agosto 26, 2003

CASA SILVA DOÑA DOMINGA 2001
O dia hoje amanheceu chuvoso e com a temperatura um pouco mais baixa, embora perfeitamente suportável. Era o pretexto que faltava para a degustação daquele vinho chileno cuja garrafa estava na nossa mira há alguns dias. E a oportunidade não foi desperdiçada.
Trata-se de um corte de Cabernet Sauvugnon com Merlot, nas proporções de 60% e 40%, respectivamente, produzido e engarrafado pela Viña Casa Silva (ver nota já publicada sobre a vinícola), em Angostura, no Vale de Colchagua. Teor alcoólico de 13%.
As primeiras impressões, ao ver a taça se enchendo, foram a limpidez e a bela cor escura, homogênea, denunciando já um bom corpo. Não demorou muito para que os aromas penetrassem nossas narinas e tivéssemos a boa surpresa de identificar, harmoniosamente combinadas, a madeira e as frutas. Daí para nossas papilas gustativas foi um pulo e a confirmação do que já havíamos percebido. Um vinho gostoso de ser bebido, em que os taninos não chegam a incomodar, embora os apreciássemos um pouco mais suaves. Dá para perceber o esmero na elaboração, fazendo do Doña Dominga um vinho capaz de atender satisfatoriamente ao consumidor comum, aliando à sua performance uma relação qualidade/preço bastante interessante: custou-nos cerca de R$14 em um conhecido supermercado carioca. Um grande desafio para os vinhos nacionais.

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