QUINTA DO CACHÃO
Os vinhos portugueses, assim como os chilenos, argentinos e australianos - já falamos e repetimos aqui - também primam por oferecer qualidade a preços razoáveis. É mesmo possível encontrar um bom vinho de mesa português com qualidade superior à de muitos vinhos finos nacionais e, o que é melhor, a preço mais baixo. Não vamos entrar agora no mérito desse assunto, mas desejamos registrar uma degustação bastante prazerosa, a de um tinto seco, o Quinta do Cachão, safra de 1999.
É produzido pela Sociedade Agrícola e Comercial dos Vinhos Messias S/A, na região do Douro, mais propriamente em Ferradoza, onde a empresa possui 130 hectares de vinhas, também destinadas à produção de vinho do Porto. Essa Quinta foi adquirida por Messias Baptista em 1956 e a partir de 1958 passou por uma completa renovação e hoje conta com 200 hectares.
As castas plantadas são naturalmente as tradicionais na região do Douro, aptas a produzir quer o Vinho do Porto, quer o vinho D.O.C.. A Touriga Francesa e Tinta Roriz constituem as castas dominantes, seguidas pelas variedades Touriga Nacional, Tinta Barroca e Tinto Cão. Uma pequena parcela de uvas brancas contempla as castas Malvásia Fina e Rabigato. Para além de vinhas, a Quinta do Cachão possui ainda oliveiras e amendoeiras em plena produção.
As condições naturais únicas, uma seleção cuidadosa das castas e uma rigorosa vinificação conjugam-se, assim, para produzir vinhos Douro e Porto de grande nível, que evidenciam nos seus aromas o caráter e personalidade da Quinta do Cachão.
Mas vamos às nossas impressões do vinho: De cor vermelha, com profunda intensidade, apresenta aroma complexo com notas de frutos muito frescos. Ao paladar apresenta-se meio seco, com acidez e taninos equilibrados, corpo médio, e uma boa persistência.
É um vinho para ser tomado sem maiores preocupações, sabendo-se de antemão que será agradável. E, quanto ao preço, uma boa notícia: Embora já o tenhamos visto por R$20 ou mais, conseguimos compra-lo em um comerciante atacadista por cerca de R$14. De fato, uma boa aquisição.
abril 27, 2003
abril 26, 2003
VINHO BOM E BARATO?
Quer comprar um vinho bom sem gastar uma fortuna? Então siga as dicas abaixo:
1. Aposte nos vinhos chilenos e australianos. Eles têm uma ótima qualidade e, por não pertencerem aos países tradicionalmente produtores de vinho (França, Itália, Alemanha), apresentam ótimos preços.
2. Além do vinho chileno, o vinho argentino também pode ser uma boa opção. A proximidade dos países garante preços baixos e qualidade, já que custos como transporte não aumentam em demasia o preço do produto.
3. Evite rótulos que dão ênfase ao nome da região ou da uva e deixam a marca em segundo plano.
4. Prefira garrafas com vidro mais grosso e o fundo mais côncavo. Isso significa que o vinho pode ser conservado por mais tempo, o que é uma característica de bons vinhos.
5. Caso compre um vinho muito barato, prefira safras recentes. É a garantia de que o produto não virou vinagre.
Quer comprar um vinho bom sem gastar uma fortuna? Então siga as dicas abaixo:
1. Aposte nos vinhos chilenos e australianos. Eles têm uma ótima qualidade e, por não pertencerem aos países tradicionalmente produtores de vinho (França, Itália, Alemanha), apresentam ótimos preços.
2. Além do vinho chileno, o vinho argentino também pode ser uma boa opção. A proximidade dos países garante preços baixos e qualidade, já que custos como transporte não aumentam em demasia o preço do produto.
3. Evite rótulos que dão ênfase ao nome da região ou da uva e deixam a marca em segundo plano.
4. Prefira garrafas com vidro mais grosso e o fundo mais côncavo. Isso significa que o vinho pode ser conservado por mais tempo, o que é uma característica de bons vinhos.
