BRASIL E ARGENTINA CHEGAM A ACORDO
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) informou hoje (sexta-feira, dia 29)que os produtores de vinho do Brasil e da Argentina chegaram hoje a um acordo sobre a importação de vinhos argentinos pelo Brasil. Pelo entendimento, o preço mínimo por caixa de 12 garrafas de 750 mililitros será de US$ 8 dólares até o final do ano.
Os produtores brasileiros vinham se queixando de que os vinhos argentinos de baixa qualidade estavam chegando ao Brasil por um preço muito baixo, prejudicando a indústria nacional. O acordo entre os dois países foi feito hoje, em uma reunião em São Paulo da qual participaram também representantes dos governos dos dois países.
Segundo o MDIC, ficou acertado que será feito um estudo sobre o mercado brasileiro de vinhos para que possam ser adotadas outras medidas que melhorem o aproveitamento do setor no Brasil. Além disso, o governo brasileiro concordou em enquadrar o produto na qualificação de alimento, o que, segundo o MDIC, diminui o custo da produção, porque reduz os tributos.
Na mesma reunião de hoje, os empresários e os governos brasileiro e argentino ratificaram um acordo de combate ao contrabando. Uma comissão de monitoramento, com três representantes de cada um dos dois países, será criada para acompanhar a implementação das medidas decididas hoje. (FONTE: O Estado de São Paulo, 29/07/05)
julho 31, 2005
julho 30, 2005
VINEXPO, A MAIOR FEIRA DO MUNDO
A cada ano ímpar, no mês de junho, é organizada em Bordeaux a maior e mais importante feira de vinhos do mundo. Os vinhos de Bordeaux, devido à sua tradição, fama e significativa variedade, assim como seu amplo leque de preços, seguem influenciando os vinhos do mundo inteiro, principalmente os dos Estados Unidos, Argentina, Chile, África do Sul, Austrália e Nova Zelândia. A feira é dividida em três grupos de expositores: os grandes negociantes ocupam 35% do espaço e vendem muitas dezenas de milhões de garrafas. O negócio champanhe ocupa 30% da área de exposição e os pequenos produtores, que têm os melhores vinhos, respondem por 5% da exposição. Os compradores ocupam os 30% restantes. (Fonte: Gazeta Mercantil - 15/07/2005)
A cada ano ímpar, no mês de junho, é organizada em Bordeaux a maior e mais importante feira de vinhos do mundo. Os vinhos de Bordeaux, devido à sua tradição, fama e significativa variedade, assim como seu amplo leque de preços, seguem influenciando os vinhos do mundo inteiro, principalmente os dos Estados Unidos, Argentina, Chile, África do Sul, Austrália e Nova Zelândia. A feira é dividida em três grupos de expositores: os grandes negociantes ocupam 35% do espaço e vendem muitas dezenas de milhões de garrafas. O negócio champanhe ocupa 30% da área de exposição e os pequenos produtores, que têm os melhores vinhos, respondem por 5% da exposição. Os compradores ocupam os 30% restantes. (Fonte: Gazeta Mercantil - 15/07/2005)
julho 27, 2005
O VINHO DE INVERNO
O frio chegou definitivamente. É uma boa hora para desfrutar dos vinhos tintos encorpados, com bastante extrato e bom volume de álcool. Tendo isso em mente, fiquei me indagando se haveria vinhos de inverno. Depois fui ainda mais longe e me perguntei: será que há um vinho que seja ‘O’ vinho para o inverno, assim como os Champagnes e espumantes são os protagonistas nas comemorações? Pensando nas atividades típicas desta época do ano, e em como nos comportamos cheguei a uma conclusão: se tivesse que escolher apenas um vinho para me acompanhar no frio, ele seria o vinho do Porto.
Esta antiga bebida está visceralmente ligada com a história e costumes de Portugal. Tem forte importância também no panorama viticultural mundial, pois foi a primeira região vinícola demarcada do mundo. Em 1756 o Marques de Pombal delimitou a zona de vinhedos, ao longo do rio Douro, que produziria o mais célebre produto do país. De lá para cá houve algumas mudanças na zona, mas basicamente ela é a mesma.
As principais uvas utilizadas na sua produção são as autóctones (isto é, nativas da região: touriga nacional, touriga francesa, tinta barroca, tinta cão, tinta roriz, castelão francês (antes conhecida como periquita), entre outras usadas em menor porcentagem. Para o Porto branco utilizam-se principalmente: arinto, bual, sercial, malvasia. Elas conseguem chegar a uma maturidade perfeita devido ao calor intenso na região durante o verão, época da vindima. Seu método de produção é diferente de outros vinhos e é, juntamente com as diferentes uvas utilizadas, responsável pela particularidade de seu caráter.
Como em todos os vinhos, o álcool provém da fermentação das uvas, pela ação das leveduras. No caso do Porto, porém, quando o vinho chega a mais ou menos 8 graus de álcool — e ainda tem açúcares por serem fermentados — , adiciona-se álcool vínico. Isto faz com que as leveduras parem de trabalhar, o grau alcoólico da bebida fique mais elevado, mas ainda sobre açúcar residual. Por isso o Porto é doce, mas bastante alcoólico. No caso dos brancos secos, simplesmente se vinifica até todo o açúcar se transformar em álcool. Depois, cada tipo tem diferentes passagens por barris de carvalho. Este processo ocorre na famosa cidade de Vila Nova de Gaia, onde estão os célebres lagares de onde o vinho sai pronto.
E o que tudo isto tem a ver com o inverno? É que, apesar de acharmos que o vinho do Porto é um tinto docinho gostoso, que só deve ser consumido junto com a sobremesa ou no final das refeições, ele é muito mais versátil do que isso, pode ser servido a qualquer momento e, devido ao alto teor alcoólico, é um companheiro ideal para esta época do ano. Existe em variadas formas, desde os brancos secos até os tintos mais encorpados, cheios de borras, de álcool com muito corpo e acidez.
