OS TOP 10 PAÍSES PRODUTORES DE VINHO
Segundo dados da OIV referentes a 2001, a produção mundial de vinho decresceu de 27.491 ML (milhões de litros) em 2000 para 26.760 ML em 2001 (redução de 2,66%). Argentina, Austrália e Portugal mostraram aumentos da produção em 2001, enquanto os outros “Top 10” produtores tiveram reduções. A Austrália superou a Alemanha também na produção de vinho e agora se tornou o sexto maior produtor mundial.
Abaixo os dez maiores produtores mundiais, com a indicação das respectivas produções em milhões de litros (ML), além das porcentagens em relação à produção mundial:
França – 5.330 ML, 19,92%
Itália – 5.090 ML, 19,02%
Espanha – 3.050 ML, 11,40%
EUA - 1.980 ML, 7,40%
Argentina – 1.580 ML, 5,90%
Austrália – 1.020 ML, 3,81%
Alemanha – 900 ML, 3,36%
Portugal – 770 ML, 2,88%
África do Sul – 650 ML, 2,43%
Chile – 570 ML, 2,13%
FONTE: G. Dutruc-Rosset, Extract of the Report on World Vitiviniculture, 24 June, 2002.
setembro 30, 2005
OS TOP 10 PAÍSES CONSUMIDORES DE VINHO
Segundo os dados mais recentes da OIV, o consumo mundial de vinho diminuiu de 21.936 ML (milhões de litros) em 2001 para 21.892 ML em 2002 (redução de 0,20%) e permanece consideravelmente menor do que em 1979, quando era de 28.656 ML (redução de 23,61%). Comparativamente ao ano de 1996 (tópico abaixo), ainda segundo a OIV, a redução foi de 1,93%.
França e Itália continuam respondendo por 29% do consumo total (31,6% em 1996), enquanto a Europa, como um todo, consome 70% da produção mundial. O consumo francês cresceu 2.4%, enquanto o italiano diminuiu 1,0%. O Reino Unido mostrou o maior crescimento entre os “Top 10”, com 10,4%.
Abaixo os 10 países de maior consumo, em ML, também com a indicação da porcentagem em relação ao total mundial:
França – 3.370 ML, 15,4%
Itália – 3.050 ML, 13,9%
USA – 2.133 ML, 9,7%
Alemanha – 1.966 ML, 9,0%
Espanha – 1.400 ML, 6,4%
Argentina – 1.204 ML, 5,5%
Reino Unido – 1.010 ML, 4,6%
China – 580 ML, 2,6%
Rússia – 440 ML, 2,5%
Romênia – 470 ML, 2,1%
FONTE: G. Dutruc-Rosset, Extract of the Report on World Vitiviniculture, 24 June, 2002.
Segundo os dados mais recentes da OIV, o consumo mundial de vinho diminuiu de 21.936 ML (milhões de litros) em 2001 para 21.892 ML em 2002 (redução de 0,20%) e permanece consideravelmente menor do que em 1979, quando era de 28.656 ML (redução de 23,61%). Comparativamente ao ano de 1996 (tópico abaixo), ainda segundo a OIV, a redução foi de 1,93%.
França e Itália continuam respondendo por 29% do consumo total (31,6% em 1996), enquanto a Europa, como um todo, consome 70% da produção mundial. O consumo francês cresceu 2.4%, enquanto o italiano diminuiu 1,0%. O Reino Unido mostrou o maior crescimento entre os “Top 10”, com 10,4%.
Abaixo os 10 países de maior consumo, em ML, também com a indicação da porcentagem em relação ao total mundial:
França – 3.370 ML, 15,4%
Itália – 3.050 ML, 13,9%
USA – 2.133 ML, 9,7%
Alemanha – 1.966 ML, 9,0%
Espanha – 1.400 ML, 6,4%
Argentina – 1.204 ML, 5,5%
Reino Unido – 1.010 ML, 4,6%
China – 580 ML, 2,6%
Rússia – 440 ML, 2,5%
Romênia – 470 ML, 2,1%
FONTE: G. Dutruc-Rosset, Extract of the Report on World Vitiviniculture, 24 June, 2002.
setembro 29, 2005
CONSUMO MUNDIAL DE VINHO
Alguns dados estatísticos sobre o consumo mundial de vinho. Como se referem a levantamentos feitos em 1996, certamente que ao longo da última década ocorreram variações, mas dá para perceber como se comporta o consumo mundial. Os números indicam, para cada país, pela ordem: consumo (em milhões de litros), porcentagem em relação ao consumo mundial, consumo “per capitã” (em litros).
Mundo – 22.322
Itália – 3.562, 16.0%, 59.4
França – 3.479, 15.6%, 60.0
USA – 2.046, 9.2%, 7.7
Alemanha – 1.866, 8.4%, 22.9
Espanha – 1.475, 6.6%, 37.7
Argentina – 1.355, 6.1%, 41.5
Romênia – 725, 3.2%, 31.5
Reino Unido – 725, 3.2%, 12.5
Portugal – 580, 2.6%, 58.5
África do Sul – 406, 1.8%, 9.3
China – 394, 1.8%, n.a.
Austrália – 329, 1.5%, 18.1
Grécia – 320, 1.4%, 30.1
Hungria – 305, 1.4%, 30.0
Suíça – 291, 1.3%, 41.2
Pode-se perceber a elevada taxa "per capita" dos países europeus e, particularmente, da Argentina (e dizer que no Brasil não chega a 2.0%...).
FONTE: OIV (Office International de la Vigne et du Vin), State of Vitiviniculture in the World and the Statistical Information in 1996.
Alguns dados estatísticos sobre o consumo mundial de vinho. Como se referem a levantamentos feitos em 1996, certamente que ao longo da última década ocorreram variações, mas dá para perceber como se comporta o consumo mundial. Os números indicam, para cada país, pela ordem: consumo (em milhões de litros), porcentagem em relação ao consumo mundial, consumo “per capitã” (em litros).
Mundo – 22.322
Itália – 3.562, 16.0%, 59.4
França – 3.479, 15.6%, 60.0
USA – 2.046, 9.2%, 7.7
Alemanha – 1.866, 8.4%, 22.9
Espanha – 1.475, 6.6%, 37.7
Argentina – 1.355, 6.1%, 41.5
Romênia – 725, 3.2%, 31.5
Reino Unido – 725, 3.2%, 12.5
Portugal – 580, 2.6%, 58.5
África do Sul – 406, 1.8%, 9.3
China – 394, 1.8%, n.a.
Austrália – 329, 1.5%, 18.1
Grécia – 320, 1.4%, 30.1
Hungria – 305, 1.4%, 30.0
Suíça – 291, 1.3%, 41.2
Pode-se perceber a elevada taxa "per capita" dos países europeus e, particularmente, da Argentina (e dizer que no Brasil não chega a 2.0%...).
FONTE: OIV (Office International de la Vigne et du Vin), State of Vitiviniculture in the World and the Statistical Information in 1996.
VINHOS DO NOVO MUNDO – DICAS GERAIS
Vinho não precisa ser caro. Há verdadeiras jóias no mercado a preços incríveis. É verdade que temos de escavar um pouco e deixar preconceitos de lado. Não se pode seguir pensando que vinho para ser bom tem de ter um preço assustador. É um produto bastante democrático, e há para todos os gostos e bolsos. Para facilitar, aqui vão algumas dicas.
O Novo Mundo apresenta produtos de qualidade com bons preços. Difícil de ter que engolir um argentino? Eu entendo, mas esqueça as diferenças, os caras são bons. A uva Malbec (originária da região de Cahors, na França) brilha neste país. Encontrou ali uma terra onde pode se expressar de maneira excepcional. São vinhos que apresentam notas de fruta vermelha bem madura. E como costumam dar "uma passada" por madeira de qualidade, também nos presenteiam com nuances tostadas bem interessantes.
Se realmente não conseguir compatibilizar com os argentinos, parta em direção ao Chile. São vinhos com uma tendência a ser encorpados e saborosos, além de bastante didáticos em termos de o que a uva Cabernet Sauvignon deve apresentar como linha aromática (os clássicos pimentão ou pimenta verdes). Fora esta, a nova vedete é a Carmenère, uva de origem bordalesa, que desapareceu desta zona francesa com a crise da “phylloxera”. Dá vinhos de corpo médio a encorpado, dependendo do produtor e da vinificação.
A Austrália adotou a francesa Syrah, onde é conhecida como Shiraz. Esta uva tem origem na região do vale do rio Rhône, no sudeste da França. No seu país de adoção adquiriu notas mais frescas, com muita fruta vermelha, e toques de cravo e chocolate.
A África do Sul criou sua própria uva, a Pinotage, um híbrido da Pinot Noir da Borgonha com a Cinsaut do sul da França. Produz vinhos dos mais variados, mas seu diferencial é a elegância predominante em vez da potência que marca os vinhos do Novo Mundo. São, portanto, mais finos, mais flexíveis e mais fáceis de harmonizar com diferentes pratos.
A Nova Zelândia, com seu clima frio, produz vinhos de aromas bastante típicos da uva Sauvignon Blanc, que tem berço em Sancerre, na célebre região do Vale do Loire. Não podemos nos esquecer que este país também produz excelentes vinhos da uva de Borgonha, a Pinot Noir, justamente pelas características particulares de seu clima.
Estas são algumas opções para os já clássicos vinhos das regiões do Velho Mundo. Como disse, o vinho é um produto bastante democrático, e por isso não há porque ter preconceitos com sua origem. Por isso, vamos atrás dessas jóias modernas da nova viticultura mundial!
FONTE: Alexandra Corvo, sommelier, Portal Veja São Paulo.