5. Caso compre um vinho muito barato, prefira safras recentes. É a garantia de que o produto não virou vinagre.
VINHOS BARATOS? CHILE
Em todo o mundo, os vinhos que vêm ganhando mais mercado são aqueles que conseguem reunir boa qualidade e preços razoáveis. Com o desenvolvimento técnico, começaram a sobressair vinhos de países como os Estados Unidos, a Austrália e a África do Sul. A sensação do momento, contudo, são os chilenos. Com áreas propícias para o cultivo, custos baixos de produção e qualidade crescente, os vinhos chilenos são hoje os que mais ganham espaço nas mesas do mundo inteiro. O Chile já é o terceiro maior exportador de vinhos para o mercado americano, atrás apenas da França e da Itália. Suas vendas externas aumentaram dez vezes nos últimos oito anos. Eram 50 milhões de dólares em 1990 e neste ano devem chegar a meio bilhão de dólares. Algo parecido está ocorrendo no Brasil. No ano passado, foram importadas 280.000 caixas com doze garrafas de vinho do Chile. Neste ano, a estimativa é de que serão 350.000.
A qualidade da produção do Chile vem aumentando com a ajuda dos investimentos feitos no país por grandes vinícolas estrangeiras. É o caso do americano Robert Mondavi, que produz no Chile os vinhos Caliterra, e da família Rothschild, produtora na França do Château Lafite e que faz hoje também o chileno Los Vascos. Podemos citar ainda o Don Melchor e o Montes Alpha, como exemplos dessa boa relação qualidade/preço.
Em todo o mundo, os vinhos que vêm ganhando mais mercado são aqueles que conseguem reunir boa qualidade e preços razoáveis. Com o desenvolvimento técnico, começaram a sobressair vinhos de países como os Estados Unidos, a Austrália e a África do Sul. A sensação do momento, contudo, são os chilenos. Com áreas propícias para o cultivo, custos baixos de produção e qualidade crescente, os vinhos chilenos são hoje os que mais ganham espaço nas mesas do mundo inteiro. O Chile já é o terceiro maior exportador de vinhos para o mercado americano, atrás apenas da França e da Itália. Suas vendas externas aumentaram dez vezes nos últimos oito anos. Eram 50 milhões de dólares em 1990 e neste ano devem chegar a meio bilhão de dólares. Algo parecido está ocorrendo no Brasil. No ano passado, foram importadas 280.000 caixas com doze garrafas de vinho do Chile. Neste ano, a estimativa é de que serão 350.000.
A qualidade da produção do Chile vem aumentando com a ajuda dos investimentos feitos no país por grandes vinícolas estrangeiras. É o caso do americano Robert Mondavi, que produz no Chile os vinhos Caliterra, e da família Rothschild, produtora na França do Château Lafite e que faz hoje também o chileno Los Vascos. Podemos citar ainda o Don Melchor e o Montes Alpha, como exemplos dessa boa relação qualidade/preço.
O VINHO SEGUNDO SÓCRATES
Sócrates, filósofo grego, nasceu em Atenas, no ano de 469 A.C., filho de um escultor. Aos 40 já se tornara famoso por sua capacidade intelectual. Em 399 A.C., foi preso sob a acusação de corrupção de jovens e heresia religiosa e faleceu neste mesmo ano, envenenado com cicuta.
É dele uma citação ao vinho que, apesar de curta, contém muitos ensinamentos, perfeitamente aplicáveis na atualidade: "O vinho abranda e acalma os espíritos e adormece as preocupações da mente. Reativa nossas alegrias e é óleo para a moribunda chama da vida. Com moderação não nos arrebata a razão, mas prazerosamente nos convida à alegria".
Este é apenas um exemplo de como o vinho vem sendo cultuado desde tempos muito remotos, culto este que se mantém na atualidade e prosseguirá para todo o sempre, com as graças de Baco!
Sócrates, filósofo grego, nasceu em Atenas, no ano de 469 A.C., filho de um escultor. Aos 40 já se tornara famoso por sua capacidade intelectual. Em 399 A.C., foi preso sob a acusação de corrupção de jovens e heresia religiosa e faleceu neste mesmo ano, envenenado com cicuta.
É dele uma citação ao vinho que, apesar de curta, contém muitos ensinamentos, perfeitamente aplicáveis na atualidade: "O vinho abranda e acalma os espíritos e adormece as preocupações da mente. Reativa nossas alegrias e é óleo para a moribunda chama da vida. Com moderação não nos arrebata a razão, mas prazerosamente nos convida à alegria".
