outubro 28, 2006

TAMPA DE VIDRO PARA GARRAFAS DE VINHO
A Whitehall Lane Winery, uma vinícola familiar de Napa Valley, Califórnia (EUA), é a primeira do mundo a utilizar de forma comercial a nova tampa de vidro Vino-Seal™, da Alcoa. A tampa foi utilizada para vedar 45 mil garrafas do vinho Cabernet Sauvignon Reserva 2003 e três mil garrafas do Cabernet Sauvignon Leonardini Vineyard, ambos de qualidade “premium” produzidos pela Whitehall Lane.
A Vino-Seal™ é uma elegante tampa de vidro para garrafas de vinho e apresenta-se como alternativa às rolhas tradicionais de cortiça e sintéticas. Projetada pela empresa CSI Alcoa, possui o inovador sistema de vedação protegida por uma cápsula de estanho tradicional. Segundo o proprietário da Whitehall Lane, Thomas Leonardini, “a rolha de vidro faz perfeito sentido: é atraente, funcional e elimina os problemas associados à rolha natural”.
Com design similar ao de uma rolha para garrafas de mesa decorativas, a Vino-Seal™ proporciona a vedação ideal, garantindo que o vinho retenha a pureza de sabor e aroma. A tampa utiliza um anel de vedação (“o-ring”) inerte para produzir uma vedação estéril, evitando a contaminação ou oxidação. Ela também é fácil de abrir, pois não requer saca-rolha. Basta cortar ou rasgar a folha em volta da base anel de segurança da garrafa e retirar a rolha, proporcionando o refechamento da garrafa com facilidade.
A Vino-Seal™ é a prima norte-americana das tampas de vinho “vidro sobre vidro” Vino-Lok, desenvolvidas pela Alcoa na Alemanha. Atualmente, a Vino-Lok é utilizada por 350 vinícolas em toda a Europa em vinhos de qualidade “premium”. De acordo com Laura Clark, gerente de marketing de Bebidas para Adultos da Alcoa CSI, “a única diferença entre as duas rolhas de vidro é que a Vino-Lok usa uma cobertura de alumínio, enquanto a Vino-Seal™ usa uma cápsula de estanho, que fica mais de acordo com o envase dos vinhos norte-americanos”.
Benefícios da Vino-Seal™
A adoção da tampa de vidro para vinhos Vino-Seal™ proporciona inúmeros benefícios. Os dois Cabernets da Whitehall Lane se desenvolverão na garrafa com Vino-Seal™ mais vagarosamente do que em garrafas fechadas com rolhas tradicionais, o que prolongará seu potencial de envelhecimento. “O maior benefício é que a possibilidade de eventual deterioração da rolha arruinar a garrafa envelhecida com o sistema de fechamento Vino-Seal™ é zero”, diz Leonardini, enfatizando que a garrafa também poderá envelhecer com segurança na posição vertical.
O vinicultor Dean Sylvester, da Whitehall Lane, trabalha em conjunto com a Alcoa há mais de dois anos pesquisando e avaliando a tampa de vidro. Segundo ele, o engarrafamento é muito tranqüilo e o vinho utilizando a tampa Vino-Seal™ oferece uma linda apresentação. “Como vinicultor, estou empolgado em ver como o vinho evolui,” diz Sylvester. “Se tudo correr como esperado, ampliaremos o programa a outros vinhos que produzimos”.
Sobre a Alcoa CSI
A Alcoa Closure Systems International, Inc. (CSA), integra a Alcoa Inc., e é reconhecida como líder mundial na criação e fabricação de tampas e sistemas de aplicação de tampas. Além de tampas e equipamentos para o segmento de alta qualidade, a Alcoa CSI oferece uma rede global de assistência e suporte técnicos a todos os mercados importantes. Entre os principais estão os de refrigerantes, alimentos, sucos e isotônicos, água engarrafada, cerveja, laticínios, vinhos e destilados, cuidados pessoais e fluidos automotivos.
Em suas 27 unidades e escritórios em todo o mundo, a Alcoa CSI emprega cerca de três mil pessoas. A empresa norteia-se pelos princípios de plena satisfação do cliente e de qualidade total de fabricação e assistência técnica, vinculado às necessidades específicas de cada cliente. Para obter mais informações sobre a Alcoa CSI, visite seu site.
Sobre a Alcoa
Há 40 anos no Brasil, a Alcoa Alumínio S.A. é subsidiária da Alcoa Inc., líder mundial na produção e transformação do alumínio, que atua nos mercados aeroespacial, automotivo, embalagens, construção, transportes e no mercado industrial. A Companhia possui 129 mil funcionários em 43 países e foi nomeada, em 2006, pela segunda vez consecutiva, como uma das empresas mais sustentáveis do mundo, durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, Suíça. A Alcoa também foi escolhida como líder da ética 2005, em ranking do Covalence Ethical, instituição suíça que avalia as empresas no campo da reputação ética.
Na América Latina, a Alcoa conta com mais de seis mil funcionários e possui operações em seis estados brasileiros (Pernambuco, Minas Gerais, Maranhão, Pará, São Paulo e Santa Catarina), incluindo o projeto de mineração de bauxita em Juruti (PA). Possui fábricas também na Argentina, Chile, Colômbia e Peru. Além disso, a Alcoa tem participação nos consórcios das hidrelétricas de Barra Grande e Machadinho, na divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina. Mais informações sobre a Alcoa podem ser encontradas no website.
FONTE: ALCOA, 29/06/06