O Porto branco, tanto o doce como o seco, por não terem de ser consumidos estupidamente gelados, são muito simpáticos como vinhos de aperitivo no frio. O seco é melhor para abrir o apetite, nos faz salivar diante dos queijinhos e aperitivos. Para os que não têm medo de harmonizações atrevidas, acompanha até a clássica fondue, deliciosa no inverno. O doce não abre tanto o apetite, devido ao açúcar, mas se a intenção é ficar só nos queijos e bate-papo, podemos tomá-lo a noite toda.
Para os que preferem os tintos, há vários tipos. Os chamados Ruby têm fruta muito intensa, saem normalmente jovens ao mercado. Têm sabor intenso e bastante tanino. Acompanham bem as sobremesas com chocolate amargo ou as frutas vermelhas flambadas no próprio Porto. Dá para ficar horas, depois do jantar, com a tacinha, conversando e se esquentando. Ficam bons com charuto também, para aqueles que gostam de uma baforada aromática.
Os Tawny ficam mais tempo na madeira, por isso perdem aquela cor intensa e ficam mais claros (o nome Tawny significa "aloirado"). O sabor de frutas é menos intenso, a acidez é marcada, formam-se outros sabores, mais ligados aos da madeira. Podem ter de 10 a 40 anos. Esse número na verdade é a média de idade de todos os vinhos misturados, já que o Tawny é uma grande mistura de várias safras. Para quem gosta de experiências curiosas, pode acompanhar até uma carne que tenha molho de figos, cerejas ou ameixas. Uma vez, devo confessar, tomei um Tawny com brandade de bacalhau e ficou ótimo. Mas aí já é uma questão de gosto bem pessoal. Pode também ser companheiro de queijos fortes como o gorgonzola ou roquefort, que podem ser servidos como protagonistas ou ao final do jantar.
Os chamados Late Bottled Vintage (LBV) são procedentes dos mesmos vinhedos que os Vintage (produzidos apenas em safras excepcionais). Têm menos volume e intensidade que os Vintage, mas mesmo assim são grandes vinhos, muitas vezes com preços muito mais acessíveis. Também têm força, álcool e muito sabor de fruta. São achocolatados, com toques de ameixas pretas. Assim como os Ruby, ficam bem com as sobremesas fortes. Mas, para ser sincera, acho que, igual ao Vintage, a melhor forma de apreciá-los é sozinhos. Os Vintage, como disse, são produzidos apenas em safras declaradas excepcionais, que se dão poucas vezes dentro de um século. Normalmente é engarrafado depois de três anos da colheita. São vinhos excepcionais, de muita complexidade aromática, com frutas intensas, frutos secos, tabaco, tostados. A boca costuma ser cheia, os taninos muito presentes, é bastante doce, mas com ótima acidez. Têm estrutura firme — dizemos que podem praticamente ser mastigados. Estes dois últimos são vinhos protagonistas, chamados "de meditação". São ótimos para acompanhar uma conversa entre amigos numa noite fria, depois do jantar e, por que não, na frente da lareira. Ficam incríveis sob as cobertas com um bom livro, ou um ótimo filme, acompanhado ou não, essas coisas clássicas para se fazer neste frio intenso.
Lembrando apenas que apesar do Porto parecer um vinho forte e alcoólico, depois de aberto ele deve ser consumido em poucos dias. As taças podem ser as pequenas, típicas de Porto (parecidas com as de licor), ou também as maiorzinhas, do tipo de degustação, que nos permitem sentir bem toda sua complexidade.
Assim, queridos leitores, na dúvida sobre o que tomar no inverno, leve um Porto. Um destes tipos com certeza fará sucesso em diferentes momentos, seja num jantar, depois dele, sem ele, jogando cartas ou vendo um bom filme. Bom friozinho a todos!
Alexandra Corvo, sommelier - Portal Veja São Paulo.
O frio chegou definitivamente. É uma boa hora para desfrutar dos vinhos tintos encorpados, com bastante extrato e bom volume de álcool. Tendo isso em mente, fiquei me indagando se haveria vinhos de inverno. Depois fui ainda mais longe e me perguntei: será que há um vinho que seja ‘O’ vinho para o inverno, assim como os Champagnes e espumantes são os protagonistas nas comemorações? Pensando nas atividades típicas desta época do ano, e em como nos comportamos cheguei a uma conclusão: se tivesse que escolher apenas um vinho para me acompanhar no frio, ele seria o vinho do Porto.
Esta antiga bebida está visceralmente ligada com a história e costumes de Portugal. Tem forte importância também no panorama viticultural mundial, pois foi a primeira região vinícola demarcada do mundo. Em 1756 o Marques de Pombal delimitou a zona de vinhedos, ao longo do rio Douro, que produziria o mais célebre produto do país. De lá para cá houve algumas mudanças na zona, mas basicamente ela é a mesma.
As principais uvas utilizadas na sua produção são as autóctones (isto é, nativas da região: touriga nacional, touriga francesa, tinta barroca, tinta cão, tinta roriz, castelão francês (antes conhecida como periquita), entre outras usadas em menor porcentagem. Para o Porto branco utilizam-se principalmente: arinto, bual, sercial, malvasia. Elas conseguem chegar a uma maturidade perfeita devido ao calor intenso na região durante o verão, época da vindima. Seu método de produção é diferente de outros vinhos e é, juntamente com as diferentes uvas utilizadas, responsável pela particularidade de seu caráter.
