivos são, de forma pioneira, desenvolver um maior conhecimento do "terroir" na região e produzir vinhos de comprovada individualidade: complexos, encorpados, potentes, harmonizando a fruta e a madeira, e com taninos suaves; um diferencial em relação aos típicos vinhos chilenos, que costumam privilegiar apenas uma dessas características (na opinião de Mario Pablo Silva, Gerente Geral, em entrevista ao Chilevinos, julho/02).
São 830 ha de vinhedos em 3 localidades dentro do Colchagua: 100 ha em Los Lingues, ao norte dos Andes, para vinhos Reserva, de qualidade premium; 350 ha de vinhedos antigos, com cerca de 90 anos, localizados em Angostura, no meio do Vale; e 380 ha em Lolol, ao sul, próximo do Oceano Pacífico.
O Vale de Colchagua é o principal distrito chileno para as variedades tintas, onde os maiores investimentos são feitos pelos prestigiados produtores franceses e californianos. Os vinhos tendem a ser mais finos e de maior complexidade que os do Vasle do Maipo. Três variedades principais de uvas tintas são cultivadas: Cabernet Sauvignon, Merlot e Carmenère (uma antiga variedade Bordeaux, que deu origem aos vinhos chilenos de qualidade). Syrah, Pinot Noir, Sangiovese, Cabernet Franc e Petit Verdot foram plantadas recentemente. Nos brancos, produzem Chardonnay, uma Sauvignon Blanc seca e uma Sémilion Late Harvest, assim como a única Sauvignon Gris do mundo, com vinhedos de 100 anos. Plantações recentes também incluem as castas Viognier e Gewurztraminer.
agosto 17, 2003
DE LANTIER - COLEÇÃO REGIONAIS
A Casa Vinícola De Lantier, de Garibaldi, apresenta a série "Coleção Regionais", uma seleção de vinhos elaborados com uvas de diferentes "terroirs".
São o resultado de minuciosa pesquisa no estado do Rio Grande do Sul, onde foram identificadas regiões com condições especiais de clima e solo, na Serra Gaúcha, Serra do Sudeste e Médio - Alto Uruguai. As uvas nelas cultivadas permitem elaborar vinhos típicos, característicos, diferenciados, únicos, resultado de minuciosos estudos sobre o melhor desempenho de cada variedade de uva.
A De Lantier desenvolveu parcerias com produtores nos municípios de Pinheiro Machado, Ametista e Planalto, além de intensas pesquisas em seus vinhedos na localidade de São Miguel, na Serra Gaúcha.
Os vinhos desta série foram engarrafados ainda jovens, para que o consumidor possa apreciá-los no momento máximo da expressão varietal dos mesmos, e decidir se os guarda ou não. Esperemos que venham a ter boa aceitação no mercado, a despeito dos sempre elevados preços dos vinhos nacionais.
A Casa Vinícola De Lantier, de Garibaldi, apresenta a série "Coleção Regionais", uma seleção de vinhos elaborados com uvas de diferentes "terroirs".
São o resultado de minuciosa pesquisa no estado do Rio Grande do Sul, onde foram identificadas regiões com condições especiais de clima e solo, na Serra Gaúcha, Serra do Sudeste e Médio - Alto Uruguai. As uvas nelas cultivadas permitem elaborar vinhos típicos, característicos, diferenciados, únicos, resultado de minuciosos estudos sobre o melhor desempenho de cada variedade de uva.
A De Lantier desenvolveu parcerias com produtores nos municípios de Pinheiro Machado, Ametista e Planalto, além de intensas pesquisas em seus vinhedos na localidade de São Miguel, na Serra Gaúcha.
Os vinhos desta série foram engarrafados ainda jovens, para que o consumidor possa apreciá-los no momento máximo da expressão varietal dos mesmos, e decidir se os guarda ou não. Esperemos que venham a ter boa aceitação no mercado, a despeito dos sempre elevados preços dos vinhos nacionais.
agosto 04, 2003
OS BONS VINHOS DO DOURO
A prestigiada revista Wine Spectator noticia que, além dos famosos vinhos fortificados, os produtores do Douro estão agora elaborando alguns dos melhores vinhos de mesa portugueses. Numa prova impressionante, constatou-se que a qualidade média dos vinhos deu um salto de gigante. Liderando o grupo está o Quinta do Crasto, Vinha da Ponte (95 pontos). Trata-se do primeiro vinho tinto português a obter a classificação de “clássico” (95 a 100 pontos).Como boas relações preço – qualidade, foram considerados o Prats & Symington, Chryseia 2001 (94 pontos) e o Quinta do Vallado Reserva 2000 (93 pontos). O primeiro é uma colaboração entre Bruno Prats, antigo proprietário do Cos d’Estournel em Bordeaux, e a família Symington, mais conhecida pelos seus Vinhos do Porto. O Vallado é produzido por Francisco Olazabal, que também faz os vinhos da Quinta do Vale Meão.O Quinta do Crasto Reserva 2000 (92 pontos) foi altamente recomendado e o Quinta do Vallado 2001 (90 pontos) foi considerado, pela revista, como a “escolha inteligente” por, a um preço acessível, ser uma boa introdução a estes formidáveis vinhos tintos do Douro. (Fonte: Instituto do Vinho do Porto)
A prestigiada revista Wine Spectator noticia que, além dos famosos vinhos fortificados, os produtores do Douro estão agora elaborando alguns dos melhores vinhos de mesa portugueses. Numa prova impressionante, constatou-se que a qualidade média dos vinhos deu um salto de gigante. Liderando o grupo está o Quinta do Crasto, Vinha da Ponte (95 pontos). Trata-se do primeiro vinho tinto português a obter a classificação de “clássico” (95 a 100 pontos).Como boas relações preço – qualidade, foram considerados o Prats & Symington, Chryseia 2001 (94 pontos) e o Quinta do Vallado Reserva 2000 (93 pontos). O primeiro é uma colaboração entre Bruno Prats, antigo proprietário do Cos d’Estournel em Bordeaux, e a família Symington, mais conhecida pelos seus Vinhos do Porto. O Vallado é produzido por Francisco Olazabal, que também faz os vinhos da Quinta do Vale Meão.O Quinta do Crasto Reserva 2000 (92 pontos) foi altamente recomendado e o Quinta do Vallado 2001 (90 pontos) foi considerado, pela revista, como a “escolha inteligente” por, a um preço acessível, ser uma boa introdução a estes formidáveis vinhos tintos do Douro. (Fonte: Instituto do Vinho do Porto)
O VINHO E OS MÉDICOS
A Associação Médica de Minas Gerais e a Sociedade Brasileira dos Amigos do Vinho - regional Minas Gerais promovem, nos meses de agosto e setembro, o XI Curso de Iniciação ao Vinho e o X Curso Avançado de Vinhos. O primeiro é indicado aos interessados em adquirir conhecimentos básicos sobre a bebida. O outro é para aqueles que já fizeram a iniciação e querem aprender ainda mais sobre os prazeres e mistérios do vinho.