outubro 27, 2006

O PRAZER NÃO CUSTA CARO
Nem todas as coisas mais elaboradas, mais sofisticadas, mais caras são as que nos trazem maior prazer. Isto se aplica, com certeza, também aos vinbhos. Vinho é momento. Momento que se faz a partir da própria bebida, mas que inclui ainda outros ingredientes, do local em que é bebido às pessoas que o provam e ao estado de espírito predominante.
Há momentos simples, em que tudo deve ocorrer ... simplesmente. Foi o caso de uma degustação não programada, que começou em um supermercado. Lá, uma rápida passagem pelas prateleiras levou à escolha de um Casa Silva CS 2005 (100% varietal, 13% álcool, Colchagua Valley, R$16,98 no Zona Sil). Um vinho simples, mas de preço razoável e fácil de encontrar.
Depois, a atenção dada à garrafa antes de abri-la: permanecer na janela por algum tempo, beneficiando-se da temperatura mais baixa que o invernico carioca propicoia. Nada de refrigerador!
Em seguida, o prato que iria acompanhá-lo: um Frango Xadez ao molho de vinho e shoyo, disponível no freezer. Um prato ao estilo oriental, com pedaços de peito de frango, legumes e amendoim, como aqueles que se encontram nos restaurantes chineses.
Apanhada a garrafa na janela, a temperatira (não medida) parecia adequada. Nada mais simples, sem preocupação quanto aos graus Celsius que deveriam ser mantidos.
E qual foi o resultado? Bem, o vinho mostrou-se em sua plenitude, agradável (um pouco tânico), aromático, fruta presente, acidez razoável. Um bom companheiro para um prato de estilo tão diverso.
São coisas simples assim que reforçam o prazer de beber ... com simplicidade
CARACTERÍSTICAS DE UM ENÓLOGO
Um Enólogo deve ser acadêmica e tecnicamente competente, deve ter um paladar treinado e capaz de diferenciar, deve apreciar os tipos de vinhos e qualidades, ser capaz de dirigir uma equipe e possuir alguns conhecimentos sobre gestão, custos e marketing.
A capacidade técnica deve ir além do campo da vinificação, envelhecimento e engarrafamento. Portanto, para ser Enólogo é preciso formação e capacitação técnica, análise sensorial, controle de qualidade, conhecimentos de marketing, conhecimentos em viticultura, gestão empresarial e, principalmente, legislação.
O Enólogo é o responsável em cumprir uma série de Leis e regulamentos locais, regionais e federais. Isso significa conhecer os requerimentos da legislação em matéria de alimentos, aditivos e processos permitidos, requisitos de higiene e saúde, legislação em relação à rotulagem, segurança, estocagem de bebidas alcoólicas, etc.(FONTE: ABE)