Como em todos os vinhos, o álcool provém da fermentação das uvas, pela ação das leveduras. No caso do Porto, porém, quando o vinho chega a mais ou menos 8 graus de álcool — e ainda tem açúcares por serem fermentados — , adiciona-se álcool vínico. Isto faz com que as leveduras parem de trabalhar, o grau alcoólico da bebida fique mais elevado, mas ainda sobre açúcar residual. Por isso o Porto é doce, mas bastante alcoólico. No caso dos brancos secos, simplesmente se vinifica até todo o açúcar se transformar em álcool. Depois, cada tipo tem diferentes passagens por barris de carvalho. Este processo ocorre na famosa cidade de Vila Nova de Gaia, onde estão os célebres lagares de onde o vinho sai pronto.
E o que tudo isto tem a ver com o inverno? É que, apesar de acharmos que o vinho do Porto é um tinto docinho gostoso, que só deve ser consumido junto com a sobremesa ou no final das refeições, ele é muito mais versátil do que isso, pode ser servido a qualquer momento e, devido ao alto teor alcoólico, é um companheiro ideal para esta época do ano. Existe em variadas formas, desde os brancos secos até os tintos mais encorpados, cheios de borras, de álcool com muito corpo e acidez.
O Porto branco, tanto o doce como o seco, por não terem de ser consumidos estupidamente gelados, são muito simpáticos como vinhos de aperitivo no frio. O seco é melhor para abrir o apetite, nos faz salivar diante dos queijinhos e aperitivos. Para os que não têm medo de harmonizações atrevidas, acompanha até a clássica fondue, deliciosa no inverno. O doce não abre tanto o apetite, devido ao açúcar, mas se a intenção é ficar só nos queijos e bate-papo, podemos tomá-lo a noite toda.
Para os que preferem os tintos, há vários tipos. Os chamados Ruby têm fruta muito intensa, saem normalmente jovens ao mercado. Têm sabor intenso e bastante tanino. Acompanham bem as sobremesas com chocolate amargo ou as frutas vermelhas flambadas no próprio Porto. Dá para ficar horas, depois do jantar, com a tacinha, conversando e se esquentando. Ficam bons com charuto também, para aqueles que gostam de uma baforada aromática.
Os Tawny ficam mais tempo na madeira, por isso perdem aquela cor intensa e ficam mais claros (o nome Tawny significa "aloirado"). O sabor de frutas é menos intenso, a acidez é marcada, formam-se outros sabores, mais ligados aos da madeira. Podem ter de 10 a 40 anos. Esse número na verdade é a média de idade de todos os vinhos misturados, já que o Tawny é uma grande mistura de várias safras. Para quem gosta de experiências curiosas, pode acompanhar até uma carne que tenha molho de figos, cerejas ou ameixas. Uma vez, devo confessar, tomei um Tawny com brandade de bacalhau e ficou ótimo. Mas aí já é uma questão de gosto bem pessoal. Pode também ser companheiro de queijos fortes como o gorgonzola ou roquefort, que podem ser servidos como protagonistas ou ao final do jantar.
Os chamados Late Bottled Vintage (LBV) são procedentes dos mesmos vinhedos que os Vintage (produzidos apenas em safras excepcionais). Têm menos volume e intensidade que os Vintage, mas mesmo assim são grandes vinhos, muitas vezes com preços muito mais acessíveis. Também têm força, álcool e muito sabor de fruta. São achocolatados, com toques de ameixas pretas. Assim como os Ruby, ficam bem com as sobremesas fortes. Mas, para ser sincera, acho que, igual ao Vintage, a melhor forma de apreciá-los é sozinhos. Os Vintage, como disse, são produzidos apenas em safras declaradas excepcionais, que se dão poucas vezes dentro de um século. Normalmente é engarrafado depois de três anos da colheita. São vinhos excepcionais, de muita complexidade aromática, com frutas intensas, frutos secos, tabaco, tostados. A boca costuma ser cheia, os taninos muito presentes, é bastante doce, mas com ótima acidez. Têm estrutura firme — dizemos que podem praticamente ser mastigados. Estes dois últimos são vinhos protagonistas, chamados "de meditação". São ótimos para acompanhar uma conversa entre amigos numa noite fria, depois do jantar e, por que não, na frente da lareira. Ficam incríveis sob as cobertas com um bom livro, ou um ótimo filme, acompanhado ou não, essas coisas clássicas para se fazer neste frio intenso.
Lembrando apenas que apesar do Porto parecer um vinho forte e alcoólico, depois de aberto ele deve ser consumido em poucos dias. As taças podem ser as pequenas, típicas de Porto (parecidas com as de licor), ou também as maiorzinhas, do tipo de degustação, que nos permitem sentir bem toda sua complexidade.
Assim, queridos leitores, na dúvida sobre o que tomar no inverno, leve um Porto. Um destes tipos com certeza fará sucesso em diferentes momentos, seja num jantar, depois dele, sem ele, jogando cartas ou vendo um bom filme. Bom friozinho a todos!
Alexandra Corvo, sommelier - Portal Veja São Paulo.
julho 26, 2005
ENCONTRO INTERNACIONAL EM PEDRA AZUL
Entre os dias 4 e 7 de agosto de 2005 será realizada a 8ª edição do Encontro Internacional do Vinho, em Pedra Azul, no Espírito Santo. Para comemorar e divulgar a data, a Sociedade dos Amigos do Vinho do Espírito Santo, SOAVES, lançou um web site especial. Em Vinho em Pedra Azul estão disponíveis a história, a programação, a inscrição online e muito mais informação sobre o evento.
Na oportunidade, o francês Pierre Lurton, enólogo do Cheval Blanc, um dos tintos mais celebrados do mundo, abrirá 18 garrafas de premier grand cru, de diferentes safras, para servir à platéia durante a sua palestra.