Vinho não precisa ser caro. Há verdadeiras jóias no mercado a preços incríveis. É verdade que temos de escavar um pouco e deixar preconceitos de lado. Não se pode seguir pensando que vinho para ser bom tem de ter um preço assustador. É um produto bastante democrático, e há para todos os gostos e bolsos. Para facilitar, aqui vão algumas dicas.
O Novo Mundo apresenta produtos de qualidade com bons preços. Difícil de ter que engolir um argentino? Eu entendo, mas esqueça as diferenças, os caras são bons. A uva Malbec (originária da região de Cahors, na França) brilha neste país. Encontrou ali uma terra onde pode se expressar de maneira excepcional. São vinhos que apresentam notas de fruta vermelha bem madura. E como costumam dar "uma passada" por madeira de qualidade, também nos presenteiam com nuances tostadas bem interessantes.
Se realmente não conseguir compatibilizar com os argentinos, parta em direção ao Chile. São vinhos com uma tendência a ser encorpados e saborosos, além de bastante didáticos em termos de o que a uva Cabernet Sauvignon deve apresentar como linha aromática (os clássicos pimentão ou pimenta verdes). Fora esta, a nova vedete é a Carmenère, uva de origem bordalesa, que desapareceu desta zona francesa com a crise da “phylloxera”. Dá vinhos de corpo médio a encorpado, dependendo do produtor e da vinificação.
A Austrália adotou a francesa Syrah, onde é conhecida como Shiraz. Esta uva tem origem na região do vale do rio Rhône, no sudeste da França. No seu país de adoção adquiriu notas mais frescas, com muita fruta vermelha, e toques de cravo e chocolate.
A África do Sul criou sua própria uva, a Pinotage, um híbrido da Pinot Noir da Borgonha com a Cinsaut do sul da França. Produz vinhos dos mais variados, mas seu diferencial é a elegância predominante em vez da potência que marca os vinhos do Novo Mundo. São, portanto, mais finos, mais flexíveis e mais fáceis de harmonizar com diferentes pratos.
A Nova Zelândia, com seu clima frio, produz vinhos de aromas bastante típicos da uva Sauvignon Blanc, que tem berço em Sancerre, na célebre região do Vale do Loire. Não podemos nos esquecer que este país também produz excelentes vinhos da uva de Borgonha, a Pinot Noir, justamente pelas características particulares de seu clima.
Estas são algumas opções para os já clássicos vinhos das regiões do Velho Mundo. Como disse, o vinho é um produto bastante democrático, e por isso não há porque ter preconceitos com sua origem. Por isso, vamos atrás dessas jóias modernas da nova viticultura mundial!
FONTE: Alexandra Corvo, sommelier, Portal Veja São Paulo.
setembro 28, 2005
VINHOS DA AUSTRÁLIA
A história dos vinhos australianos mistura-se com a própria história da colonização, quando em 1788 um capitão da marinha britânica, Arthur Philip, aportou no país, trazendo, além de soldados e degredados, as primeiras mudas. Essas mudas foram inicialmente plantadas onde hoje está o Jardim Botânico de Sidney, mas não deram muito certo pelas condições desfavoráveis do solo e clima. Nas primeiras décadas os vinhedos cresceram lentamente, próximos a Sidney, em New South Wales. Em 1820, imigrantes europeus, entre eles pastores luteranos, colonos escoceses e suíços introduziram cepas européias dando início a uma nova etapa da vitivinicultura na Austrália. Uma das regiões que mais se destacou foi o Hunter Valley, quando um desses colonos construiu sua propriedade lá. As vinhas espalharam-se também para o sul do país, em Barossa Valley, Yalumba, Victoria e Yarra.
No final do século, por volta de 1890, a filoxera, praga que atacou vinhedos no mundo todo, não poupou a Austrália também, e boa parte dos vinhedos de Victoria foram destruídos, mas as outras áreas tiveram mais sorte e quase todos os vinhedos foram preservados.
Apesar dos esforços para se produzir vinhos mais elegantes e complexos, o gosto local ainda dava preferência aos vinhos brancos, leves e baratos, e essa preferência só começou a mudar por volta de 1930, na época da Grande Depressão, e a procura recaiu sobre bebidas mais fortes, vinhos mais encorpados, inclusive os fortificados. As mudanças reais começaram a acontecer na Austrália nos anos 60, quando as multinacionais resolveram investir em tecnologia e surgiram os embriões dos vinhos de boutique, que praticamente espalharam a produção de vinhos por todo o país.
A guinada final foi na década de 90, mais precisamente por volta de 1995, quando os australianos criaram uma reviravolta no mercado mundial de vinhos, ganhando renome mundial à partir da obtenção de excelentes notas nas mais tradicionais revistas especializadas.
Com o aumento no consumo de vinhos, a descoberta de suas propriedades, especialmente os vinhos tintos quando consumidos com moderação, e o fato dos vinhos australianos estarem alcançando sempre os primeiros lugares nos ranking's mundiais, tem elevado seus preços mundo afora, e os profissionais residentes no país estão desfrutando do mesmo status outrora conferido somente aos europeus, especialmente os franceses.
A Austrália é hoje o 8° produtor mundial de vinho, um record para um 'novato', produzindo cerca de 6,5 milhões de hectolitros/ano, sendo que parte dessa produção é exportada para diversos países do mundo. Apesar dos índices mundiais apontarem para um declínio no consumo de vinhos, na Austrália o consumo per capita é cerca de 19 litros/ano.
As regiões produtoras são: New South Wales (Hunter Valley, Mudgee, Orange e Riverina); Victoria (Yarra Valley, Rutherlen, Great Western, Pyrennes, Goulborn Valley, Bendigo); South Australia (Barossa Valley, Coonawarra, Padthway, Clare, Adelaide Hills e Riverland); Western Australia (vale do Rio Swan, vale do Margareth e Mount Barker); Tasmânia. FONTE: Best Wine.
A história dos vinhos australianos mistura-se com a própria história da colonização, quando em 1788 um capitão da marinha britânica, Arthur Philip, aportou no país, trazendo, além de soldados e degredados, as primeiras mudas. Essas mudas foram inicialmente plantadas onde hoje está o Jardim Botânico de Sidney, mas não deram muito certo pelas condições desfavoráveis do solo e clima. Nas primeiras décadas os vinhedos cresceram lentamente, próximos a Sidney, em New South Wales. Em 1820, imigrantes europeus, entre eles pastores luteranos, colonos escoceses e suíços introduziram cepas européias dando início a uma nova etapa da vitivinicultura na Austrália. Uma das regiões que mais se destacou foi o Hunter Valley, quando um desses colonos construiu sua propriedade lá. As vinhas espalharam-se também para o sul do país, em Barossa Valley, Yalumba, Victoria e Yarra.
No final do século, por volta de 1890, a filoxera, praga que atacou vinhedos no mundo todo, não poupou a Austrália também, e boa parte dos vinhedos de Victoria foram destruídos, mas as outras áreas tiveram mais sorte e quase todos os vinhedos foram preservados.
Apesar dos esforços para se produzir vinhos mais elegantes e complexos, o gosto local ainda dava preferência aos vinhos brancos, leves e baratos, e essa preferência só começou a mudar por volta de 1930, na época da Grande Depressão, e a procura recaiu sobre bebidas mais fortes, vinhos mais encorpados, inclusive os fortificados. As mudanças reais começaram a acontecer na Austrália nos anos 60, quando as multinacionais resolveram investir em tecnologia e surgiram os embriões dos vinhos de boutique, que praticamente espalharam a produção de vinhos por todo o país.
A guinada final foi na década de 90, mais precisamente por volta de 1995, quando os australianos criaram uma reviravolta no mercado mundial de vinhos, ganhando renome mundial à partir da obtenção de excelentes notas nas mais tradicionais revistas especializadas.
Com o aumento no consumo de vinhos, a descoberta de suas propriedades, especialmente os vinhos tintos quando consumidos com moderação, e o fato dos vinhos australianos estarem alcançando sempre os primeiros lugares nos ranking's mundiais, tem elevado seus preços mundo afora, e os profissionais residentes no país estão desfrutando do mesmo status outrora conferido somente aos europeus, especialmente os franceses.
A Austrália é hoje o 8° produtor mundial de vinho, um record para um 'novato', produzindo cerca de 6,5 milhões de hectolitros/ano, sendo que parte dessa produção é exportada para diversos países do mundo. Apesar dos índices mundiais apontarem para um declínio no consumo de vinhos, na Austrália o consumo per capita é cerca de 19 litros/ano.
As regiões produtoras são: New South Wales (Hunter Valley, Mudgee, Orange e Riverina); Victoria (Yarra Valley, Rutherlen, Great Western, Pyrennes, Goulborn Valley, Bendigo); South Australia (Barossa Valley, Coonawarra, Padthway, Clare, Adelaide Hills e Riverland); Western Australia (vale do Rio Swan, vale do Margareth e Mount Barker); Tasmânia. FONTE: Best Wine.
setembro 27, 2005
CONHEÇA AS PRINCIPAIS UVAS
Arneis
Uva do Piemonte (Itália). Produz vinhos de aroma intenso e frescor agradável.
Barbera
Uva típica da região do Piemonte (Itália), é também cultivada na Califórnia, no Chile e na Argentina. Origina vinhos de boa acidez, ligeiros ou encorpados. Bons acompanhamentos de massas, carnes e pratos substanciosos.
Cabernet Franc
Variedade de uvas tintas da região de Bordeaux, França. É bastante parecida com a Cabernet Sauvignon, porém de paladar mais delicado. Pode produzir vinhos em cortes (mistura) com outras uvas, como Malbec, Merlot e Cabernet Sauvignon. É a principal uva do famoso Châteaux Cheval Blanc e, no vale do Loire, participa da elaboração dos vinhos rosés de Anjou.