outubro 11, 2006

CONCAVI, UMA CONFRARIA SINGULAR
Há mais de dois anos surgiu no Rio de Janeiro a CONCAVI – Confraria Carioca de Amigos do Vinho, formada por um pequeno mas seleto grupo de pessoas cujo lema era degustar vinhos de forma simples e descomplicada, sem os rigorismos das degustações técnicas, mas aproveitando ao máximo a oportunidade de cada encontro para manter animadas conversas, nem sempre sobre o tema básico. Com o passar do tempo, o grupo cresceu um pouco, mas não muito, como queriam seus participantes, visando a evitar a dispersão do relacionamento. Também os encontros mensais passaram a ser mais caprichados, com a seleção de um tema para cada mês.
Quem tiver interesse em conhecer o que vem rolando na confraria, pode visitar o Blog da Concavi.
SALTON FLOWERS, “BEST BUY” EM PARIS
Um vinho brasileiro recebeu o Best Buy Award (Prêmio Melhor Compra) de uma das maiores feiras do setor de alimentação do mundo, A SIAL 2006. O Salton Flowers foi o único brasileiro eleito, ao lado de vinhos europeus, chilenos, australianos e sul-africanos, entre os melhores vinhos em relação custo/benefício. A seleção aconteceu em Paris, nos últimos dias 21 e 22. Um júri composto de enólogos, jornalistas especializados e compradores das maiores redes de varejo selecionou os 33 vinhos que irão receber atenção especial nesta edição da feira. Mais de 130 mil visitantes, 78% com decisão de compra nas empresas, vão conhecer, nesta oportunidade, o vinho brasileiro. A Sial 2006 acontece de 22 a 26 de outubro em Paris e reúne 5 mil expositores de 99 países.A Salton participa como expositora, juntamente com as vinícolas integrantes do Projeto Setorial Integrado – Wines From Brazil.
Segundo o enólogo Lucindo Copat, diretor-técnico da vinícola, o Salton Flowers é um vinho jovem que reúne os mais expressivos e agradáveis aromas da natureza, principalmente de flores cítricas, rosas, gerânios, cravos, jasmim e frutas como o pêssego, abacaxi, damasco, maçã e banana. “Estas qualidades aromáticas, perfeitamente equilibradas ao seu sabor, são o resultado do corte (assemblage) de três varietais: gewurztraminer, malvasia e moscato giallo. Enquanto que o gewurztraminer empresta seu aroma de rosa, especiarias e seu sabor picante, a malvasia contribui com o aroma de frutas cítricas; o moscato giallo além do aromas de flores, empresta seu sabor forte e pronunciado.” A temperatura ideal para consumir esse vinho com seus aromas é de 7º a 8ºC. (FONTE: Assessoria da Vinhos.net, 03/10/06)

outubro 10, 2006

AURORA VARIETAL MERLOT ROSÉ
A Cooperativa Vinícola Aurora leva ao mercado brasileiro, a partir deste mês, o Aurora Varietal Merlot Rosé, da safra 2006. Um vinho seco, selecionado, elaborado exclusivamente com as melhores uvas Merlot vinificadas em rosé, ou seja, com um rápido contato com as cascas.
A Aurora, líder nacional na comercialização de vinhos finos brancos e tintos, aposta na tendência internacional de consumo de vinhos rosés, que vem se acentuando em países da Europa e chegando aos do Novo Mundo. Com esse lançamento, a vinícola brasileira mais premiada nos concursos internacionais comprova sua agilidade em acompanhar as tendências apontadas pelos consumidores iniciados.
O vinho Aurora Varietal Merlot Rosé 2006 integra a linha de vinhos Aurora Varietal, que recentemente ganhou uma nova linguagem visual, cujos rótulos têm molduras coloridas combinando com as cápsulas, em cores que identificam a varietal. São eles o Aurora Varietal Chardonnay (amarelo), Aurora Varietal Gewurztraminer (laranja), Aurora Varietal Pinot Noir (vermelho), Aurora Varietal Cabernet Sauvignon (bordô), Aurora Varietal Merlot (roxo) e Aurora Varietal Carmenére (berinjela). O novo Aurora Varietal Merlot Rosé recebeu o tom prata em sua embalagem.