Entre os dias 4 e 7 de agosto de 2005 será realizada a 8ª edição do Encontro Internacional do Vinho, em Pedra Azul, no Espírito Santo. Para comemorar e divulgar a data, a Sociedade dos Amigos do Vinho do Espírito Santo, SOAVES, lançou um web site especial. Em Vinho em Pedra Azul estão disponíveis a história, a programação, a inscrição online e muito mais informação sobre o evento.
Na oportunidade, o francês Pierre Lurton, enólogo do Cheval Blanc, um dos tintos mais celebrados do mundo, abrirá 18 garrafas de premier grand cru, de diferentes safras, para servir à platéia durante a sua palestra.
julho 16, 2005
NOVA TECNOLOGIA NA SERRA GAÚCHA
A Embrapa Uva e Vinho, de Bento Gonçalves, está desenvolvendo uma metodologia de medição dos vinhedos usando sistema de localização por satélite (GPS). O sistema passará ainda por testes antes de ser implementado. Além de medir os vinhedos, o trabalho permite indicar sua localização geográfica, explica o pesquisador da área de sistemas da Embrapa, Flávio Bello Fialho. A única medição da área dos vinhedos da Serra Gaúcha foi feita em 1995 de forma manual. Desde então, os dados foram atualizados com base nas declarações dos viticultores no momento da declaração anual de atividades. Com o passar do tempo, alguns vinhedos foram erradicados e outros substituídos, como afirma a pesquisadora da Embrapa, Loiva Maria Ribeiro de Mello, coordenadora do Cadastro Vitícola. A localização geográfica dos vinhedos poderá servir, no futuro, para atender as exigências da indicação de procedência. Além disto, facilitará o trabalho de controle de enfermidades e planejamento da produção. FONTE: Academia do Vinho.
A Embrapa Uva e Vinho, de Bento Gonçalves, está desenvolvendo uma metodologia de medição dos vinhedos usando sistema de localização por satélite (GPS). O sistema passará ainda por testes antes de ser implementado. Além de medir os vinhedos, o trabalho permite indicar sua localização geográfica, explica o pesquisador da área de sistemas da Embrapa, Flávio Bello Fialho. A única medição da área dos vinhedos da Serra Gaúcha foi feita em 1995 de forma manual. Desde então, os dados foram atualizados com base nas declarações dos viticultores no momento da declaração anual de atividades. Com o passar do tempo, alguns vinhedos foram erradicados e outros substituídos, como afirma a pesquisadora da Embrapa, Loiva Maria Ribeiro de Mello, coordenadora do Cadastro Vitícola. A localização geográfica dos vinhedos poderá servir, no futuro, para atender as exigências da indicação de procedência. Além disto, facilitará o trabalho de controle de enfermidades e planejamento da produção. FONTE: Academia do Vinho.
VINHOS BRASILEIROS PREMIADOS NOS EUA
Dezesseis medalhas foram trazida pelo vinho brasileiro do San Francisco International Wine Competition 2005, realizado de 17 e 19 de junho, em São Francisco, EUA. Concorrendo com mais de mil amostras, provenientes de 18 países, foram premiados:
Ouro Duplo
- Peterlongo Espumante Prosecco Brut 2004 (Peterlongo).
Ouro
- Panizzon Espumante Moscatel 2005 (Panizzon).
- Valdemiz Espumante Moscatel (Monte Reale).
Prata
- Armando Peterlongo Espumante Demi-Sec (Peterlongo).
- Peterlongo Espumante Moscatel 2004 (Peterlongo).
- Aurora Espumante Moscatel (Cooperativa Aurora).
- Casa Valduga Espumante Moscatel (Casa Valduga).
- Cordelier Espumante Moscatel 2004 (Cordelier).
- Marson Reserva Cabernet Sauvignon 2003 (Marson).
- Salton Espumante Moscatel 2004 (Salton).
- Salton Flowers 2004 (Salton).
- Terranova Espumante Moscatel 2004 (Miolo).
Bronze
- Anquier Espumante Brut (Don Giovanni).
- Armando Peterlongo Espumante Brut (Peterlongo).
- Casa Valduga Cabernet Sauvignon Premium 2002 (Casa Valduga).
- Sinuelo Espumante Moscatel 2004 (Irmãos Molon).
O concurso também premiou as melhores empresas de cada país concorrente, escolhida pelo número de prêmios obtidos no caso do Brasil, a Peterlongo. FONTE: Vinhos.Net.
Dezesseis medalhas foram trazida pelo vinho brasileiro do San Francisco International Wine Competition 2005, realizado de 17 e 19 de junho, em São Francisco, EUA. Concorrendo com mais de mil amostras, provenientes de 18 países, foram premiados:
Ouro Duplo
- Peterlongo Espumante Prosecco Brut 2004 (Peterlongo).
Ouro
- Panizzon Espumante Moscatel 2005 (Panizzon).
- Valdemiz Espumante Moscatel (Monte Reale).
Prata
- Armando Peterlongo Espumante Demi-Sec (Peterlongo).
- Peterlongo Espumante Moscatel 2004 (Peterlongo).
- Aurora Espumante Moscatel (Cooperativa Aurora).
- Casa Valduga Espumante Moscatel (Casa Valduga).
- Cordelier Espumante Moscatel 2004 (Cordelier).
- Marson Reserva Cabernet Sauvignon 2003 (Marson).
- Salton Espumante Moscatel 2004 (Salton).
- Salton Flowers 2004 (Salton).
- Terranova Espumante Moscatel 2004 (Miolo).
Bronze
- Anquier Espumante Brut (Don Giovanni).
- Armando Peterlongo Espumante Brut (Peterlongo).
- Casa Valduga Cabernet Sauvignon Premium 2002 (Casa Valduga).
- Sinuelo Espumante Moscatel 2004 (Irmãos Molon).
O concurso também premiou as melhores empresas de cada país concorrente, escolhida pelo número de prêmios obtidos no caso do Brasil, a Peterlongo. FONTE: Vinhos.Net.
