outubro 27, 2006

O PRAZER NÃO CUSTA CARO
Nem todas as coisas mais elaboradas, mais sofisticadas, mais caras são as que nos trazem maior prazer. Isto se aplica, com certeza, também aos vinbhos. Vinho é momento. Momento que se faz a partir da própria bebida, mas que inclui ainda outros ingredientes, do local em que é bebido às pessoas que o provam e ao estado de espírito predominante.
Há momentos simples, em que tudo deve ocorrer ... simplesmente. Foi o caso de uma degustação não programada, que começou em um supermercado. Lá, uma rápida passagem pelas prateleiras levou à escolha de um Casa Silva CS 2005 (100% varietal, 13% álcool, Colchagua Valley, R$16,98 no Zona Sil). Um vinho simples, mas de preço razoável e fácil de encontrar.
Depois, a atenção dada à garrafa antes de abri-la: permanecer na janela por algum tempo, beneficiando-se da temperatura mais baixa que o invernico carioca propicoia. Nada de refrigerador!
Em seguida, o prato que iria acompanhá-lo: um Frango Xadez ao molho de vinho e shoyo, disponível no freezer. Um prato ao estilo oriental, com pedaços de peito de frango, legumes e amendoim, como aqueles que se encontram nos restaurantes chineses.
Apanhada a garrafa na janela, a temperatira (não medida) parecia adequada. Nada mais simples, sem preocupação quanto aos graus Celsius que deveriam ser mantidos.
E qual foi o resultado? Bem, o vinho mostrou-se em sua plenitude, agradável (um pouco tânico), aromático, fruta presente, acidez razoável. Um bom companheiro para um prato de estilo tão diverso.
São coisas simples assim que reforçam o prazer de beber ... com simplicidade

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