Este é apenas um exemplo de como o vinho vem sendo cultuado desde tempos muito remotos, culto este que se mantém na atualidade e prosseguirá para todo o sempre, com as graças de Baco!
abril 16, 2003
CLIMA IDEAL PARA CULTIVO DA UVA
As uvas variam quanto às suas necessidades, mas as vinhas geralmente crescem dentro de certos limites. Uma temperatura média anual de 14 a 15 ºC com uma média estival de pelo menos 19 ºC é o ideal. O verão não pode ser muito quente, e nem o outono muito frio. A chuva, por volta de 675 ml por ano, deve cair no inverno e na primavera; chuva demais no verão e outono pode prejudicar as uvas. O tempo é uma preocupação constante: geadas, ventos fortes, granizo e chuva forte, são os principais perigos.
(Do site Wine Import).
As uvas variam quanto às suas necessidades, mas as vinhas geralmente crescem dentro de certos limites. Uma temperatura média anual de 14 a 15 ºC com uma média estival de pelo menos 19 ºC é o ideal. O verão não pode ser muito quente, e nem o outono muito frio. A chuva, por volta de 675 ml por ano, deve cair no inverno e na primavera; chuva demais no verão e outono pode prejudicar as uvas. O tempo é uma preocupação constante: geadas, ventos fortes, granizo e chuva forte, são os principais perigos.
(Do site Wine Import).
abril 12, 2003
QUINTA DE LA ROSA
Quando se pensa em uma boa relação qualidade X preço, não se pode esquecer Portugal. E na região do Douro se encontram coisas interessantes, pois ao norte do país a qualidade dos vinhos tintos de mesa vem aumentando nos últimos anos. Se, antigamente, a maioria das casas se dedicava exclusivamente à produção de vinho do Porto, de dez anos para cá esse panorama vem se alterando e muitas casas ou quintas se dedicam à produção de seus próprios tintos de mesa. E com as mesmas uvas que usam para elaborar o vinho do Porto. Leia toda a nota.
Quando se pensa em uma boa relação qualidade X preço, não se pode esquecer Portugal. E na região do Douro se encontram coisas interessantes, pois ao norte do país a qualidade dos vinhos tintos de mesa vem aumentando nos últimos anos. Se, antigamente, a maioria das casas se dedicava exclusivamente à produção de vinho do Porto, de dez anos para cá esse panorama vem se alterando e muitas casas ou quintas se dedicam à produção de seus próprios tintos de mesa. E com as mesmas uvas que usam para elaborar o vinho do Porto. Leia toda a nota.
abril 11, 2003
VINHOS ARGENTINOS
O colunista Renato Machado, em seu programa “Momento do Btinde”, na Rádio CBN, no último dia 9, comenta que os vinhos tintos estão ficando convidativos para o Outono. E, no caso particular dos argentinos, recomenda o Malbec 99, que está em condições excelentes, enquanto os das safras de 2000 e 2001 devem, segundo ele, aguardar ainda uns seis meses para uma melhor apreciação. É um vinho envelhecido em barris de carvalho novo, que lhe conferem um aroma e um gosto de baunilha bastante acentuados; suave, arredondado, deve ser bem aceito, particularmente, pelas mulheres. E a Malbec é a uva de sucesso na Argentina. Leia toda a nota.
O colunista Renato Machado, em seu programa “Momento do Btinde”, na Rádio CBN, no último dia 9, comenta que os vinhos tintos estão ficando convidativos para o Outono. E, no caso particular dos argentinos, recomenda o Malbec 99, que está em condições excelentes, enquanto os das safras de 2000 e 2001 devem, segundo ele, aguardar ainda uns seis meses para uma melhor apreciação. É um vinho envelhecido em barris de carvalho novo, que lhe conferem um aroma e um gosto de baunilha bastante acentuados; suave, arredondado, deve ser bem aceito, particularmente, pelas mulheres. E a Malbec é a uva de sucesso na Argentina. Leia toda a nota.
abril 09, 2003
VINHOS E PRATOS DO ALENTEJO
Os vinhos alentejanos começam a ganhar o mundo. A região há muito tempo é produtora da bebida - dizem que foi uma das primeiras da Europa -, mas só agora a fabricada em suas fazendas começa a ser reconhecida. Pipocam na Europa, por exemplo, adegas especializadas em vinhos do Alentejo. Hoje, ele é considerado um dos melhores exemplos de vinhos jovens, brancos ou tintos, do continente. No Brasil, algumas marcas podem ser encontradas com relativa facilidade. Os de Herdade do Esporão estão expostos em gôndolas de alguns dos maiores supermercados. Leia toda a nota.