VINHOS BRASILEIROS PREMIADOS NA ESLOVÊNIA
O ranking de medalhas conferidas a vinhos e espumantes brasileiros está aumentando consideravelmente, posicionando o Brasil como um dos países que elaboram produtos de excelente qualidade. Desta vez o reconhecimento veio da Eslovênia, onde oito medalhas, sendo duas de Ouro e seis de Prata, distinguiram vinhos de seis vinícolas brasileiras. O Concurso Internacional de Vinhos “Vino Ljubljana 2005”, o mais antigo concurso de vinhos do mundo, realizado de 3 a 6 de junho na Eslovênia, contou com a participação de 736 amostras de 24 países, que foram analisadas por um painel de 36 degustadores, além de seis presidentes de mesa.
O enólogo e diretor da Associação Brasileira de Enologia ABE), Gilberto Pedrucci, esteve representando o Brasil. Segundo ele, foi muito gratificante representar o Brasil e os vinhos brasileiros no concurso mais tradicional do mundo. “É maravilhoso obter aproximadamente 25% de premiação das amostras inscritas, o que na realidade é surpreendente nestes concursos. Certamente, resultados como esse dão credibilidade aos ossos vinhos tanto aqui como no exterior”, enfatiza.
Em sua 51ª edição, o concurso teve o patrocínio da Office International de la Vigne et du Vin (OIV), da Union nternationale des OEnologues (UIOE) e da Federação Mundial dos Grandes Concursos de Vinhos e Espirituosos (FMGCIVS). Eis os premiados:
Medalha de Ouro
- Armando Peterlongo Espumante Brut - Vinícola Peterlongo
- Peterlongo Espumante Prosecco Brut 2004 - Vinícola Peterlongo
Medalha de Prata
- Armando Peterlongo Espumante Demi-Sec - Vinícola Peterlongo
- Aurora Espumante Brut - Cooperativa Vinícola Aurora
- Casa Valduga Espumante Brut 2002 - Casa Valduga Vinhos Finos
- Família Piagentini Cabernet Franc / Tannat - Vinhos Piagentini
- Mistela Sinuelo 2002 - Irmãos Molon
- Mioranza Espumante Moscatel 2003- Sociedade de Bebidas Mioranza
FONTE: Conceito Comunicação
O ranking de medalhas conferidas a vinhos e espumantes brasileiros está aumentando consideravelmente, posicionando o Brasil como um dos países que elaboram produtos de excelente qualidade. Desta vez o reconhecimento veio da Eslovênia, onde oito medalhas, sendo duas de Ouro e seis de Prata, distinguiram vinhos de seis vinícolas brasileiras. O Concurso Internacional de Vinhos “Vino Ljubljana 2005”, o mais antigo concurso de vinhos do mundo, realizado de 3 a 6 de junho na Eslovênia, contou com a participação de 736 amostras de 24 países, que foram analisadas por um painel de 36 degustadores, além de seis presidentes de mesa.
O enólogo e diretor da Associação Brasileira de Enologia ABE), Gilberto Pedrucci, esteve representando o Brasil. Segundo ele, foi muito gratificante representar o Brasil e os vinhos brasileiros no concurso mais tradicional do mundo. “É maravilhoso obter aproximadamente 25% de premiação das amostras inscritas, o que na realidade é surpreendente nestes concursos. Certamente, resultados como esse dão credibilidade aos ossos vinhos tanto aqui como no exterior”, enfatiza.
Em sua 51ª edição, o concurso teve o patrocínio da Office International de la Vigne et du Vin (OIV), da Union nternationale des OEnologues (UIOE) e da Federação Mundial dos Grandes Concursos de Vinhos e Espirituosos (FMGCIVS). Eis os premiados:
Medalha de Ouro
- Armando Peterlongo Espumante Brut - Vinícola Peterlongo
- Peterlongo Espumante Prosecco Brut 2004 - Vinícola Peterlongo
Medalha de Prata
- Armando Peterlongo Espumante Demi-Sec - Vinícola Peterlongo
- Aurora Espumante Brut - Cooperativa Vinícola Aurora
- Casa Valduga Espumante Brut 2002 - Casa Valduga Vinhos Finos
- Família Piagentini Cabernet Franc / Tannat - Vinhos Piagentini
- Mistela Sinuelo 2002 - Irmãos Molon
- Mioranza Espumante Moscatel 2003- Sociedade de Bebidas Mioranza
FONTE: Conceito Comunicação
VOCABULÁRIO DA DEGUSTAÇÃO
Termos relacionadas aos aromas
• Chato: idem a neutro.
• Floral: trata-se dos aromas primários e secundários, principalmente dos vinhos brancos, que lembram flores. Nos tintos jovens podem lembrar flores secas ou silvestres.
• Intenso: se refere à força aromática. É mais facilmente verificada nos vinhos brancos jovens através da força dos aromas de frutas.
• Maça verde, abacaxi: aroma frequentemente encontrado em vinhos brancos jovens da variedade Chardonnay.
• Madeirizado: expressão que significa uma predominância dos cheiros da madeira sobre os vínicos. Geralmente não se referem ao carvalho e quando se trata de madeiras como grápia ou pinho, vem acompanhado de gostos resinosos ou amargos.
• Neutro: assim se denomina o vinho que se apresenta com carência de aromas.
• Oxidado: são vinhos com aromas "passados", sem frescor ou vinosidade. Dão a impressão de aromas amargos.
• Persistente: assim se chamam os vinhos com aromas que perduram, longos, que se prolongam.
• Pêssego, maracuja: aroma frequentemente achado nos vinhos brancos da variedade Sauvignon blanc.
Termos relacionados ao gosto
• Acidez agressiva ou adstringente: é uma expressão utilizada para definir vinhos brancos jovens com presença marcante do ácido málico, próprio de uvas verdes.