Iniciativas como essas são altamente elogiáveis, uma vez que a participação de uma entidade da área médica significará, com certeza, a garantia da transmissão de aconselhamentos úteis sobre as qualidades dos vinhos, os benefícios que podem trazer à saúde e como proceder para degustá-los com moderação e segurança.
A Associação Médica de Minas Gerais e a Sociedade Brasileira dos Amigos do Vinho - regional Minas Gerais promovem, nos meses de agosto e setembro, o XI Curso de Iniciação ao Vinho e o X Curso Avançado de Vinhos. O primeiro é indicado aos interessados em adquirir conhecimentos básicos sobre a bebida. O outro é para aqueles que já fizeram a iniciação e querem aprender ainda mais sobre os prazeres e mistérios do vinho.
Iniciativas como essas são altamente elogiáveis, uma vez que a participação de uma entidade da área médica significará, com certeza, a garantia da transmissão de aconselhamentos úteis sobre as qualidades dos vinhos, os benefícios que podem trazer à saúde e como proceder para degustá-los com moderação e segurança.
agosto 01, 2003
PEARLY BAY CAPE RED
Este é um vinho fino tinto de mesa, seco, produzido pela KWV na África do Sul e que decidimos degustar em função de seu preço, inferior a US$5 (só como referência, o seu preço em um site europeu era superior a 6 euros). Nossa intenção foi sair um pouco da costumeira gama dos vinhos argentinos, chilenos e portugueses, tradicionalmente de boas relações preço/qualidade.
Trata-se de uma seleção de uvas Cinsault (49%), Cabernet Sauvignon (44%) e Pinotage (7%), com 13,5% de teor alcoólico, mas de safra não indicada (infelizmente).
Na observação visual, apresentou uma coloração vermelha viva e profunda. Ao nariz, um agradável e intenso buquê frutado. Ao degustar, sentimos os taninos firmes e integrados, mas ainda um pouco fortes, que não chegam a reduzir o prazer em beber.
Em suma, é um vinho agradável em sua categoria e promete acompanhar bem pratos como pizza, grelhados ou churrascos.
Este é um vinho fino tinto de mesa, seco, produzido pela KWV na África do Sul e que decidimos degustar em função de seu preço, inferior a US$5 (só como referência, o seu preço em um site europeu era superior a 6 euros). Nossa intenção foi sair um pouco da costumeira gama dos vinhos argentinos, chilenos e portugueses, tradicionalmente de boas relações preço/qualidade.
Trata-se de uma seleção de uvas Cinsault (49%), Cabernet Sauvignon (44%) e Pinotage (7%), com 13,5% de teor alcoólico, mas de safra não indicada (infelizmente).
Na observação visual, apresentou uma coloração vermelha viva e profunda. Ao nariz, um agradável e intenso buquê frutado. Ao degustar, sentimos os taninos firmes e integrados, mas ainda um pouco fortes, que não chegam a reduzir o prazer em beber.
Em suma, é um vinho agradável em sua categoria e promete acompanhar bem pratos como pizza, grelhados ou churrascos.
VINHOS DA ÁFRICA DO SUL
A África do Sul, conhecida internacionalmente por suas riquezas naturais, pela beleza de sua geografia e por seus problemas político-raciais, é mais um integrante dos surpreendentes países produtores de vinhos do Novo Mundo, que tanto sucesso vêm fazendo nos últimos anos. Com o fim da política do "apartheid", os vinhos da África do Sul passaram a ter aceitação internacional e puderam demonstrar sua alta qualidade e uma excelente relação custo/benefício. E têm surpreendido a todos aqueles que sequer imaginavam que a África do Sul tivesse uma indústria vinícola bem estruturada e desenvolvida. Saiba mais.
A África do Sul, conhecida internacionalmente por suas riquezas naturais, pela beleza de sua geografia e por seus problemas político-raciais, é mais um integrante dos surpreendentes países produtores de vinhos do Novo Mundo, que tanto sucesso vêm fazendo nos últimos anos. Com o fim da política do "apartheid", os vinhos da África do Sul passaram a ter aceitação internacional e puderam demonstrar sua alta qualidade e uma excelente relação custo/benefício. E têm surpreendido a todos aqueles que sequer imaginavam que a África do Sul tivesse uma indústria vinícola bem estruturada e desenvolvida. Saiba mais.
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