Aurora Varietal Merlot Rosé 2006
Vinificação: uvas Merlot da safra 2006, vinificadas em rosé - rápido contato com as cascas - e à baixa temperatura.
Características sensoriais: coloração vermelho cereja brilhante, aromas delicados com notas frutadas. No paladar, um vinho fresco, com boa acidez, equilibrado, de final de boca muito agradável.
Álcool: 10,5%
FONTE: ECO Informação
PARALELO 8 - SUPER PREMIUM DO SÃO FRANCISCO
A ViniBrasil, empresa formada pela parceria entre o grupo vinícola português Dão Sul e a importadora brasileira Expand, acaba de lançar a primeira safra do seu super Premium, o Paralelo 8. O nome é uma referência à latitude onde o vinho é produzido, no Vale do São Francisco, em Lagoa Grande, a 60 km de Petrolina, em Pernambuco, uma latitude “impensável” para os tradicionalistas, já que as zonas consideradas as grandes produtoras de vinhos finos no mundo encontram-se localizadas entre os paralelos 30 e 45 graus de latitude norte e 30 e 45 graus de latitude sul. Questões de clima e solo, mas nada que a tecnologia de hoje não pode resolver.
A safra do vinho Paralelo 8 que chega ao mercado é a de 2005, produzida em quantidade limitada: apenas 3 mil garrafas. O lançamento em São Paulo teve tratamento VIP e foi realizado na Sala São Paulo, onde houve um concerto da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, sob regência do maestro John Neschling. Foram executadas peças de Villa-Lobos.
O Paralelo 8 é resultado de amplas pesquisas científicas implementadas pela vinícola, junto com professores da Universidade de Lisboa, que resultou em significativas descobertas sobre a vitivinicultura em clima semi-árido. João Santos e Carlos Moura, respectivamente agrônomo e enólogo testarem cepas e enxertias e a partir dessas pesquisas selecionaram as melhores parcelas para produzir o Paralelo 8.
O Paralelo 8 é um assemblage das uvas Cabernet Sauvignon, Syrah, Alicante Bouschet, Touriga Nacional e Aragonez, na mesma proporção, ou seja, 20% de cada. Ele passou 8 meses em barricas novas de carvalho francês e tem uma graduação alcoólica de 13,5%. Resulta num vinho frutado, cheio e elegante, com boa estrutura. Seus aromas evocam goiaba madura e acerolas, sentindo-se a complexidade conferida pelos toques fumados.Tem boa concentração, equilíbrio e frescor. Enfim, um belo testemunho do potencial vinícola da região.
Vai custar R$ 68,00 e está à venda nas lojas da Expand. (FONTE: por Regina Neves, Gazeta Mercantil, 06/10/06).

outubro 08, 2006

MELHORES DO CHILE 2006
Abaixo a relação dos melhores vinhos chilenos de 2006, conforme publicada no Guía de Vinos de Chile 2006 (Ediciones Turiscom):

PREMIUM
93 Almaviva, Almaviva 2002
92 Viu Manent, Viu 1 2003
91 Neyen, Neyen 2003
90 Montes, Montes Folly 2003
90 De Martino, Gran Familia 2003
90 Châteu Los Boldos, Grand Cru 2002
90 Miguel Torres, Conde de Superunda 2000
89 Errázuriz, la Cumbre Shiraz 2003
89 Casa Lapostolle, Clos Apalta 2003
89 Montes, Purple Angel 2003
89 Concha y Toro, Don Melchor 2002


CARMENERE
92 Concha y Toro, Terrunyo 2003
91 Errázuriz, Single Vineyard 2003
90 Casa Silva, Los Lingues Gran Reserva 2003
89 Portal del Alto, Gran Reserva 2004
88 Casa Verdi, Aniceto Reserve 2004
88 Arboleda, Arboleda 2003
88 Santa Ema, Gran Reserva 2002
87 Errázuriz, Estate Reserva 2004
87 Santa Ema, Barrel Select 2003
87 Viu Manent, Secreto 2004


CABERNET SAUVIGNON
92 Errázuriz, Max Reserva 2003
91 Misiones de Rengo, Cuvée 2003
90 Concha y Toro, Marqués de Casa Concha 2003
89 Cono Sur, 20 Barrels 2003
88 Pérez Cruz, Cab. Sauvignon Reserva 2004
88 Ventisquero, Ramirana Reserva 2003
88 Santa Rita, Casa Real 2003
88 Sutil, Limited Release Special Reserve 2003
88 Domus, Stella Aurea 2003
87 Casa Silva, Reserva 2004
87 Casa Silva, Los Lingues Gran Reserva 2003


SYRAH
89 Haras de Pirque, Character 2003
88 Ventisquero, Grey 2002
87 Arboleda, Arboleda 2003
86 Viñedos Emiliana, Syrah Reserva Especial 2003
84 Carta Vieja, Selección 2003
84 Cono Sur, Visión 2003
84 Errázuriz, Max Reserva 2003
84 Tabalí, Reserva 2003
84 Tarapacá, Gran Tarapacá 2004
84 Ventisquero, Gran Reserva 2003