Os vinhos alentejanos começam a ganhar o mundo. A região há muito tempo é produtora da bebida - dizem que foi uma das primeiras da Europa -, mas só agora a fabricada em suas fazendas começa a ser reconhecida. Pipocam na Europa, por exemplo, adegas especializadas em vinhos do Alentejo. Hoje, ele é considerado um dos melhores exemplos de vinhos jovens, brancos ou tintos, do continente. No Brasil, algumas marcas podem ser encontradas com relativa facilidade. Os de Herdade do Esporão estão expostos em gôndolas de alguns dos maiores supermercados. Leia toda a nota.
abril 07, 2003
VINHOS & AMANTES
Os amantes do vinho têm uma vida amorosa melhor do que aqueles que dão preferência a cervejas e destilados. É o que afirma Sonia Melier, em artigo publicado no site Bolsa de Mulher, com base em sua própria experiência e em resultados de pesquisas que menciona.
Segundo conta, gente da pesada, do roqueiro famoso ao tenista premiado, artistas, políticos e outras celebridades, todos estão deixando de lado canecas e copos de dose por taças de vinho. Os tempos mudaram a favor dos vinhos – e de desempenhos amorosos mais convincentes. Leia toda a nota.
Os amantes do vinho têm uma vida amorosa melhor do que aqueles que dão preferência a cervejas e destilados. É o que afirma Sonia Melier, em artigo publicado no site Bolsa de Mulher, com base em sua própria experiência e em resultados de pesquisas que menciona.
Segundo conta, gente da pesada, do roqueiro famoso ao tenista premiado, artistas, políticos e outras celebridades, todos estão deixando de lado canecas e copos de dose por taças de vinho. Os tempos mudaram a favor dos vinhos – e de desempenhos amorosos mais convincentes. Leia toda a nota.
AROMAS – OPINIÕES
Em nossas pesquisas sobre os aromas dos vinhos, encontramos um artigo bastante interessante, em linguagem simples e divertida, recheado de informações, mostrando que quem o escreveu tem não apenas os conhecimentos, mas também a habilidade de transmiti-los com bom humor.
Da autoria de Sonia Melier, está no site Bolsa de Mulher e vale uma consulta.
Em nossas pesquisas sobre os aromas dos vinhos, encontramos um artigo bastante interessante, em linguagem simples e divertida, recheado de informações, mostrando que quem o escreveu tem não apenas os conhecimentos, mas também a habilidade de transmiti-los com bom humor.
Da autoria de Sonia Melier, está no site Bolsa de Mulher e vale uma consulta.
A PERCEPÇÃO DOS AROMAS
A percepção dos aromas de um vinho é a segunda das três fases da degustação (olhar, cheirar, provar). E desempenha um papel muito importante, pois, no momento da prova, se estará confirmando aquilo que o nosso nariz identificou. No entanto, para os iniciantes com pouca prática, a tarefa de identificar os aromas pode se tornar complexa e, até mesmo, desanimadora.
Existe o recurso da Roda de Aromas, aqui comentada, mas que apresenta uma diversidade grande de aromas e poderá deixar confuso o provador. Assim, numa fase ainda inicial, sugere-se treinar o nariz para reconhecer os aromas específicos das castas de uvas mais conhecidas e, com o passar do tempo, evoluir para a Roda de Aromas. Veja a tabela.
A percepção dos aromas de um vinho é a segunda das três fases da degustação (olhar, cheirar, provar). E desempenha um papel muito importante, pois, no momento da prova, se estará confirmando aquilo que o nosso nariz identificou. No entanto, para os iniciantes com pouca prática, a tarefa de identificar os aromas pode se tornar complexa e, até mesmo, desanimadora.