Cabernet Sauvignon
Difundida em todo o mundo. Com ela, faz-se os tintos de Bordeaux (França). Nestes, em geral, mistura-se também uvas Cabernet Franc, Merlot e Malbec, entre outras, para equilibrar estrutura e sabor e torná-lo refinado. Os melhores vinhedos do Médoc (França) originam vinhos intensos e concentrados, de longo envelhecimento. Comum na Austrália, África do Sul, Califórnia (EUA), Itália e Portugal. No Chile, Brasil, Nova Zelândia e Espanha origina tintos mais leves.
Chardonnay
Considerada a melhor uva dos brancos secos. A cepa das regiões francesas de Bourgogne (que produz vinhos como Chablis, Montrachet, Meursault e Pouilly-Fuissé) e Champagne (onde é misturada com outras) origina vinhos vigorosos. Seus vinhos envelhecem bem (em tonéis de carvalho) e não chegam a ser doces. De fácil plantio e vinificação, é muito usada na Califórnia (EUA), Austrália, Chile, Argentina, África do Sul, Nova Zelândia, Bulgária, Itália e Espanha.
Chenin Blanc
Cepa branca da região do Loire (Anjou e Tourenne), na França. Produz vinhos brancos intensos e maduros, secos ou doces, com bastante acidez (daí a vida longa e o uso em climas quentes). Vouvray, Côteaux du Layon e Savennières são alguns dos vinhos. Em Vouvray e Saumur produz-se espumantes. Cultivada na Califórnia, África do Sul, Nova Zelândia e Austrália.
Cinsault
Encontrada no sul do vale do Rhône e na região do Languedoc-Roussillon (sudoeste francês). Utilizada em corte, produz vinhos de cor intensa e rótulos famosos, como o Châteaneuf-du-Pape.
Dolcetto
Uva bastante cultivada no Piemonte (Itália). Produz vinhos delicados e de boa acidez.
Gamay
Uva do Beaujolais, única região onde produz bons tintos leves. Apreciada em outras regiões da França, Suíça e Califórnia. As melhores cepas produzem vinhos leves, frutados e refrescantes, para serem tomados jovens.
Garganega
Uvas originárias da região de Trentino-Alto Ádige, também presente em outras regiões da Itália. No Vêneto, produz os famosos Soave.
Gewürztraminer (Traminer)
Produz vinhos brancos de aroma intenso, geralmente mais álcoólicos. Destaca-se a produção da Alsácia. Cultivada também na Alemanha e Europa Central, Califórnia (EUA), Austrália e Nova Zelândia.
Grenache (Garnacha, Alicante ou Cannoau)
Origina vinhos fortes e frutados. Compõe a mistura para fazer o Châteauneuf-du-Pape e é a uva do Tavel, rosé do Rhône (França). Variedade tinta mais importante em Rioja, dá bons rosés na Austrália e Califórnia (EUA). Também é empregada em vinhos de sobremesa.
Kerner
Maior sucesso das novas variedades alemãs (cruzamento entre Riesling e Trollinger tinta). Produz um vinho floral e de boa acidez, mais leve do que o Riesling.
Malbec
Especial na Argentina, é a principal uva em Cahors, e secundária na região de Bordeaux (França). Origina um vinho escuro, denso e tânico.
Malvasia
Uva asiática, bastante cultivada na Itália em outras regiões da Europa. Entre os vinhos que produz estão os famosos Vin Santo toscanos e os Malmsey da Ilha da Madeira (Portugal).
Merlot
Utilizada em vinhos Saint-Émilion e Pomerol, é cultivada em Bordeaux (França). Às vezes, entra na composição de outros tintos, como Cahors e Languedoc-Roussillon, principalmente na região de Médoc (misturada com Cabernet Sauvignon e outras). Dá bons resultados no nordeste da Itália e Suíça. Cultivada também na Nova Zelândia, Califórnia e Austrália.
Moscatel (Muscat)
Sabor e aroma facilmente reconhecíveis. Próprio para vinhos de sobremesa (é o 3º elemento do vinho Tokay Aszú), é plantada no mundo todo. A não ser Alsácia, Bulgária e parte da Austrália, produz vinhos bem doces. O melhor Muscat da França vem de Beaumes de Venise.
Müller-Thurgau
É uma das melhores variedades alemãs brancas, resultante de vários cruzamentos de Riesling com Silvaner. Uma das principais cepas do Rheinhessen e Pfalz (Alemanha). Amadurece cedo e dá vinhos aromáticos e suaves. Origina bons vinhos doces.
Nebbiolo (Spanna, Chiavennasca)
Uma das melhores para produzir tintos na Itália. Faz os famosos Barolo, Barbaresco, Valtellina. Dá vinhos intensos, frutados e tânicos, de longa maturação.
Palomino (ou Listan)
A grande uva do Jerez. Cultivada na Austrália, África do Sul e Califórnia.
Periquita
Disseminada em Portugal. Faz os tintos de sabor firme. Pode ser misturada com a Cabernet Sauvignon.
Pinot Blanc
Parente da Chardonnay, cresce em Bourgogne e Champagne. É leve e frutada. Branca muito cultivada no norte da Itália, Alsácia e Europa Central.
Pinot Gris
Da família Pinot, é casta de uvas brancas (fusão entre as uvas Pinot Blanc e Gewürztraminer). Produz bons brancos da região de Alsace (França).Também chamada de Rülander (Alemanha), Pinot Beurot, Fauvet e Malvoisie (França). Produz vinhos secos e doces.
Pinot Noir
Única uva a compor os grandes Bourgogne tintos da Côte d'Or, na França (Chambertin, Romanée, Corton e Beaune). Grande aroma, textura e sabor. Também cultivada em Loire e Alsácia (França). Em Champagne, é prensada antes da fermentação para fazer o vinho branco que constitui parte dos melhores champagnes. Origina vinhos leves na Alemanha, Suíça, Áustria e Hungria). É cultivada também na Austrália e Califórnia e Oregon (EUA).
Prosecco
Originada na região italiana de Vêneto, é quase exclusiva do local e responsável pela produção de vinhos que levam seu nome. Ao passar por uma 2º fermentação, o vinho produz perfumes frescos e frutados, tem leve acidez e paladar suave.
Riesling
A grande uva alemã, que dá bons vinhos secos ou doces (com bom equilíbrio doce/ácido). Aromas delicados e florais. Largamente produzida na Alsácia, Alemanha e Áustria. Na Austrália e Califórnia (EUA), são famosas as videiras de “podridão nobre”(o fungo Botrytis cinerea, que ataca a casca das uvas).
Sangiovese (Sangioveto)
Tinta mais importante da Toscana (Chianti). A Brunello, que faz o legendário Brunello di Montalcino, deriva dela. Tem acidez equilibrada e sabor agradável.
Sauvignon Blanc
Principal branca de Bordeaux. Com a uva Sémillon, compõe vinhos secos e grandes vinhos doces (Sauternes e Barsac). Bons vinhos no nordeste da Itália, Chile, Califórnia (EUA), Nova Zelândia, África do Sul, Austrália.
Sémillon
Dá a potência dos Sauternes (com a Sauvignon Blanc), e produz bons brancos secos (Graves). Sujeita ao fungo Botrytis cinerea, que perfura a casca, fazendo com que o sumo evapore: o resultado é a concentração de açúcares e aromas. Usada na Austrália, Nova Zelândia, Chile e África do Sul.
Silvaner (Sylvaner)
Já foi a principal uva alemã (branca). Nas melhores cepas da Francônia (Alemanha) dá vinhos saborosos. Cultivada ainda na Alsácia, norte da Itália e Europa Central.
Syrah (Shiraz, Petit Sirah)
A melhor tinta do Rhône. Dá vinhos de longa maturação e tânicos. Prospera na Austrália, Califórnia e África do Sul.
Tempranillo
Faz tintos do Rioja (Espanha). Tem maturação precoce.
Zinfandel
Tinta típica da Califórnia (EUA). Produz bons vinhos frutados, para serem bebidos jovens ou envelhecidos.
FONTE: Basílico - A Gastronomia na Web.
Arneis
Uva do Piemonte (Itália). Produz vinhos de aroma intenso e frescor agradável.
Barbera
Uva típica da região do Piemonte (Itália), é também cultivada na Califórnia, no Chile e na Argentina. Origina vinhos de boa acidez, ligeiros ou encorpados. Bons acompanhamentos de massas, carnes e pratos substanciosos.
Cabernet Franc
Variedade de uvas tintas da região de Bordeaux, França. É bastante parecida com a Cabernet Sauvignon, porém de paladar mais delicado. Pode produzir vinhos em cortes (mistura) com outras uvas, como Malbec, Merlot e Cabernet Sauvignon. É a principal uva do famoso Châteaux Cheval Blanc e, no vale do Loire, participa da elaboração dos vinhos rosés de Anjou.
Cabernet Sauvignon
Difundida em todo o mundo. Com ela, faz-se os tintos de Bordeaux (França). Nestes, em geral, mistura-se também uvas Cabernet Franc, Merlot e Malbec, entre outras, para equilibrar estrutura e sabor e torná-lo refinado. Os melhores vinhedos do Médoc (França) originam vinhos intensos e concentrados, de longo envelhecimento. Comum na Austrália, África do Sul, Califórnia (EUA), Itália e Portugal. No Chile, Brasil, Nova Zelândia e Espanha origina tintos mais leves.