MERLOT
89 Misiones de Rengo, Reserva 2004
88 Viu Manent, Reserve 2004
87 Concha y Toro, Marqués de Casa Concha 2003
86 Cono Sur, Merlot Reserve 2004
85 La Rosa, La Capitana 2004
85 Viñedos Emiliana, Adobe Reserva 2004
85 Cono Sur, 20 Barrels 2004
84 Ventisquero, Gran Reserva 2003
84 Casa Silva, Angostura Gran Reserva 2002
84 Arboleda, Arboleda 2003


MEZCLAS
92 Viñedos Emiliana, Coyam 2003
91 Tabalí, Reserva Especial 2003
90 Morandé Edición Limitada (Syrah/ca. Sauvignon) 2003
89 Casa Silva, Quinta Generación 2002
89 Estampa, Gold Assamblage 2003
88 Requingua, Potro de Piedra 2003
88 Miguel Torres, Cordillera 2001
87 La Rosa, Don Reca 2003
87 San Esteban, In Situ Laguna del Inca 2003
87 Santa Ema, Catalina 2002


SAUVIGNON BLANC
91 Santa Rita, Medalla Real Reserva Especial 2005
90 Cono Sur, Single Vineyard Visión 2005
89 Veramonte, Winemaker?s Selection 2005
88 Quintay, Quintay 2005
88 Errázuriz, Single Vineyard 2005
88 Santa Rita, Floresta 2004
87 Arboleda, Arboleda 2005
86 Cono Sur, 20 Barrels 2005
86 Concha y Toro, Terrunyo 2005
85 De Martino, legado Reserva 2005

CHARDONNAY
90 Montes, Alpha 2004
89 Concha y Toro, Amelia 2004
88 San Pedro, Castillo de Molina 2004
87 Casa Silva, Doña Dominga Reserva 2004
87 Morandé, Pionero 2004
87 Cono Sur, 20 Barrels 2004
86 Morandé, Edición Limitada Orgánico 2004
86 Viu Manent, Reserve 2004
86 Casa Lapostolle, Cuvée Alexandre 2004
86 Matetic, EQ 2004

PINOT NOIR
91 Cono Sur. Ocio 2004
90 Leyda, Lot 21 2004
89 Matetic, EQ 2004
88 Cono Sur, 20 Barrels 2004
87 Leyda, Reserva Cahuil 2004
87 Leyda Reserve Las Brisas 2004
86 Errázuriz, Wild Ferment 2004
86 Garcés Silva, Amayna 2004
85 Morandé, Edición Limitada Orgánico 2004
85 Casa Lapostolle, Cuvée Alexandre 2003

outubro 07, 2006

ODE AOS NACIONAIS - I
Enólogos de todo o país selecionaram as vinícolas que têm produzido as bebidas mais representativas no Brasil

A Avaliação Nacional dos Vinhos existe há 14 anos e, em todas as edições, apresenta ao público e à equipe de degustadores as amostras dos vinhos que se tornarão os melhores rótulos da próxima temporada. Neste ano, o evento foi realizado no dia 23 de setembro e, pela primeira vez, de maneira simultânea em Bento Gonçalves, no Rio de Grande do Sul, e na capital paulista.
Diferente dos concursos que acontecem mundo afora, a Avaliação é exclusiva do Brasil - em nenhum outro lugar, existe um evento de tal tamanho para analisar apenas as amostras da mais recente safra. Com um público de, no total das duas cidades, 900 pessoas, o evento contou com a inscrição de 252 exemplares de vinho, provenientes de 63 vinícolas de todo o país. "Dessas, elegemos as 30% melhores amostras, seguindo a ficha internacional de degustação. Foram as 16 eleitas que participaram do evento oficial de avaliação", explica o enólogo Dirceu Scottá, diretor da ABE, Associação Brasileira de Enologia.
Durante a experimentação dos 16 mais representativos (veja a tabela abaixo das bebidas que prometem se consolidar nos próximos anos), tanto São Paulo como a cidade gaúcha contaram com o comentário de algum expert no assunto. São essas explicações e comentários que fazem do evento um bom local para conhecer e perceber a qualidade do vinho brasileiro, ainda suscetível ao preconceito interno. "A nossa luta é mudar esse preconceito assustador contra o vinho nacional. Nossas degustações são sempre às cegas e o vinho nacional tem se sobressaído", diz Scottá, que acredita na benesse da importação, mas também na possibilidade de se encontrar rótulos à altura no país.