Existe o recurso da Roda de Aromas, aqui comentada, mas que apresenta uma diversidade grande de aromas e poderá deixar confuso o provador. Assim, numa fase ainda inicial, sugere-se treinar o nariz para reconhecer os aromas específicos das castas de uvas mais conhecidas e, com o passar do tempo, evoluir para a Roda de Aromas. Veja a tabela.
abril 06, 2003
A RODA DE AROMAS
A Dra. Ann Noble trabalha na Universidade da Califórnia, em Davis, USA, onde leciona Ciências Sensoriais no Departamento de Viticultura e Enologia. Já em 1984, em conjunto com outros pesquisadores, ajudou a criar uma primeira versão do que foi chamado de Roda de Aromas do Vinho (Wine Aroma Wheel); seis anos mais tarde, ela própria desenvolveu a versão melhorada e colorida desse gráfico, utilizada até hoje.
Este gráfico tem a forma de um círculo, dividido em diversos setores coloridos, que por sua vez se subdividem em três anéis: os mais centrais recebem nomes genéricos, como “vegetais”, “floral”, “frutado”; os centrais podem ter uma ou mais subdivisões; e os mais externos contém subdivisões com os aromas específicos. Do centro para a periferia, portanto, passa-se do genérico para o específico.
Como ensina a Dra. Ann, tudo se resume em treinar o nariz e, para isto, é preciso partir do básico. E a Roda permite esse treinamento, oferecendo ao degustador diversas opções de aromas e desenvolvendo a sua habilidade em identifica-los.
Quem desejar conhecer essa Roda de Aromas e saber algo mais a respeito, pode consultar a página (em inglês) da VINTAGES Monthly Release.
A Dra. Ann Noble trabalha na Universidade da Califórnia, em Davis, USA, onde leciona Ciências Sensoriais no Departamento de Viticultura e Enologia. Já em 1984, em conjunto com outros pesquisadores, ajudou a criar uma primeira versão do que foi chamado de Roda de Aromas do Vinho (Wine Aroma Wheel); seis anos mais tarde, ela própria desenvolveu a versão melhorada e colorida desse gráfico, utilizada até hoje.
Este gráfico tem a forma de um círculo, dividido em diversos setores coloridos, que por sua vez se subdividem em três anéis: os mais centrais recebem nomes genéricos, como “vegetais”, “floral”, “frutado”; os centrais podem ter uma ou mais subdivisões; e os mais externos contém subdivisões com os aromas específicos. Do centro para a periferia, portanto, passa-se do genérico para o específico.
Como ensina a Dra. Ann, tudo se resume em treinar o nariz e, para isto, é preciso partir do básico. E a Roda permite esse treinamento, oferecendo ao degustador diversas opções de aromas e desenvolvendo a sua habilidade em identifica-los.
Quem desejar conhecer essa Roda de Aromas e saber algo mais a respeito, pode consultar a página (em inglês) da VINTAGES Monthly Release.
abril 05, 2003
A INFLUÊNCIA DA MADEIRA NA PROVA
Mais uma vez, colocamos aqui um bom artigo de Tiago Teles, abordando a influência da madeira no momento da prova do vinho.
Segundo ele, o caráter frutado do vinho advém do seu "ingrediente natural" - a Uva. No entanto, não há duvida de que, depois da videira, o carvalho é a segunda árvore mais importante no mundo dos vinhos. O carvalho aparece nas cubas de fermentação e nas pipas de estágio há alguns séculos. Está demonstrado que é a única madeira que beneficia tanto o sabor como a textura do vinho. Mas, este benefício apenas acontece enquanto a madeira é "nova", ou seja, nos primeiros dois ou três anos de vida da barrica.
Saiba mais!
Mais uma vez, colocamos aqui um bom artigo de Tiago Teles, abordando a influência da madeira no momento da prova do vinho.
Segundo ele, o caráter frutado do vinho advém do seu "ingrediente natural" - a Uva. No entanto, não há duvida de que, depois da videira, o carvalho é a segunda árvore mais importante no mundo dos vinhos. O carvalho aparece nas cubas de fermentação e nas pipas de estágio há alguns séculos. Está demonstrado que é a única madeira que beneficia tanto o sabor como a textura do vinho. Mas, este benefício apenas acontece enquanto a madeira é "nova", ou seja, nos primeiros dois ou três anos de vida da barrica.