Chardonnay
Considerada a melhor uva dos brancos secos. A cepa das regiões francesas de Bourgogne (que produz vinhos como Chablis, Montrachet, Meursault e Pouilly-Fuissé) e Champagne (onde é misturada com outras) origina vinhos vigorosos. Seus vinhos envelhecem bem (em tonéis de carvalho) e não chegam a ser doces. De fácil plantio e vinificação, é muito usada na Califórnia (EUA), Austrália, Chile, Argentina, África do Sul, Nova Zelândia, Bulgária, Itália e Espanha.
Chenin Blanc
Cepa branca da região do Loire (Anjou e Tourenne), na França. Produz vinhos brancos intensos e maduros, secos ou doces, com bastante acidez (daí a vida longa e o uso em climas quentes). Vouvray, Côteaux du Layon e Savennières são alguns dos vinhos. Em Vouvray e Saumur produz-se espumantes. Cultivada na Califórnia, África do Sul, Nova Zelândia e Austrália.
Cinsault
Encontrada no sul do vale do Rhône e na região do Languedoc-Roussillon (sudoeste francês). Utilizada em corte, produz vinhos de cor intensa e rótulos famosos, como o Châteaneuf-du-Pape.
Dolcetto
Uva bastante cultivada no Piemonte (Itália). Produz vinhos delicados e de boa acidez.
Gamay
Uva do Beaujolais, única região onde produz bons tintos leves. Apreciada em outras regiões da França, Suíça e Califórnia. As melhores cepas produzem vinhos leves, frutados e refrescantes, para serem tomados jovens.
Garganega
Uvas originárias da região de Trentino-Alto Ádige, também presente em outras regiões da Itália. No Vêneto, produz os famosos Soave.
Gewürztraminer (Traminer)
Produz vinhos brancos de aroma intenso, geralmente mais álcoólicos. Destaca-se a produção da Alsácia. Cultivada também na Alemanha e Europa Central, Califórnia (EUA), Austrália e Nova Zelândia.
Grenache (Garnacha, Alicante ou Cannoau)
Origina vinhos fortes e frutados. Compõe a mistura para fazer o Châteauneuf-du-Pape e é a uva do Tavel, rosé do Rhône (França). Variedade tinta mais importante em Rioja, dá bons rosés na Austrália e Califórnia (EUA). Também é empregada em vinhos de sobremesa.
Kerner
Maior sucesso das novas variedades alemãs (cruzamento entre Riesling e Trollinger tinta). Produz um vinho floral e de boa acidez, mais leve do que o Riesling.
Malbec
Especial na Argentina, é a principal uva em Cahors, e secundária na região de Bordeaux (França). Origina um vinho escuro, denso e tânico.
Malvasia
Uva asiática, bastante cultivada na Itália em outras regiões da Europa. Entre os vinhos que produz estão os famosos Vin Santo toscanos e os Malmsey da Ilha da Madeira (Portugal).
Merlot
Utilizada em vinhos Saint-Émilion e Pomerol, é cultivada em Bordeaux (França). Às vezes, entra na composição de outros tintos, como Cahors e Languedoc-Roussillon, principalmente na região de Médoc (misturada com Cabernet Sauvignon e outras). Dá bons resultados no nordeste da Itália e Suíça. Cultivada também na Nova Zelândia, Califórnia e Austrália.
Moscatel (Muscat)
Sabor e aroma facilmente reconhecíveis. Próprio para vinhos de sobremesa (é o 3º elemento do vinho Tokay Aszú), é plantada no mundo todo. A não ser Alsácia, Bulgária e parte da Austrália, produz vinhos bem doces. O melhor Muscat da França vem de Beaumes de Venise.
Müller-Thurgau
É uma das melhores variedades alemãs brancas, resultante de vários cruzamentos de Riesling com Silvaner. Uma das principais cepas do Rheinhessen e Pfalz (Alemanha). Amadurece cedo e dá vinhos aromáticos e suaves. Origina bons vinhos doces.
Nebbiolo (Spanna, Chiavennasca)
Uma das melhores para produzir tintos na Itália. Faz os famosos Barolo, Barbaresco, Valtellina. Dá vinhos intensos, frutados e tânicos, de longa maturação.
Palomino (ou Listan)
A grande uva do Jerez. Cultivada na Austrália, África do Sul e Califórnia.
Periquita
Disseminada em Portugal. Faz os tintos de sabor firme. Pode ser misturada com a Cabernet Sauvignon.
Pinot Blanc
Parente da Chardonnay, cresce em Bourgogne e Champagne. É leve e frutada. Branca muito cultivada no norte da Itália, Alsácia e Europa Central.
Pinot Gris
Da família Pinot, é casta de uvas brancas (fusão entre as uvas Pinot Blanc e Gewürztraminer). Produz bons brancos da região de Alsace (França).Também chamada de Rülander (Alemanha), Pinot Beurot, Fauvet e Malvoisie (França). Produz vinhos secos e doces.
Pinot Noir
Única uva a compor os grandes Bourgogne tintos da Côte d'Or, na França (Chambertin, Romanée, Corton e Beaune). Grande aroma, textura e sabor. Também cultivada em Loire e Alsácia (França). Em Champagne, é prensada antes da fermentação para fazer o vinho branco que constitui parte dos melhores champagnes. Origina vinhos leves na Alemanha, Suíça, Áustria e Hungria). É cultivada também na Austrália e Califórnia e Oregon (EUA).
Prosecco
Originada na região italiana de Vêneto, é quase exclusiva do local e responsável pela produção de vinhos que levam seu nome. Ao passar por uma 2º fermentação, o vinho produz perfumes frescos e frutados, tem leve acidez e paladar suave.
Riesling
A grande uva alemã, que dá bons vinhos secos ou doces (com bom equilíbrio doce/ácido). Aromas delicados e florais. Largamente produzida na Alsácia, Alemanha e Áustria. Na Austrália e Califórnia (EUA), são famosas as videiras de “podridão nobre”(o fungo Botrytis cinerea, que ataca a casca das uvas).
Sangiovese (Sangioveto)
Tinta mais importante da Toscana (Chianti). A Brunello, que faz o legendário Brunello di Montalcino, deriva dela. Tem acidez equilibrada e sabor agradável.
Sauvignon Blanc
Principal branca de Bordeaux. Com a uva Sémillon, compõe vinhos secos e grandes vinhos doces (Sauternes e Barsac). Bons vinhos no nordeste da Itália, Chile, Califórnia (EUA), Nova Zelândia, África do Sul, Austrália.
Sémillon
Dá a potência dos Sauternes (com a Sauvignon Blanc), e produz bons brancos secos (Graves). Sujeita ao fungo Botrytis cinerea, que perfura a casca, fazendo com que o sumo evapore: o resultado é a concentração de açúcares e aromas. Usada na Austrália, Nova Zelândia, Chile e África do Sul.
Silvaner (Sylvaner)
Já foi a principal uva alemã (branca). Nas melhores cepas da Francônia (Alemanha) dá vinhos saborosos. Cultivada ainda na Alsácia, norte da Itália e Europa Central.
Syrah (Shiraz, Petit Sirah)
A melhor tinta do Rhône. Dá vinhos de longa maturação e tânicos. Prospera na Austrália, Califórnia e África do Sul.
Tempranillo
Faz tintos do Rioja (Espanha). Tem maturação precoce.
Zinfandel
Tinta típica da Califórnia (EUA). Produz bons vinhos frutados, para serem bebidos jovens ou envelhecidos.
FONTE: Basílico - A Gastronomia na Web.
VINHOS DA NOVA ZELÂNDIA
O missionário Samuel Marsden plantou as primeiras videiras na Nova Zelândia em Kerikeri, no ano de 1819, e em 1832 o inglês James Busby produziu o primeiro vinho, em Waitangi.
Em 2004, existiam já 400 vinícolas, com 17.000 hectares plantados e uma colheita de 150.000 toneladas. A produção do país representa 0,2% da produção mundial.
Os vinhos da Nova Zelândia possuem atributos que os distinguem de todos os outros. A combinação privilegiada de um clima fresco com solos relativamente inférteis e técnicas ousadas leva a sabores intensos. Isto é especialmente visível na variedade Sauvignon Blanc, o destaque do país, e na promissora Pinot Noir.
Onde fica a Nova Zelândia
Situada no Pacífico Sul, 1600 km a sudeste da Austrália, a Nova Zelândia é o país mais a leste no mundo, localizada entre 35° e 47° de latitude sul. É composta por duas ilhas principais e tem 1700 km de comprimento por 240 km no ponto o mais largo.
O país é bastante propício para a produção de vinhos. Quase todos os vinhedos são plantados na costa leste, longe dos ventos dominantes do oeste, em deltas planos e erodidos de rios e em vales.
Clima
Situados no "cinturão do vinho" mundial, os vinhedos do país são os mais ao sul em todo o mundo, mas com latitudes similares à Itália e um clima mais parecido aos de Bordeaux ou Borgonha, embora as influências marítimas possam gerar temperaturas mais baixas.
Uma diferença elevada de temperatura ao longo do dia proporciona dias quentes e longos contra noites frescas que servem para moldar lentamente os sabores das uvas. As principais regiões de plantio de uvas, todas situadas no lado leste e protegido do país, contam com elevada insolação e baixa precipitação pluviométrica.
Solos
Os vinhedos da Nova Zelândia são plantados tipicamente nos antigos leitos dos rios, onde os depósitos de aluvião criaram canadas de lodo, cascalho e às vezes material vulcânico. Estes são bem drenados e fornecem uma estrutura favorável para as videiras se aprofundarem.
Estação de crescimento
A estação de crescimento começa com o florescimento em setembro, com a colheita ocorrendo entre fevereiro e abril.