• Adstringente ou tánico: é uma sensação de "boca seca", consequência da reação das proteínas da boca com os taninos. Esta reação retira momentaneamente o poder lubrificante da saliva. Aparece quando o vinho possui taninos verdes ou excesso deles. Quando muito intensa torna o vinho difícil de engolir. É importante entender que esta sensação forma parte da estrutura de boca dos vinhos de guarda, logicamente que de forma aceitável.
• Agressivo: assim se denomina o vinho que é agressivo ao paladar devido ao excesso de acidez ou de tanicidade.
• Alcoólico: apresenta o álcool de forma exagerada, desarmônica. Áspero: semelhante à tánico. Transmite a sensação de rascante.
• Amável: vinho com sabores macios, aveludados, fáceis de serem apreciados.
• Aveludado: expressão que define os vinhos "redondos", que descem facilmente, macios. É utilizada para os vinhos tintos e é considerada uma virtude.
• Baunilha: é a principal característica gustativa dos vinhos amadurecidos em barricas de carvalho. É maior nos vinhos amadurecidos em carvalho branco ou americano, presente nos vinhos tintos de Rioja, Espanha. Com o tempo, esta sensação diminui e se combina com os gostos varietais.
• Chato ou plano: são os vinhos sem expressão gustativa, ou seja, carentes de qualquer gosto mais marcante.
• Elegante: vinho equilibrado, refinado, extremamente agradável.
• Encorpado ou com corpo: a estrutura de boca, a "densidade gustativa", é definida como corpo. Quando o vinho possui força gustativa se diz que tem corpo ou é encorpado.
• Equilibrado: é quase um sinônimo de harmônico. Apresenta todos os componentes bem combinados.
• Harmônico: os sabores dos vinhos devem atuar de forma harmônica, sem sobressair-se exageradamente, principalmente os resultantes do álcool, dos açúcares, dos compostos fenólicos e da acidez. Quando um vinho apresenta uma boa combinação entre os componentes se diz que é harmônico.
• Herbáceo: assim é chamado o vinho geralmente tinto, que apresenta características gustativas amargas, de ervas, de vegetais.
• Longo: Nos vinhos tintos principalmente, se procuram os sabores que permanecem na boca, que não desaparecem rapidamente. Quando achamos um vinho deste tipo, o chamamos de sabores longos. É uma virtude quando agradável.
• Magro: vinho com pouco extrato e estrutura de boca. Seria quase um sinônimo de vazio.
• Nervoso: vinho geralmente branco com boa acidez e sabores marcantes, frutados ou não.
• Retrogosto: é um gosto que se manifesta de tráz para a frente, ou seja, do fundo da boca para frente. A característica do retrogosto, é que a sensação aparece alguns segundos após ter engolido o vinho. Quando desagradável, é resultante de vinhos conservados em recipientes mal higienizados ou de madeira de má qualidade.
• Robusto: assim definimos um vinho rico em álcool e corpo. Enche nossa boca e seu sabor permanece, possuindo retrogosto agradável e longo
• Seco: assim se define o vinho que não possui gosto adocicado, ou seja, se apresenta absolutamente neutro em relação aos açúcares.
• Sem corpo: são os vinhos que se apresentam com sabores fracos, "aguados", sem a mínima estrutura.
• Vazio: é a forma de definir o vinho com falta de estrutura de boca, excessivamente ligeiro. Esta sensação é facilmente encontrada em vinhos brancos.
Termos relacionadas aos aromas
• Chato: idem a neutro.
• Floral: trata-se dos aromas primários e secundários, principalmente dos vinhos brancos, que lembram flores. Nos tintos jovens podem lembrar flores secas ou silvestres.
• Intenso: se refere à força aromática. É mais facilmente verificada nos vinhos brancos jovens através da força dos aromas de frutas.
• Maça verde, abacaxi: aroma frequentemente encontrado em vinhos brancos jovens da variedade Chardonnay.
• Madeirizado: expressão que significa uma predominância dos cheiros da madeira sobre os vínicos. Geralmente não se referem ao carvalho e quando se trata de madeiras como grápia ou pinho, vem acompanhado de gostos resinosos ou amargos.
• Neutro: assim se denomina o vinho que se apresenta com carência de aromas.
• Oxidado: são vinhos com aromas "passados", sem frescor ou vinosidade. Dão a impressão de aromas amargos.
• Persistente: assim se chamam os vinhos com aromas que perduram, longos, que se prolongam.
• Pêssego, maracuja: aroma frequentemente achado nos vinhos brancos da variedade Sauvignon blanc.
Termos relacionados ao gosto
• Acidez agressiva ou adstringente: é uma expressão utilizada para definir vinhos brancos jovens com presença marcante do ácido málico, próprio de uvas verdes.
• Adstringente ou tánico: é uma sensação de "boca seca", consequência da reação das proteínas da boca com os taninos. Esta reação retira momentaneamente o poder lubrificante da saliva. Aparece quando o vinho possui taninos verdes ou excesso deles. Quando muito intensa torna o vinho difícil de engolir. É importante entender que esta sensação forma parte da estrutura de boca dos vinhos de guarda, logicamente que de forma aceitável.
• Agressivo: assim se denomina o vinho que é agressivo ao paladar devido ao excesso de acidez ou de tanicidade.
• Alcoólico: apresenta o álcool de forma exagerada, desarmônica. Áspero: semelhante à tánico. Transmite a sensação de rascante.
• Amável: vinho com sabores macios, aveludados, fáceis de serem apreciados.
• Aveludado: expressão que define os vinhos "redondos", que descem facilmente, macios. É utilizada para os vinhos tintos e é considerada uma virtude.