Saiba mais!
PROVA DE VINHOS – CONCEITOS SIMPLES
Ao longo do tempo, temos apresentado dicas que auxiliam os que se iniciam na degustação de vinhos. E, quando encontramos alguma matéria bem estruturada, clara e concisa, não nos incomodamos em ser repetitivos e a trazemos ao nosso público.
Assim é agora com um artigo apresentado no site português “Os5às8”, que divulga as experiências de um grupo de cinco amigos com o costume de se reunir freqüentemente às 8 horas (da noite).
A matéria, de autoria de Tiago Teles, aborda o vinho de uma forma sistemática, desde o sentido do olfato, passando pela avaliação dos elementos estruturais de um vinho e seu comprimento, até à percepção do seu equilíbrio.
Saiba mais!
Ao longo do tempo, temos apresentado dicas que auxiliam os que se iniciam na degustação de vinhos. E, quando encontramos alguma matéria bem estruturada, clara e concisa, não nos incomodamos em ser repetitivos e a trazemos ao nosso público.
Assim é agora com um artigo apresentado no site português “Os5às8”, que divulga as experiências de um grupo de cinco amigos com o costume de se reunir freqüentemente às 8 horas (da noite).
A matéria, de autoria de Tiago Teles, aborda o vinho de uma forma sistemática, desde o sentido do olfato, passando pela avaliação dos elementos estruturais de um vinho e seu comprimento, até à percepção do seu equilíbrio.
Saiba mais!
abril 03, 2003
ÁLCOOL, TANINOS E ACIDEZ
Já comentamos, anteriormente, sobre os taninos e a acidez, e de sua importância na elaboração de um vinho. Falemos agora um pouco sobre o álcool, o terceiro componente de relevância.
Depois da água (85 a 90% do volume do vinho), o etanol, o álcool mais comum da fermentação, é o principal elemento do vinho e o "suporte técnico" de todos os aromas e sabores.
O etanol tem um gosto doce e, tal como todos os elementos adocicados, dá uma textura macia ao vinho. Os taninos, por seu lado, com um gosto amargo, proporcionam uma textura rugosa, enquanto que os ácidos, obviamente com um gosto ácido, dão nervosidade ao vinho, podendo aumentar a sua aspereza e amargor. Já dá para perceber o quanto é importante a combinação desses três componentes para se obter um vinho realmente equilibrado.
Os vinhos mais ásperos são aqueles ricos em taninos e ácidos e com uma graduação alcoólica relativamente baixa. Com uma graduação alcoólica elevada, um vinho suporta mais acidez e, com um pouco menos de acidez, suporta mais taninos.
Para muitos, o aspecto mais importante na degustação de um vinho é a sua suavidade e esta é dada em boa parte pela graduação alcoólica. É esta que equilibra e suplanta o teor de ácidos e taninos. Podemos afirmar que, dentro de parâmetros sensatos, quanto maior for a graduação alcoólica de um vinho, maior serão as possibilidades dele conquistar o palato do provador.
Já comentamos, anteriormente, sobre os taninos e a acidez, e de sua importância na elaboração de um vinho. Falemos agora um pouco sobre o álcool, o terceiro componente de relevância.
Depois da água (85 a 90% do volume do vinho), o etanol, o álcool mais comum da fermentação, é o principal elemento do vinho e o "suporte técnico" de todos os aromas e sabores.
O etanol tem um gosto doce e, tal como todos os elementos adocicados, dá uma textura macia ao vinho. Os taninos, por seu lado, com um gosto amargo, proporcionam uma textura rugosa, enquanto que os ácidos, obviamente com um gosto ácido, dão nervosidade ao vinho, podendo aumentar a sua aspereza e amargor. Já dá para perceber o quanto é importante a combinação desses três componentes para se obter um vinho realmente equilibrado.
Os vinhos mais ásperos são aqueles ricos em taninos e ácidos e com uma graduação alcoólica relativamente baixa. Com uma graduação alcoólica elevada, um vinho suporta mais acidez e, com um pouco menos de acidez, suporta mais taninos.
Para muitos, o aspecto mais importante na degustação de um vinho é a sua suavidade e esta é dada em boa parte pela graduação alcoólica. É esta que equilibra e suplanta o teor de ácidos e taninos. Podemos afirmar que, dentro de parâmetros sensatos, quanto maior for a graduação alcoólica de um vinho, maior serão as possibilidades dele conquistar o palato do provador.