Vinhos tupiniquins
O número cada vez maior de empresas inscritas na Avaliação Nacional é um dos sintomas que denuncia a elevação da importância do produto brasileiro. Mesmo assim, os rótulos nacionais baratos e com qualidade questionável suplantam a venda dos bons exemplares, mais caros e competitivos com os importados. "Talvez as pessoas não conheçam ainda o verdadeiro vinho brasileiro, que não é tão alcoólico quanto chilenos e argentinos, é mais leve e não tão encorpado a ponto de precisar de uma comida para ser degustado, além de ter uma acidez acentuada, o que lhe confere frescor", diz o enólogo.
A refrescância do vinho brasileiro, aliás, encontra harmonização perfeita em contato com o prato mais tradicional do país: a feijoada. "A bebida limpa o paladar e por isso vai bem com essa receita", afirma. Embora vinhos mais encorpados e com grau de álcool em torno de 13 ou 14 já existam aqui, nosso ambiente é, sem dúvida, mais proprício para a produção de exemplares descontraídos e também para os espumantes - uma modalidade que, pouca gente sabe, tem terroir perfeito no brasileiro. "Temos um dos três melhores climas para espumantes: só perdemos para a região de Champagne, na França, e para a Itália", afirma Scottá.
Tamanha soberania fez com que essa categoria entrasse de forma inédita para a Avaliação Nacional da safra 2006, ao lado dos tintos e dos brancos. Estes, por sinal, são rotulados logo depois do evento e podem ser encontrados em breve nas prateleiras das lojas e nas adegas. Já os tintos, como precisam de um tempo para maturação, entram com seus rótulos no mercado daqui dois ou três anos. Para matar a curiosidade, confira na tabela abaixo a relação das 16 vinícolas e suas respectivas amostras - que são uma prévia do que haverá de melhor no setor em pouco tempo. (Por Viviane Aguiar, Guia da Semana, São Paulo). SEGUE ->
ODE AOS NACIONAIS - II
Confira a relação dos 16 vinhos mais representativos de 2006, degustados durante a XIV Avaliação Nacional (pela ordem: vinícola, uva e tipo):