Regiões vinícolas
O vinho é produzido ao longo de todo o país, de Matakana no norte a Otago Central no sul. O terreno áspero cría uma variedade de climas locais.
A maioria dos vinhedos está situada nas planícies litorâneas mais secas a leste, protegidos dos ventos prevalentes do oeste por cadeias de montanhas.
A Nova Zelândia abriga 400 vinícolas espalhadas por 10 principais regiões de plantio de uvas. As três regiões mais importantes - Marlborough , Be Gisborne – respondem por 90% da colheita. Outras regiões incluem Northland, Auckland, Waikato/Baía de Plenty, Martinborough, Canterbury, Nelson e Otago Central.
As variedades de uvas
As variedades de uvas brancas mais plantadas são Chardonnay e Sauvignon Blanc. A Pinot Noir é a variedade tinta mais plantada, seguida pela Cabernet Sauvignon.
Inovação
A experimentação constante fez da Nova Zelândia um país líder no gerenciamento da vinha, assim como um inovador reconhecido em produção de ponta e em pesquisa na viticultura.
Uma indústria em expansão
O reconhecimento dos vinhos da Nova Zelândia permite que o país crie um nicho ao lado dos produtores mais estabelecidos do mundo, melhor que competir cabeça-a-cabeça.. Esta aproximação trouxe dividendos para a indústria de vinho, que viu a área plantada crescer mais do que o dobro na década até 2000. No mesmo tempo, o número de vinícolas saltou para 358 e as exportações aumentaram quase cinco vezes. Nos próximos cinco anos, prevê-se que as exportações dobrarão outra vez.
As vendas de exportação em 2000 foram de 19,2 milhões de litros, um aumento significativo em relação a 1990 (cerca de 4 milhões). O Reino Unido é ainda o destino mais importante das exportações, com a Austrália e os Estados Unidos tornando-se cada vez mais e mais importantes. FONTE: Allied Domecq
O missionário Samuel Marsden plantou as primeiras videiras na Nova Zelândia em Kerikeri, no ano de 1819, e em 1832 o inglês James Busby produziu o primeiro vinho, em Waitangi.
Em 2004, existiam já 400 vinícolas, com 17.000 hectares plantados e uma colheita de 150.000 toneladas. A produção do país representa 0,2% da produção mundial.
Os vinhos da Nova Zelândia possuem atributos que os distinguem de todos os outros. A combinação privilegiada de um clima fresco com solos relativamente inférteis e técnicas ousadas leva a sabores intensos. Isto é especialmente visível na variedade Sauvignon Blanc, o destaque do país, e na promissora Pinot Noir.
Onde fica a Nova Zelândia
Situada no Pacífico Sul, 1600 km a sudeste da Austrália, a Nova Zelândia é o país mais a leste no mundo, localizada entre 35° e 47° de latitude sul. É composta por duas ilhas principais e tem 1700 km de comprimento por 240 km no ponto o mais largo.
O país é bastante propício para a produção de vinhos. Quase todos os vinhedos são plantados na costa leste, longe dos ventos dominantes do oeste, em deltas planos e erodidos de rios e em vales.
Clima
Situados no "cinturão do vinho" mundial, os vinhedos do país são os mais ao sul em todo o mundo, mas com latitudes similares à Itália e um clima mais parecido aos de Bordeaux ou Borgonha, embora as influências marítimas possam gerar temperaturas mais baixas.
Uma diferença elevada de temperatura ao longo do dia proporciona dias quentes e longos contra noites frescas que servem para moldar lentamente os sabores das uvas. As principais regiões de plantio de uvas, todas situadas no lado leste e protegido do país, contam com elevada insolação e baixa precipitação pluviométrica.
Solos
Os vinhedos da Nova Zelândia são plantados tipicamente nos antigos leitos dos rios, onde os depósitos de aluvião criaram canadas de lodo, cascalho e às vezes material vulcânico. Estes são bem drenados e fornecem uma estrutura favorável para as videiras se aprofundarem.
Estação de crescimento
A estação de crescimento começa com o florescimento em setembro, com a colheita ocorrendo entre fevereiro e abril.
Regiões vinícolas
O vinho é produzido ao longo de todo o país, de Matakana no norte a Otago Central no sul. O terreno áspero cría uma variedade de climas locais.
A maioria dos vinhedos está situada nas planícies litorâneas mais secas a leste, protegidos dos ventos prevalentes do oeste por cadeias de montanhas.
A Nova Zelândia abriga 400 vinícolas espalhadas por 10 principais regiões de plantio de uvas. As três regiões mais importantes - Marlborough , Be Gisborne – respondem por 90% da colheita. Outras regiões incluem Northland, Auckland, Waikato/Baía de Plenty, Martinborough, Canterbury, Nelson e Otago Central.
As variedades de uvas
As variedades de uvas brancas mais plantadas são Chardonnay e Sauvignon Blanc. A Pinot Noir é a variedade tinta mais plantada, seguida pela Cabernet Sauvignon.
Inovação
A experimentação constante fez da Nova Zelândia um país líder no gerenciamento da vinha, assim como um inovador reconhecido em produção de ponta e em pesquisa na viticultura.
Uma indústria em expansão
O reconhecimento dos vinhos da Nova Zelândia permite que o país crie um nicho ao lado dos produtores mais estabelecidos do mundo, melhor que competir cabeça-a-cabeça.. Esta aproximação trouxe dividendos para a indústria de vinho, que viu a área plantada crescer mais do que o dobro na década até 2000. No mesmo tempo, o número de vinícolas saltou para 358 e as exportações aumentaram quase cinco vezes. Nos próximos cinco anos, prevê-se que as exportações dobrarão outra vez.
As vendas de exportação em 2000 foram de 19,2 milhões de litros, um aumento significativo em relação a 1990 (cerca de 4 milhões). O Reino Unido é ainda o destino mais importante das exportações, com a Austrália e os Estados Unidos tornando-se cada vez mais e mais importantes. FONTE: Allied Domecq
setembro 25, 2005
VINHO MAIS CARO É MELHOR?
Nem sempre. Vamos ver o que determina o preço de um vinho:
- A matéria prima usada para produzi-lo: cachos de uva cuidadosamente selecionados (muitas vezes, um bom produtor descarta 75% de sua produção para ficar somente com os 25% melhores cachos), tratados e colhidos.
- O processo de vinificação: a tecnologia moderna exige investimentos altos em instalações e maquinário de ponta. Este investimento é repassado ao preço.
- O envelhecimento em barricas de carvalho novo francês custa caro. Cada barrica, que contém somente 225 litros, chega a custar USD1.500.
- O uso de garrafas e rolhas de qualidade, a contratação de enólogos renomados, o investimento em propaganda são outros fatores determinantes no custo do vinho, além da tradição.
Mesmo depois de investir em todos os pontos descritos acima, pode obter-se um vinho ruim. O contrário também é possível: Com pouco investimento, um pequeno produtor-enólogo, cuidadoso e honesto, pode oferecer safras excepcionais, ajudado pelo clima, solo e um trabalho esforçado. FONTE: Wine House.
Nem sempre. Vamos ver o que determina o preço de um vinho:
- A matéria prima usada para produzi-lo: cachos de uva cuidadosamente selecionados (muitas vezes, um bom produtor descarta 75% de sua produção para ficar somente com os 25% melhores cachos), tratados e colhidos.
- O processo de vinificação: a tecnologia moderna exige investimentos altos em instalações e maquinário de ponta. Este investimento é repassado ao preço.
- O envelhecimento em barricas de carvalho novo francês custa caro. Cada barrica, que contém somente 225 litros, chega a custar USD1.500.
- O uso de garrafas e rolhas de qualidade, a contratação de enólogos renomados, o investimento em propaganda são outros fatores determinantes no custo do vinho, além da tradição.
Mesmo depois de investir em todos os pontos descritos acima, pode obter-se um vinho ruim. O contrário também é possível: Com pouco investimento, um pequeno produtor-enólogo, cuidadoso e honesto, pode oferecer safras excepcionais, ajudado pelo clima, solo e um trabalho esforçado. FONTE: Wine House.
setembro 24, 2005
VINHOS DA ÁFRICA DO SUL - GENERALIDADES
Nas duas ultimas décadas houve grandes avanços e progressos na industria vinícola sul-africana. Em meados da década de 80 o uso de novos e seminovos barris de carvalhos passou a ser bem difundido pelos grandes produtores, para o envelhecimento dos vinhos tintos e em pequena escala para os vinhos brancos. As pragas, que sempre foram uma fonte de preocupação para os viticultores, foram totalmente controladas, se não dizimadas. As grandes vinícolas aderiram ao programa de replantio de suas vinhas, com a finalidade de aumentar a qualidade das cepas e conseqüentemente produzir vinhos de excelente qualidade.
Essa época marca a entrada da África do Sul, como um dos representantes dos vinhos do Novo Mundo, produzindo vinhos mais acessíveis logo após o lançamento, em vez de vinhos que exigem um longo prazo na adega.
O ajustamento com ácido tartárico raramente é aplicado. Os chardonnays já não passam muito tempo em contato com o carvalho, a introdução da fermentação malolática trouxe uma nova dimensão aos estilos produzidos.
Os produtores adotaram praticas mais modernas de viticultura, um fator muito negligenciado no passado. Atualmente uma vinícola não entra em produção sem que estudos científicos de no mínimo dois anos sejam realizados, tais como, identificação do solo, condições climáticas predominantes, cepa e enxerto compatíveis um com o outro, a compatibilidade de ambos com o solo, necessidade de irrigação, entre outros fatores. O Conselho de Pesquisa Agricultural Nietvoorbij, hoje de renome internacional, e um dos grandes responsáveis por essas mudanças.