SOCIABILIDADE ALCOÓLICA
Alguém imagina beber um vinho sem álcool? Claro que não! Por que?Porque o álcool é a alma do vinho. É a sua maior ou menor presença que define, muitas vezes, a qualidade do vinho.
É habitual falar-se que um vinho com mais de 13% de álcool é encorpado, vinoso, capitoso, quente ou, mesmo, e porque não, aconchegante, tal como uma lareira acesa numa noite de inverno. Do mesmo modo, no campo oposto, e excetuando casos como os Vinhos Verdes, um vinho seco com menos de 11% de álcool é um vinho leve, magro, ligeiro e quase sempre desinteressante.
Mas é também verdade que o álcool em excesso pode tornar um vinho pesado, chato, mole, desinteressante.O álcool é também o elemento social do vinho. Devido à sua influência sobre o sistema nervoso humano, permite, quando bebido com moderação, um estado físico e intelectual que favorece os encontros sociais e as conversas entre amigos. É, muitas vezes, ele mesmo, um excelente motivo para conversa, quando a sua qualidade ou exotismo atrai a atenção de quem o degusta. Tomado às refeições, tem também um efeito tônico sobre a digestão, favorecendo a conclusão da mesma.
O álcool tem. ainda, implicações na saúde pública, que podem ser positivas ou negativas. Como elemento tóxico, quando consumido em excesso (em vinho ou outras bebidas alcoólicas), conduz a transtornos mais ou menos graves do sistema nervoso e vegetativo (a comum bebedeira), que tantas dores de cabeça têm causado à humanidade desde que nos conhecemos como tal).Mas, se tomado regularmente e em quantidades sensatas, protege o consumidor de ataques cardíacos ou acidentes vasculares cerebrais, porque diminui a ocorrência da formação de coágulos no sangue.
Tal como o açúcar das uvas é a razão de viver do viticultor, o álcool é, sem dúvida alguma, a razão de ser do vinho. Sem álcool não haveria vinho.
(Publicado na Revista de Vinhos, Portugal, edição n° 160, março / 2003).
Alguém imagina beber um vinho sem álcool? Claro que não! Por que?Porque o álcool é a alma do vinho. É a sua maior ou menor presença que define, muitas vezes, a qualidade do vinho.
É habitual falar-se que um vinho com mais de 13% de álcool é encorpado, vinoso, capitoso, quente ou, mesmo, e porque não, aconchegante, tal como uma lareira acesa numa noite de inverno. Do mesmo modo, no campo oposto, e excetuando casos como os Vinhos Verdes, um vinho seco com menos de 11% de álcool é um vinho leve, magro, ligeiro e quase sempre desinteressante.
Mas é também verdade que o álcool em excesso pode tornar um vinho pesado, chato, mole, desinteressante.O álcool é também o elemento social do vinho. Devido à sua influência sobre o sistema nervoso humano, permite, quando bebido com moderação, um estado físico e intelectual que favorece os encontros sociais e as conversas entre amigos. É, muitas vezes, ele mesmo, um excelente motivo para conversa, quando a sua qualidade ou exotismo atrai a atenção de quem o degusta. Tomado às refeições, tem também um efeito tônico sobre a digestão, favorecendo a conclusão da mesma.
O álcool tem. ainda, implicações na saúde pública, que podem ser positivas ou negativas. Como elemento tóxico, quando consumido em excesso (em vinho ou outras bebidas alcoólicas), conduz a transtornos mais ou menos graves do sistema nervoso e vegetativo (a comum bebedeira), que tantas dores de cabeça têm causado à humanidade desde que nos conhecemos como tal).Mas, se tomado regularmente e em quantidades sensatas, protege o consumidor de ataques cardíacos ou acidentes vasculares cerebrais, porque diminui a ocorrência da formação de coágulos no sangue.
Tal como o açúcar das uvas é a razão de viver do viticultor, o álcool é, sem dúvida alguma, a razão de ser do vinho. Sem álcool não haveria vinho.
(Publicado na Revista de Vinhos, Portugal, edição n° 160, março / 2003).
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