• Baunilha: é a principal característica gustativa dos vinhos amadurecidos em barricas de carvalho. É maior nos vinhos amadurecidos em carvalho branco ou americano, presente nos vinhos tintos de Rioja, Espanha. Com o tempo, esta sensação diminui e se combina com os gostos varietais.
• Chato ou plano: são os vinhos sem expressão gustativa, ou seja, carentes de qualquer gosto mais marcante.
• Elegante: vinho equilibrado, refinado, extremamente agradável.
• Encorpado ou com corpo: a estrutura de boca, a "densidade gustativa", é definida como corpo. Quando o vinho possui força gustativa se diz que tem corpo ou é encorpado.
• Equilibrado: é quase um sinônimo de harmônico. Apresenta todos os componentes bem combinados.
• Harmônico: os sabores dos vinhos devem atuar de forma harmônica, sem sobressair-se exageradamente, principalmente os resultantes do álcool, dos açúcares, dos compostos fenólicos e da acidez. Quando um vinho apresenta uma boa combinação entre os componentes se diz que é harmônico.
• Herbáceo: assim é chamado o vinho geralmente tinto, que apresenta características gustativas amargas, de ervas, de vegetais.
• Longo: Nos vinhos tintos principalmente, se procuram os sabores que permanecem na boca, que não desaparecem rapidamente. Quando achamos um vinho deste tipo, o chamamos de sabores longos. É uma virtude quando agradável.
• Magro: vinho com pouco extrato e estrutura de boca. Seria quase um sinônimo de vazio.
• Nervoso: vinho geralmente branco com boa acidez e sabores marcantes, frutados ou não.
• Retrogosto: é um gosto que se manifesta de tráz para a frente, ou seja, do fundo da boca para frente. A característica do retrogosto, é que a sensação aparece alguns segundos após ter engolido o vinho. Quando desagradável, é resultante de vinhos conservados em recipientes mal higienizados ou de madeira de má qualidade.
• Robusto: assim definimos um vinho rico em álcool e corpo. Enche nossa boca e seu sabor permanece, possuindo retrogosto agradável e longo
• Seco: assim se define o vinho que não possui gosto adocicado, ou seja, se apresenta absolutamente neutro em relação aos açúcares.
• Sem corpo: são os vinhos que se apresentam com sabores fracos, "aguados", sem a mínima estrutura.
• Vazio: é a forma de definir o vinho com falta de estrutura de boca, excessivamente ligeiro. Esta sensação é facilmente encontrada em vinhos brancos.
julho 13, 2005
O EQUILÍBRIO DOS VINHOS
A harmonia de um vinho e sua qualidade residem no equilíbrio dos aromas e sabores. Alguns sabores muito pronunciados neutralizam outros. Mais precisamente, esta harmonia se encontra essencialmente no equilíbrio entre os gostos adocicados, ácidos e amargos.
Vinhos brancos secos
São o caso mais simples, porque não comporta mais que dois elementos: a acidez e o álcool (que provoca a sensação de doçura). Este equilíbrio deve ser matizado segundo o tipo de vinho. Com efeito, é preciso apreciar um vinho em função de seus critérios de tipicidade. Tomemos como exemplo um vinho que se considera ácido: se for um Jurançon, isto faz parte do seu estilo; ao contrário, se for um Meursault, será um defeito.
Vinhos brancos doces
A presença de açúcares residuais no vinho modifica o equilíbrio. As sensações alcoólicas e adocicadas dominam muitas vezes as sensações ácidas. Pode-se dizer que quanto mais o vinho for adocicado mais ele precisará de um teor alcoólico maior para se tornar harmonioso.
Vinhos tintos
Neste caso, são três os elementos a considerar: a doçura, a acidez e a força tânica. A doçura, proveniente principalmente do teor alcoólico, irá equilibrar a acidez e a adstringência. Por exemplo, para um mesmo teor alcoólico, um vinho pouco tânico (como um primeur) pode suportar uma acidez mais importante que um vinho rico em taninos. No mais, um vinho com uma acidez elevada deve ser equilibrado por um teor alcoólico também elevado; um vinho muito tânico, por uma acidez baixa e um teor alcoólico elevado. Por outro lado, um vinho pouco ácido e pouco tânico não tem necessidade de um forte teor alcoólico.
Uma recomendação
A aprendizagem dos gostos e aromas não escapa às regras do conhecimento: não se reconhece aquilo que não se conhece. A arte da degustação reside então na recordação das sensações registradas ao longo das experiências. Não se pode conhecer o vinho senão enriquecendo a memória, a única maneira de a enriquecer sendo beber.
A harmonia de um vinho e sua qualidade residem no equilíbrio dos aromas e sabores. Alguns sabores muito pronunciados neutralizam outros. Mais precisamente, esta harmonia se encontra essencialmente no equilíbrio entre os gostos adocicados, ácidos e amargos.
Vinhos brancos secos
São o caso mais simples, porque não comporta mais que dois elementos: a acidez e o álcool (que provoca a sensação de doçura). Este equilíbrio deve ser matizado segundo o tipo de vinho. Com efeito, é preciso apreciar um vinho em função de seus critérios de tipicidade. Tomemos como exemplo um vinho que se considera ácido: se for um Jurançon, isto faz parte do seu estilo; ao contrário, se for um Meursault, será um defeito.
Vinhos brancos doces
A presença de açúcares residuais no vinho modifica o equilíbrio. As sensações alcoólicas e adocicadas dominam muitas vezes as sensações ácidas. Pode-se dizer que quanto mais o vinho for adocicado mais ele precisará de um teor alcoólico maior para se tornar harmonioso.