- Casa Valduga - Malvasia, Branco fino aromático
- Cooperativa Vinícola Aurora - Chardonnay, Branco fino não aromático
- Cooperativa Vitivinícola Aliança - Chardonnay I, Branco fino não aromático
- Cooperativa Vitivinícola Pompéia - Riesling Itálico, Branco fino não aromático
- Fortaleza do Seival Vineyards - Pinot Grigio, Branco fino não aromático
- Lovara Vinhos Finos - Merlot, Tinto fino seco
- Pizzato Vinhas e Vinhos - Chardonnay, Branco fino não aromático
- Sociedade de Bebidas Panizzon - Cabernet Sauvignon I, Tinto fino seco
- Villa Francioni - Syrah, Tinto fino seco
- Vinícola Cave de Amadeu - Base espumante
- Vinícola da Paz - Cabernet Sauvignon, Tinto fino seco
- Vinícola Dom Cândido - Merlot, Tinto fino seco
- Vinícola Giacomin - Moscato Giallo, Branco fino aromático
- Vinícola Miolo - Merlot I, Tinto fino seco
- Vinícola Perini - Carmenere, Tinto fino seco
- Vinícola Salton - Tannat I, Tinto fino seco
ROBÔ EXPERT EM VINHOS
Cientistas da NEC e da Universidade Mie do Japão criaram um robô que vai ajudar aos lojistas e funcionários de alfândega a checar se vinhos são verdadeiros. Usando luz infravermelha, estes robôs podem distinguir entre 30 tipos diferentes de vinhos, e até mesmo saber de onde eles vieram.
"MONDOVINO" EM EDIÇÃO ESPECIAL
Os espectadores que gostaram do filme "Mondovino", de Jonathan Nossiter, podem comemorar. Dez horas de material inédito, não utilizadas no filme, foram reunidas em um pacote com quatro DVDs. "Mondovino, the Series", foi lançado há duas semanas na França, e críticos declararam que é mais fiel como retrato da indústria vitivinícola mundial do que a versão contida no filme.
Os dez episódios foram editados das 500 horas de filmagem realizadas pelo diretor e equipe durante sete anos. "Mondovinho, the Series" apresenta novas personalidades e desenvolve, com mais profundidade, eventos mostrados no filme. Por enquanto, a série foi lançada somente na França, sem previsão para chegar no Brasil. (Por Fernando Roveri, revista ADEGA, outubro/2006).
A CHINA E O VINHO
A China importou nos primeiros sete meses deste ano 60,6 mil toneladas de vinho, 88,8% a mais que no mesmo período de 2005. A maioria das importações veio do Chile, Austrália, França e Itália, segundo dados oferecidos por Wang Qi, presidente da Associação Chinesa da Indústria de Destilados.
Nesse período, as principais empresas chinesas, com vendas superiores a US$ 625 mil anuais cada uma, produziram 256,3 mil toneladas de vinho, com um aumento de 20%. O volume total de vendas chegou a US$ 902,5 milhões, com um aumento do 27,82%.
O vinho começa a se popularizar cada vez mais naquele país. Porém, cervejas e aguardentes tradicionais locais ainda são as bebidas preferidas. O consumo per capita de vinho é de apenas 0,3 litro, 6% da média mundial.
O perfil do consumidor chinês, segundo a associação, é uma pessoa relativamente jovem, com alto nível de estudos e renda, habitante das grandes cidades. Para atender à nova demanda, a China incentiva a produção de vinhos nacionais, como Zhangyu, Great Wall, Dynasty e Weilong, que somam metade da produção total.
O consumo e a produção cresceram em média 10% ao ano na última década. As marcas chinesas, muito mais baratas que as concorrentes estrangeiras, dominam 80% do mercado chinês, mas não podem competir no mercado internacional.
Brasil
No Brasil, a produção de vinho é de 330 milhões de litros por ano, segundo o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin). Cerca de 90% da bebida é oriunda das indústrias gaúchas, mas vitivinicultura está presente também em outros nove estados. (FONTE: Gazeta Mercantil, 18/09/06).

outubro 06, 2006

CHILENO PARA O DIA-A-DIA
Um vinho de bom custo/beneficio (deve chegar ao consumidor final por cerca de R$23) e com o aval de ser o vinho mais vendido do mundo da vinícola Concha Y Toro, a maior do Chile, acaba de chegar ao mercado brasileiro, através da importadora Expand. O vinho FRONTERA já está em 92 países e, a cada ano, tem um aumento significativo de vendas: em 2005, ele ultrapassou a barreira de 3.5 milhões de caixas vendidas – 16% a mais que o ano anterior. Do total da produção, 65% é destinada para exportação – 43,6% para a Europa e 21,4% para a América Latina.
A chegada deste vinho, depois de estar presente em tantos países mostra uma certa tendência dos importadores brasileiros de apostar em vinhos de custo médio. A World Wine La Pastina, por exemplo, que este ano tornou-se a importadora exclusiva da vinícola San Pedro, a segunda maior do Chile, também tem apostado no sucesso do Gato Negro, o vinho mais vendido da San Pedro em todo o mundo. São vinhos que também concorrem com a crescente produção nacional de vinhos de boa qualidade, para o dia-a-dia, que podem chegar ao consumidor final por preços razoáveis apesar de nosssas altas taxas.
Segundo a importadora a chegada deste rótulo no Brasil faz com que a própria Concha Y Toro aposte num crescimento ainda maior das vendas para 2006, pois a Expand é um dos seus principais distribuidores (tem o melhor canal de distribuição entre todos os representantes da empresa) na América Latina.
O Frontera se posiciona como um vinho informal, para o dia-a-dia. Ele é um vinho jovem por excelência com aroma e sabor marcante de frutas. Apresenta seis variedades:-Cabernet Sauvignon: de aroma frutado com notas de chocolate, ameixas vermelhas e baunilha; Carménère: com sensações de ameixas combinadas com especiarias; Merlot: aroma de cereja e pimenta com delicado toque de cacau; Shiraz / Cabernet Sauvignon: uma combinação agradável com aroma de frutas negras, especiarias e baunilha; Chardonnay: perfil aromático frutado com notas de maçã, mamão e toques cítricos; Sauvignon Blanc. (FONTE: Gazeta Mercantil, 06/10/06).