Outro fator essencial para a ascensão do vinho sul-africano foi a conscientização dos produtores locais com a própria identidade do vinho do Cabo. Atualmente o Cabo já não se preocupa em copiar o estilo de "terroir" da Franca, Austrália ou Califórnia. O vinicultor local se deu conta que o Cabo tem o potencial de produzir o seu próprio estilo e competir com sucesso no exterior.
Porem, a industria vinícola sul-africana ainda não se deu por satisfeita com o sucesso alcançado nesses últimos anos. Os grandes vinicultores continuam experimentando, seja na vinícola ou dentro da adega, em busca de melhor qualidade e consistência.
A tendência é a produção de vinhos saudáveis com menos aditivos e manipulação possível. O resultado não poderia ser outro. Novas vinícolas têm aberto as portas a cada ano e aquelas já bem estabelecidas têm colocado vinhos de grande expressão no mercado.
Nas duas ultimas décadas houve grandes avanços e progressos na industria vinícola sul-africana. Em meados da década de 80 o uso de novos e seminovos barris de carvalhos passou a ser bem difundido pelos grandes produtores, para o envelhecimento dos vinhos tintos e em pequena escala para os vinhos brancos. As pragas, que sempre foram uma fonte de preocupação para os viticultores, foram totalmente controladas, se não dizimadas. As grandes vinícolas aderiram ao programa de replantio de suas vinhas, com a finalidade de aumentar a qualidade das cepas e conseqüentemente produzir vinhos de excelente qualidade.
Essa época marca a entrada da África do Sul, como um dos representantes dos vinhos do Novo Mundo, produzindo vinhos mais acessíveis logo após o lançamento, em vez de vinhos que exigem um longo prazo na adega.
O ajustamento com ácido tartárico raramente é aplicado. Os chardonnays já não passam muito tempo em contato com o carvalho, a introdução da fermentação malolática trouxe uma nova dimensão aos estilos produzidos.
Os produtores adotaram praticas mais modernas de viticultura, um fator muito negligenciado no passado. Atualmente uma vinícola não entra em produção sem que estudos científicos de no mínimo dois anos sejam realizados, tais como, identificação do solo, condições climáticas predominantes, cepa e enxerto compatíveis um com o outro, a compatibilidade de ambos com o solo, necessidade de irrigação, entre outros fatores. O Conselho de Pesquisa Agricultural Nietvoorbij, hoje de renome internacional, e um dos grandes responsáveis por essas mudanças.
Outro fator essencial para a ascensão do vinho sul-africano foi a conscientização dos produtores locais com a própria identidade do vinho do Cabo. Atualmente o Cabo já não se preocupa em copiar o estilo de "terroir" da Franca, Austrália ou Califórnia. O vinicultor local se deu conta que o Cabo tem o potencial de produzir o seu próprio estilo e competir com sucesso no exterior.
Porem, a industria vinícola sul-africana ainda não se deu por satisfeita com o sucesso alcançado nesses últimos anos. Os grandes vinicultores continuam experimentando, seja na vinícola ou dentro da adega, em busca de melhor qualidade e consistência.
A tendência é a produção de vinhos saudáveis com menos aditivos e manipulação possível. O resultado não poderia ser outro. Novas vinícolas têm aberto as portas a cada ano e aquelas já bem estabelecidas têm colocado vinhos de grande expressão no mercado.
VINHOS DA ÁFRICA DO SUL – CASTAS E REGIÕES
As castas predominantes no momento, denominadas "castas nobres" ou "the big 6", são: Cabernet Sauvignon (5,1% das vinícolas sul-africanas), Merlot (2,2%), Shiraz (1,3%), Pinotage (um híbrido do Pinot Noir + Cinsaut 3,9%), Sauvignon Blanc (4,8%), Chardonnay (4%). Outras castas de destaque são: Chenin Blanc (a mais versátil e plantada no país com 26,8%), Colombard (10,9%), Semillon (1%), Muscat (5,3%), Weisser Riesling (0,8%), Cinsaut (4,1%), Cabernet Franc e Pinot Noir em ascendência.
A grande maioria das vinícolas são abertas ao publico, algumas oferecem uso de dependências como restaurantes, centro de convenções, teatro arena, alem da degustação dos vinhos da fazenda. Os vinhos podem ser comprados diretamente da fazenda, cujos preços variam de USD3 a USD20.
As principais regiões produtoras são: Constantia (zona urbana da Cidade do Cabo), Stellenbosch ( a grande concentração das melhores vinícolas sul-africanas, 45 km da Cidade do Cabo), Paarl (60 km da Cidade do Cabo) e Overberg ( a região numero I do pais em termos de condições climáticas)..
As principais vinícolas: Buitenverwachting e Klein Constantia (em Constantia); Warwick, Thelema, Grangehurst, S Meerlust tellenzicht, Kanonkop, Vergelegen, Lievland, Mulderbosch e Meerlust (em Stellenbosch); Backsberg, Fairview, Glen Carlou e Veenwouden (em Paarl); Hamilton Russel, Bouchard Fynlaisson (em Overberg).
FONTE: ABS-SP
As castas predominantes no momento, denominadas "castas nobres" ou "the big 6", são: Cabernet Sauvignon (5,1% das vinícolas sul-africanas), Merlot (2,2%), Shiraz (1,3%), Pinotage (um híbrido do Pinot Noir + Cinsaut 3,9%), Sauvignon Blanc (4,8%), Chardonnay (4%). Outras castas de destaque são: Chenin Blanc (a mais versátil e plantada no país com 26,8%), Colombard (10,9%), Semillon (1%), Muscat (5,3%), Weisser Riesling (0,8%), Cinsaut (4,1%), Cabernet Franc e Pinot Noir em ascendência.
A grande maioria das vinícolas são abertas ao publico, algumas oferecem uso de dependências como restaurantes, centro de convenções, teatro arena, alem da degustação dos vinhos da fazenda. Os vinhos podem ser comprados diretamente da fazenda, cujos preços variam de USD3 a USD20.
As principais regiões produtoras são: Constantia (zona urbana da Cidade do Cabo), Stellenbosch ( a grande concentração das melhores vinícolas sul-africanas, 45 km da Cidade do Cabo), Paarl (60 km da Cidade do Cabo) e Overberg ( a região numero I do pais em termos de condições climáticas)..
As principais vinícolas: Buitenverwachting e Klein Constantia (em Constantia); Warwick, Thelema, Grangehurst, S Meerlust tellenzicht, Kanonkop, Vergelegen, Lievland, Mulderbosch e Meerlust (em Stellenbosch); Backsberg, Fairview, Glen Carlou e Veenwouden (em Paarl); Hamilton Russel, Bouchard Fynlaisson (em Overberg).
FONTE: ABS-SP
setembro 22, 2005
QUATRO ANOS, 20.000 ACESSOS
É com um prazer muito grande que registramos estas duas marcas do site, quase simultâneas: quatro anos de existência ininterrupta, completados no último dia 7, e, agora, a ultrapassagem dos 20.000 acessos! A cada dia que passa sentimo-nos mais apegados a este trabalho, como a um filho que vemos crescer, e acompanhamos atentamente a evolução do mesmo, medida pelos mecanismos de busca e contagem. Um trabalho desenvolvido sem qualquer intenção comercial, sem apoio externo, sem divulgação na mídia, cuja motivação decorre da evolução gradual desses indicadores, que refletem o interesse dos visitantes.
Com efeito, basta-nos isto para manter-nos permanentemente atentos no sentido de trazer notícias, novidades ou outros assuntos para os apreciadores do vinho. E assim iremos continuar, sem obedecer a qualquer seqüência lógica dos tópicos, fazendo deste site um ponto de referência e busca para todos. Interessante seria poder contar com comentários dos visitantes, que dispõem do recurso de enviá-los, e assim estabelecer uma certa interação e troca de informações. Participem!
Por tudo isto, só nos resta dizer a todos: muito obrigado!!!
É com um prazer muito grande que registramos estas duas marcas do site, quase simultâneas: quatro anos de existência ininterrupta, completados no último dia 7, e, agora, a ultrapassagem dos 20.000 acessos! A cada dia que passa sentimo-nos mais apegados a este trabalho, como a um filho que vemos crescer, e acompanhamos atentamente a evolução do mesmo, medida pelos mecanismos de busca e contagem. Um trabalho desenvolvido sem qualquer intenção comercial, sem apoio externo, sem divulgação na mídia, cuja motivação decorre da evolução gradual desses indicadores, que refletem o interesse dos visitantes.
Com efeito, basta-nos isto para manter-nos permanentemente atentos no sentido de trazer notícias, novidades ou outros assuntos para os apreciadores do vinho. E assim iremos continuar, sem obedecer a qualquer seqüência lógica dos tópicos, fazendo deste site um ponto de referência e busca para todos. Interessante seria poder contar com comentários dos visitantes, que dispõem do recurso de enviá-los, e assim estabelecer uma certa interação e troca de informações. Participem!
Por tudo isto, só nos resta dizer a todos: muito obrigado!!!
setembro 21, 2005
QUEIJOS E VINHOS SEM CONFLITO
Ainda que nosso inverno não seja rigoroso, é comum nessa época do ano reunir os amigos para saborear queijos e vinhos. Apesar de ser esse um hábito antigo, a mistura não é tão simples quanto parece. O vinho errado pode matar o sabor do queijo. O contrário também é verdadeiro. Veja algumas sugestões de harmonização:
Queijos frescos
Muito apreciados pelo paladar nacional, os queijos frescos são ideais para iniciar uma reunião e pedem vinhos brancos frescos, secos, com boa acidez e aromáticos, como o Gewürztraminer, Riesling, Moscatel e Malvasia. Vale abrir também uma garrafa de um rosé. A maioria dos queijos cremosos de leite de cabra também casam perfeitamente com esses vinhos.
