outubro 07, 2004

VINHOS DE ALTAS ALTITUDES
Notícias divulgadas na imprensa informam que o William Harvey Research, um instituto de pesquisas londrino, realizou, a partir de 2002, estudos com base em vinhos Cabernet Sauvignon da renomada vinícola argentina Catena Zapata. Os resultados desses estudos permitiram comprovar que os vinhos originários de vinhedos de alta altitude são melhores na prevenção de ataques cardíacos. O Professor Roger Corder, chefe do departamento de Terapêutica Experimental daquela instituição, foi premiado e teve seu trabalho publicado na prestigiosa revista científica "Nature". Ele comprovou que os tintos produzidos em altas altitudes têm a capacidade de reduzir danos em nossas artérias. Para permitir uma comparação: um Cabernet de alta altitude argentino tem potência de 1.075 (nível de 10,91 de polifenóis), contra 370 de um Chianti italiano, 313 de um Bordeaux, 244 de um Shiraz australiano.
Tudo isto porque, cada vez mais, os vinicultores argentinos da região de Mendoza, responsável por 70% da produção do país, buscam maiores altitudes para seus vinhedos, para compensar s efeitos do clima local. E, como conseqüência da maior insolação, aumenta a concentração de polifenóis nos vinhos. Vale dizer que, em média, as altitudes em Mendoza ficam entre os 600 e os 1100 metros, quando na Europa o limite costuma ser de 600 metros. No caso da Bodegas Catena Zapata, os vinhedos se situam em altitudes ainda maiores, entre 800 e 1500 metros. E há produtor elaborando vinhos com bons resultados a 2600 metros de altitude.
Para exemplificar, um Cabernet argentino de alta altitude tem potência de 1.075 (nível de 10,91 de polifenóis), contra 370 de um Chianti italiano, 313 de um Bordeaux, 244 de um Shiraz australiano.
Está aí uma notícia interessante para quem procura obter do vinho bons resultados para a saúde coronariana. Resta saber a que preço.

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