outubro 04, 2006

VINHOS QUE VÊM DO SUL



Fazer o melhor vinho do Brasil era um sonho. E, movido por ele, Dilor de Freitas fundou a Villa Francioni, vinícola catarinense que se apresentou ao mercado em dezembro do ano passado. Em 2004, a vinícola foi concluída e a produção iniciada. Representado por três vinhos - os brancos Sauvignon Blanc e Chardonnay, e um rose - a vinícola catarinense chegou ao mercado demonstrando interesse em estar entre os grandes.
Para tanto, uma propriedade de 4.478 m2, com capacidade para produzir 300 mil garrafas por ano, foi erguida na cidade de São Joaquim, SC. Foi no solo pedregoso e profundo das serras catarinenses que encontraram o local ideal para o cultivo das mudas importadas da França e da Itália, a 1260 metros de altitude. O outro vinhedo, localizado em Bom Retiro, a 960 metros, desfruta de solo mais argiloso e temperaturas médias mais elevadas que o anterior.
Juntos, eles compõem os 50 hectares das duas propriedades da marca, que abrigam variedades como o Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot, Chardonnay, Pinot Noir, Sauvignon Blanc, Petit Verdot, Nebbiolo, Malbec, Syrah e Sangiovese. A inesperada localização, fora das tradicionais rotas para produções brasileiras, oferece clima frio e seco, com freqüentes ventos, e formam o que eles denominaram o "definitivo terroir brasileiro".
A preocupação com o produto final está presente desde a colheita, feita manualmente e a temperaturas mais amenas para evitar fermentações precitadas, até a etapa final. A arquitetura da vinícola se privilegiou do relevo e foi feita em desníveis, totalizando cinco andares. Isso permitiu que o processo de produção utilizasse a gravidade para dar fluxo ao escamento dos vinhos, evitando impactos mecânicos na bebida. A cave foi esculpida na pedra e abriga tonéis de carvalho francês, onde os vinhos descansam e tomam corpo. Por fim, todos são engarrafados automaticamente, sem contato manual.
Para tornar tudo isso possível, o conhecimento adquirido em inúmeras viagens e as melhores técnicas vistas nas vinícolas do exterior foram aplicados aqui. Hoje, a família se encarrega de manter os objetivos de Dilor na condução da vinícola. Outro desejo dele é que o local integrasse arte à bebida. E isso pode ser visto no cuidado com cada detalhe da decoração do local, que já foi projetado para um dia receber visitantes e apaixonados pela natureza, vinhos e arte como seu fundador. Assim, hoje, pode-se dizer que o sonho está mais perto da realidade.

A linha de vinhos da empresa:
Villa Francioni Chardonnay Lote I 2005 - Elaborado com uvas Chardonnay da região de Bom Retiro. Fermentado em barricas de carvalho por oito meses. Amarelo intenso com reflexos dourados, o vinho tem notas de cacau, cravo e chocolate e nuances de abacaxi, maçã e mel.
Villa Francioni Sauvignon Blanc 2005 - Um vinho que mantém as características de fruta e frescor, cor aromas tropicais de abacaxi e maracujá. Amarelo palha e com graduação alcoólica de 14%.
Villa Francioni Rosé 2005 - O vermelho claro e brilhante deste Rose acompanha aromas de frutas intensos e pouco mais de 13% de álcool. Foi elaborado com 48% de Cabernet Sauvignon, 46% de Merlot, 4% de Pinot Noir e 2% de Malbec, todas da fazenda de Bom Retiro. www.villafrancioni.com.br
Villa Francioni Joaquim Cabernet Sauvignon/Merlot 2004 - Vinho elaborado na propriedade de Bom Retiro, SC. Ousado, despojado e moderno, esse tinto expressa "o definitivo terroir brasileiro", em sua forma mais ousada. Cabernet Sauvignon (50%) e Merlot (50%), provenientes de vinhedos próprios, localizados em Bom Retiro do Sul, SC, foram colhidas manualmente, depois de extenso período de maturação. Após rigorosa seleção, seus melhores grãos são delicadamente prensados, resultando num vinho intenso e aromático. O estágio de 8 meses em barricas de carvalho francês novas, agregam complexidade, porém na medida exata para instigar seu apreciador e rapidamente premiá-lo revelando um vinho encantador e envolvente.