Queijos macios
Tanto o brie quanto o camembert combinam com vinhos brancos estruturados, como um Chardonnay que tenha permanecido em barrica de madeira por algum tempo. Um Sancerre é outra alternativa de primeira. Tintos leves, pouco tânicos, como os do Vale do Ródano, os conhecidos Côtes du Rhône, ou um cru Beaujolais, são outros exemplos de boa companhia. Na Normandia, região de origem do camembert, acompanha-se esse queijo com goles de calvados, destilado feito de maçã, assim como a sidra, o fermentado da mesma fruta. Um camembert maduro e de boa procedência não fará feio se for saboreado com um champanhe.
Queijos azuis
O sabor complexo e picante do roquefort combina com um Sauternes, vinho francês de sobremesa de alta concentração de açúcar. Com um Tokai húngaro, o resultado também será agradável. No caso do italiano gorgonzola, a combinação clássica é um tinto leve como um Valpolicella nobre, um Barbera ou Bardolino. Arrisque também com um Passito di Pantelleria, o vinho licoroso da Sicília. Você verá que não fica nada mal. Outra possibilidade é abrir um Moscatel português.
Queijos semiduros
Queijos como o emmenthal, o gruyère e o queijo-de-minas curado e semicurado ficam bem com tintos leves, no máximo de médio corpo, como um Côtes du Rhône, um Pinot Noir ou um Beaujolais (feito com a uva Gamay, já tem versões brasileiras), todos poucos tânicos. Também vão bem com alguns italianos mais leves como o Barbera e o Dolcetto. Podem ser bons parceiros brancos secos como os Chardonnays estruturados que permaneceram em barricas de carvalho. Os holandeses gouda e edam e o italiano asiago têm sabor mais pronunciado e pedem vinhos potentes, como os da uva Shiraz - não a casta original francesa Syrah, mas sua variação espalhada pelo Novo Mundo (Austrália, África do Sul, Argentina). Também formam ótima parceria com um Rioja Reserva, um Cabernet Sauvignon proveniente do Chile ou mesmo um Tannat uruguaio. O provolone pode ser associado com um Chianti Clássico, tinto da Toscana, ou um outro tinto de médio corpo. A mussarela funciona bem com um tinto leve ou de médio corpo.
Queijos duros
Em geral, esses queijos são reservados para a seqüência final, uma vez que com sabor demasiadamente marcante, acabam ofuscando os demais. As virtudes de um parmiggiano reggiano ou de um grana padano são ressaltadas com tintos potentes como um Cabernet Sauvignon Reserva chileno, um Amarone della Valpolicella ou um Zinfandel californiano encorpado. O pecorino vai bem com vinhos de médio corpo. Vale provar com um Malbec argentino, por exemplo. O Malbec traz uma doçura que produz um interessante contraste com esse queijo.
Uma opção interessante é contrariar a regra clássica de aproximar queijos duros e salgados de vinhos encorpados. Experimente prová-los com vinhos generosos, como um Porto ou Madeira. A mesma sugestão se aplica ao provolone. A bebida licorosa rompe com o gosto de defumado desse queijo.
FONTE: Revista Água na Boca
Ainda que nosso inverno não seja rigoroso, é comum nessa época do ano reunir os amigos para saborear queijos e vinhos. Apesar de ser esse um hábito antigo, a mistura não é tão simples quanto parece. O vinho errado pode matar o sabor do queijo. O contrário também é verdadeiro. Veja algumas sugestões de harmonização:
Queijos frescos
Muito apreciados pelo paladar nacional, os queijos frescos são ideais para iniciar uma reunião e pedem vinhos brancos frescos, secos, com boa acidez e aromáticos, como o Gewürztraminer, Riesling, Moscatel e Malvasia. Vale abrir também uma garrafa de um rosé. A maioria dos queijos cremosos de leite de cabra também casam perfeitamente com esses vinhos.
Queijos macios
Tanto o brie quanto o camembert combinam com vinhos brancos estruturados, como um Chardonnay que tenha permanecido em barrica de madeira por algum tempo. Um Sancerre é outra alternativa de primeira. Tintos leves, pouco tânicos, como os do Vale do Ródano, os conhecidos Côtes du Rhône, ou um cru Beaujolais, são outros exemplos de boa companhia. Na Normandia, região de origem do camembert, acompanha-se esse queijo com goles de calvados, destilado feito de maçã, assim como a sidra, o fermentado da mesma fruta. Um camembert maduro e de boa procedência não fará feio se for saboreado com um champanhe.
Queijos azuis
O sabor complexo e picante do roquefort combina com um Sauternes, vinho francês de sobremesa de alta concentração de açúcar. Com um Tokai húngaro, o resultado também será agradável. No caso do italiano gorgonzola, a combinação clássica é um tinto leve como um Valpolicella nobre, um Barbera ou Bardolino. Arrisque também com um Passito di Pantelleria, o vinho licoroso da Sicília. Você verá que não fica nada mal. Outra possibilidade é abrir um Moscatel português.
Queijos semiduros
Queijos como o emmenthal, o gruyère e o queijo-de-minas curado e semicurado ficam bem com tintos leves, no máximo de médio corpo, como um Côtes du Rhône, um Pinot Noir ou um Beaujolais (feito com a uva Gamay, já tem versões brasileiras), todos poucos tânicos. Também vão bem com alguns italianos mais leves como o Barbera e o Dolcetto. Podem ser bons parceiros brancos secos como os Chardonnays estruturados que permaneceram em barricas de carvalho. Os holandeses gouda e edam e o italiano asiago têm sabor mais pronunciado e pedem vinhos potentes, como os da uva Shiraz - não a casta original francesa Syrah, mas sua variação espalhada pelo Novo Mundo (Austrália, África do Sul, Argentina). Também formam ótima parceria com um Rioja Reserva, um Cabernet Sauvignon proveniente do Chile ou mesmo um Tannat uruguaio. O provolone pode ser associado com um Chianti Clássico, tinto da Toscana, ou um outro tinto de médio corpo. A mussarela funciona bem com um tinto leve ou de médio corpo.
Queijos duros
Em geral, esses queijos são reservados para a seqüência final, uma vez que com sabor demasiadamente marcante, acabam ofuscando os demais. As virtudes de um parmiggiano reggiano ou de um grana padano são ressaltadas com tintos potentes como um Cabernet Sauvignon Reserva chileno, um Amarone della Valpolicella ou um Zinfandel californiano encorpado. O pecorino vai bem com vinhos de médio corpo. Vale provar com um Malbec argentino, por exemplo. O Malbec traz uma doçura que produz um interessante contraste com esse queijo.
Uma opção interessante é contrariar a regra clássica de aproximar queijos duros e salgados de vinhos encorpados. Experimente prová-los com vinhos generosos, como um Porto ou Madeira. A mesma sugestão se aplica ao provolone. A bebida licorosa rompe com o gosto de defumado desse queijo.
FONTE: Revista Água na Boca
setembro 19, 2005
COMBINANDO VINHOS E QUEIJOS
Diferentemente do que se pensa, o par ideal para o queijo não é o vinho tinto, mas, sim, o branco. As pessoas se espantam muito, porque fixou-se a imagem de que o vinho tinto é a escolta ideal do queijo. Em alguns casos, de queijos de massa cozida ou de casca muito fermentada, em que alguns tintos robustos fazem bela companhia, porque o queijo está ajudando o vinho; mas, quando vinho e queijo dividem as atenções e se completam, como um casal, o vinho branco é o parceiro ideal da maior parte dos queijos, cerca de 70%. Até um bom camembert vai bem com determinados vinhos brancos da Borgonha, assim como todos os queijos têm a ver com o terreno e são aromáticos, os vinhos que têm a ver com o terreno e são aromáticos são vinhos jovens. Assim, quando se trata de um vinho muito caro, muito querido, que custou algum esforço para ter na adega, não se pode ofuscá-lo com um queijo forte; da mesma forma, um grande queijo não pode ser desafiado por nenhum vinho, vai querer ter um papel igual ou equivalente.
E então, todo mundo está errado? Não, há queijos de massa cozida, ou de massa prensada, os mais amarelos, que são parceiros ideais do vinho tinto; um deles é o parmegiano, mas que também vai bem com os brancos. A questão é o consumidor testar as combinações. É claro que o parmegiano vai muito bem com o vinho tinto, porque é um queijo com alto potencial de aroma e paladar forte, mas vai necessitar um vinho que não seja muito elaborado, um vinho mais rústico. (FONTE: Renato Machado, em seu programa Momento do Brinde, Radio CBN, 01/09/05).
Diferentemente do que se pensa, o par ideal para o queijo não é o vinho tinto, mas, sim, o branco. As pessoas se espantam muito, porque fixou-se a imagem de que o vinho tinto é a escolta ideal do queijo. Em alguns casos, de queijos de massa cozida ou de casca muito fermentada, em que alguns tintos robustos fazem bela companhia, porque o queijo está ajudando o vinho; mas, quando vinho e queijo dividem as atenções e se completam, como um casal, o vinho branco é o parceiro ideal da maior parte dos queijos, cerca de 70%. Até um bom camembert vai bem com determinados vinhos brancos da Borgonha, assim como todos os queijos têm a ver com o terreno e são aromáticos, os vinhos que têm a ver com o terreno e são aromáticos são vinhos jovens. Assim, quando se trata de um vinho muito caro, muito querido, que custou algum esforço para ter na adega, não se pode ofuscá-lo com um queijo forte; da mesma forma, um grande queijo não pode ser desafiado por nenhum vinho, vai querer ter um papel igual ou equivalente.
E então, todo mundo está errado? Não, há queijos de massa cozida, ou de massa prensada, os mais amarelos, que são parceiros ideais do vinho tinto; um deles é o parmegiano, mas que também vai bem com os brancos. A questão é o consumidor testar as combinações. É claro que o parmegiano vai muito bem com o vinho tinto, porque é um queijo com alto potencial de aroma e paladar forte, mas vai necessitar um vinho que não seja muito elaborado, um vinho mais rústico. (FONTE: Renato Machado, em seu programa Momento do Brinde, Radio CBN, 01/09/05).
VINHO OU SUCO DE UVA?
Apesar dos conhecidos benefícios do vinho sobre nossa saúde, bebida importante nos benefícios da conhecida Dieta Mediterrânea e do estilo alimentar francês, conhecido como o "paradoxo francês", muitas pessoas não toleram bebidas alcoólicas e esta posição estimula o alcoolismo, o que também não é favorável à nossa saúde, quando alguns tentam "calcular" quanto de álcool, seja vinho ou outra bebida seria bom para nossa saúde. Estão com razão aqueles que perguntam: Seria o vinho ou a uva? Não posso tomar apenas o suco de uva e me beneficiar de suas qualidades?
Pois bem. Alguns estudos tem mostrado que o suco de uva pode ser também benéfico à saúde. As uvas escuras são boas para a saúde da mesma forma que o vinho, tendo o mesmo poder anti-oxidante contra as doenças, devido à presença de substâncias chamadas de flavonóides, que protegem o coração. Os flavonóides encontrados na uva, e no suco de uva, tem mostrado que também, como o vinho, previne a oxidação do chamado mal colesterol, LDLs ou Lipoproteínas de Baixa (Low) Densidade. que levam à formação de placas de aterosclerose nas paredes das artérias.
Em um estudo publicado em 1999 no jornal médico Circulation, pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Wisconsin, Madison, pediram à quinze pacientes cardiopatas, incluindo pacientes com artérias estreitadas por placas de colesterol, que bebessem um copo grande de suco de uva por dia. Após quatorze dias, os exames de sangue revelaram que a oxidação do LDL Colesterol destes pacientes estava reduzido de forma significativa. Os exames de ultra-som mostraram mudanças nas paredes das artérias, indicando melhor circulação arterial.
O suco de uva também pode reduzir o risco da doença arterial que leva ao infarto do miocárdio de acordo com a médica Jane Freedman, pesquisadora da Universidade de Georgetown. Da mesma forma que o vinho tinto pode, o suco de uva também pode, mas neste caso o suco de uva é mais prático, já que o vinho só previne esta lesão arterial em doses em que as pessoas legalmente já seriam declaradas alcoolizadas, diz o pesquisador John Folts, da Universidade de Wisconsin, enquanto que com o suco de uva se pode beber o suficiente para obter estes benefícios sem o perigo de se intoxicar.
Além do mais, bebidas alcoólicas parecem não melhorar a função celular nos vasos sanguíneos da forma que faz o suco de uva, e, o álcool também gera radicais livres - moléculas instáveis de oxigênio que podem lesar vários tecidos, inclusive o endotélio, membrana interna dos vasos sanguíneos - reduzindo os benefícios do vinho com seus flavonóides sobre as artérias.
Na Universidade da Califórnia, o Dr. Davis e pesquisadores pegaram um vinho tinto cabernet sauvignon, removeram seu álcool, e pediram a um grupo de nove voluntários que tomassem em dias alternados o vinho sem álcool e noutro o vinho com álcool. Nas suas conclusões, publicadas na revista médica American Journal of Clinical Nutrition, um antioxidante chave chamado catequina persistiu no sangue por mais de quatro horas após terem tomado o vinho sem álcool enquanto que só persistiu por cerca de três horas após terem tomado o vinho cabernet normal. Aparentemente o álcool promove a eliminação mais precoce deste anti-oxidante no sangue e acelera sua eliminação do corpo. Mas o vinho pode promover um benefício pelo menos que o suco de uva não pode, elevar os níveis do bom colesterol no sangue, o HDL. Muitas pesquisas estão em andamento buscando respostas mais embasadas para este assunto. Até que estas respostas cheguem até nós bebamos muito suco de uva e de vez enquanto um bom vinho tinto. FONTE: Instituto de Endocrinologia e Nutrição
Apesar dos conhecidos benefícios do vinho sobre nossa saúde, bebida importante nos benefícios da conhecida Dieta Mediterrânea e do estilo alimentar francês, conhecido como o "paradoxo francês", muitas pessoas não toleram bebidas alcoólicas e esta posição estimula o alcoolismo, o que também não é favorável à nossa saúde, quando alguns tentam "calcular" quanto de álcool, seja vinho ou outra bebida seria bom para nossa saúde. Estão com razão aqueles que perguntam: Seria o vinho ou a uva? Não posso tomar apenas o suco de uva e me beneficiar de suas qualidades?
Pois bem. Alguns estudos tem mostrado que o suco de uva pode ser também benéfico à saúde. As uvas escuras são boas para a saúde da mesma forma que o vinho, tendo o mesmo poder anti-oxidante contra as doenças, devido à presença de substâncias chamadas de flavonóides, que protegem o coração. Os flavonóides encontrados na uva, e no suco de uva, tem mostrado que também, como o vinho, previne a oxidação do chamado mal colesterol, LDLs ou Lipoproteínas de Baixa (Low) Densidade. que levam à formação de placas de aterosclerose nas paredes das artérias.
Em um estudo publicado em 1999 no jornal médico Circulation, pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Wisconsin, Madison, pediram à quinze pacientes cardiopatas, incluindo pacientes com artérias estreitadas por placas de colesterol, que bebessem um copo grande de suco de uva por dia. Após quatorze dias, os exames de sangue revelaram que a oxidação do LDL Colesterol destes pacientes estava reduzido de forma significativa. Os exames de ultra-som mostraram mudanças nas paredes das artérias, indicando melhor circulação arterial.
O suco de uva também pode reduzir o risco da doença arterial que leva ao infarto do miocárdio de acordo com a médica Jane Freedman, pesquisadora da Universidade de Georgetown. Da mesma forma que o vinho tinto pode, o suco de uva também pode, mas neste caso o suco de uva é mais prático, já que o vinho só previne esta lesão arterial em doses em que as pessoas legalmente já seriam declaradas alcoolizadas, diz o pesquisador John Folts, da Universidade de Wisconsin, enquanto que com o suco de uva se pode beber o suficiente para obter estes benefícios sem o perigo de se intoxicar.
Além do mais, bebidas alcoólicas parecem não melhorar a função celular nos vasos sanguíneos da forma que faz o suco de uva, e, o álcool também gera radicais livres - moléculas instáveis de oxigênio que podem lesar vários tecidos, inclusive o endotélio, membrana interna dos vasos sanguíneos - reduzindo os benefícios do vinho com seus flavonóides sobre as artérias.
Na Universidade da Califórnia, o Dr. Davis e pesquisadores pegaram um vinho tinto cabernet sauvignon, removeram seu álcool, e pediram a um grupo de nove voluntários que tomassem em dias alternados o vinho sem álcool e noutro o vinho com álcool. Nas suas conclusões, publicadas na revista médica American Journal of Clinical Nutrition, um antioxidante chave chamado catequina persistiu no sangue por mais de quatro horas após terem tomado o vinho sem álcool enquanto que só persistiu por cerca de três horas após terem tomado o vinho cabernet normal. Aparentemente o álcool promove a eliminação mais precoce deste anti-oxidante no sangue e acelera sua eliminação do corpo. Mas o vinho pode promover um benefício pelo menos que o suco de uva não pode, elevar os níveis do bom colesterol no sangue, o HDL. Muitas pesquisas estão em andamento buscando respostas mais embasadas para este assunto. Até que estas respostas cheguem até nós bebamos muito suco de uva e de vez enquanto um bom vinho tinto. FONTE: Instituto de Endocrinologia e Nutrição
setembro 02, 2005
VINHO: SAÚDE E LONGEVIDADE
O vinho é uma das bebidas mais antigas, e que até hoje suscita investigações sobre o seu valor medicinal. Faltava um enófilo de primeiríssima linha, que fosse também ligado à medicina, para que tivéssemos um parecer insuspeito.
É o que você vai ver neste livro. O autor, renomado médico endocrinologista, mostra-nos a história do vinho, suas principais características, e apresenta os benefícios que o consumo moderado pode trazer para o corpo e a mente.
Vinho: Saúde e Longevidade é uma exaltação à mais elegante, atraente e nobre das bebidas, um brinde a um estilo de vida saudável. Uma obra para ser consumida com grande prazer.
Antonio Carlos do Nascimento, Editora Idéia e Ação, 136 páginas, R$23,00.
O vinho é uma das bebidas mais antigas, e que até hoje suscita investigações sobre o seu valor medicinal. Faltava um enófilo de primeiríssima linha, que fosse também ligado à medicina, para que tivéssemos um parecer insuspeito.
É o que você vai ver neste livro. O autor, renomado médico endocrinologista, mostra-nos a história do vinho, suas principais características, e apresenta os benefícios que o consumo moderado pode trazer para o corpo e a mente.
Vinho: Saúde e Longevidade é uma exaltação à mais elegante, atraente e nobre das bebidas, um brinde a um estilo de vida saudável. Uma obra para ser consumida com grande prazer.
Antonio Carlos do Nascimento, Editora Idéia e Ação, 136 páginas, R$23,00.
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