Vinhos tintos
Neste caso, são três os elementos a considerar: a doçura, a acidez e a força tânica. A doçura, proveniente principalmente do teor alcoólico, irá equilibrar a acidez e a adstringência. Por exemplo, para um mesmo teor alcoólico, um vinho pouco tânico (como um primeur) pode suportar uma acidez mais importante que um vinho rico em taninos. No mais, um vinho com uma acidez elevada deve ser equilibrado por um teor alcoólico também elevado; um vinho muito tânico, por uma acidez baixa e um teor alcoólico elevado. Por outro lado, um vinho pouco ácido e pouco tânico não tem necessidade de um forte teor alcoólico.
Uma recomendação
A aprendizagem dos gostos e aromas não escapa às regras do conhecimento: não se reconhece aquilo que não se conhece. A arte da degustação reside então na recordação das sensações registradas ao longo das experiências. Não se pode conhecer o vinho senão enriquecendo a memória, a única maneira de a enriquecer sendo beber.
A IMPORTÂNCIA DA CONCENTRAÇÃO
A concentração de um vinho desempenha papel importante no que se refere ao equilíbrio geral do mesmo. O vinho é composto por 80-90% de água, sendo os restantes 20-10% destinados aos aromas e sabores que tornarão a bebida agradável de consumir. Quanto mais se aproxima da proporção 90-100%, menos o vinho terá de matéria. Uma taxa de H2O elevada provém geralmente de práticas vitícolas que privilegiam a quantidade em detrimento da qualidade. Assim, aos rendimentos elevados correspondem vinhos diluídos, enquanto rendimentos baixos são associados a vinhos mais concentrados. Para um vinho diluído, os desequilíbrios estruturais se mostram fortemente acentuados: um Chablis, por exemplo, parecerá mais ácido que o normal - um Châteauneuf-du-Pape será mais alcoólico. Isto não significa que um vinho com boa concentração de fruta será forçosamente bem equilibrado, mas esta última desempenha inegavelmente um papel de maior relevância no equilíbrio de um vinho.
A concentração de fruta é um dos fatores determinantes de uma boa persistêbcia ao paladar. A persistência é uma das melhores medidas para se determinar o apogeu de um vinho. A concentração é um dos fatores que contribuem para a percepção da estrutura de um vinho.
A concentração de um vinho desempenha papel importante no que se refere ao equilíbrio geral do mesmo. O vinho é composto por 80-90% de água, sendo os restantes 20-10% destinados aos aromas e sabores que tornarão a bebida agradável de consumir. Quanto mais se aproxima da proporção 90-100%, menos o vinho terá de matéria. Uma taxa de H2O elevada provém geralmente de práticas vitícolas que privilegiam a quantidade em detrimento da qualidade. Assim, aos rendimentos elevados correspondem vinhos diluídos, enquanto rendimentos baixos são associados a vinhos mais concentrados. Para um vinho diluído, os desequilíbrios estruturais se mostram fortemente acentuados: um Chablis, por exemplo, parecerá mais ácido que o normal - um Châteauneuf-du-Pape será mais alcoólico. Isto não significa que um vinho com boa concentração de fruta será forçosamente bem equilibrado, mas esta última desempenha inegavelmente um papel de maior relevância no equilíbrio de um vinho.
A concentração de fruta é um dos fatores determinantes de uma boa persistêbcia ao paladar. A persistência é uma das melhores medidas para se determinar o apogeu de um vinho. A concentração é um dos fatores que contribuem para a percepção da estrutura de um vinho.
PARAÍBA, UM FUTURO PROMISSOR
Natuba é o município da Paraíba que mais produz uva de mesa. Localiza-se na fronteira com Pernambuco, a 143km de João Pessoa e 70km de Campina Grande e, atualmente, tem uma produtividade de 35t de uvas por hectare por ano. Lá também já se produzem alguns vinhos, mas de forma artesanal, o que não deixa de ser um princípio de tentativa, embora empírica.
Portanto, esta região tem um futuro promossor pela frente e talvez possa atingi-lo mais rapidamente se os agricultores locais puderem contar com um apoio empresarial de peso, como vem acontecendo em Pernambuco.
Natuba é o município da Paraíba que mais produz uva de mesa. Localiza-se na fronteira com Pernambuco, a 143km de João Pessoa e 70km de Campina Grande e, atualmente, tem uma produtividade de 35t de uvas por hectare por ano. Lá também já se produzem alguns vinhos, mas de forma artesanal, o que não deixa de ser um princípio de tentativa, embora empírica.
Portanto, esta região tem um futuro promossor pela frente e talvez possa atingi-lo mais rapidamente se os agricultores locais puderem contar com um apoio empresarial de peso, como vem acontecendo em Pernambuco.
VINHO NA CAMPANHA GAÚCHA
Nas coxilhas da região da campanha gaúcha, nos campos ondulados de solos profundos de Candiota, nas imediações de Bagé, está começando a produção de vinhos com identidade própria. "São todos vinhos de qualidade superior, mais frutados, com bons taninos e encorpados", diz o assessor técnico Ciro Pavan, responsável pelo projeto Fortaleza do Seival, da vinícola Miolo, de Bento Gonçalves, RS.
Na campanha, região de clima mais seco no verão, mas com chuvas bem distribuídas ao longo do ano, as uvas plantadas em espaldeira, penduradas numa linha vertical, chegam a ficar com os cachos até 14 horas ao dia expostos ao sol, o que garante um melhor teor de açúcar. É uma região vitivinícola que se impõe no Rio Grande do Sul. A geografia ajuda: a localização no paralelo 30 é, por si só, indicação da terra ideal para uva. Mas como fazer vinho tem muito de ciência e de arte, a região não é tudo.
A Miolo tenta explorar essa nova terra pela diferença. Ou seja, introduzindo variedades novas, entre elas várias castas portuguesas: Afroucheiro, Tinta Roriz e Toutiga Nacional, que estão produzindo o vinho Quinta do Seival - Castas Portuguesas, cujo primeiro lote de 34 mil garrafas foi lançado em 2004 e já está sendo exportado para Estados Unidos e França. E outras variedades de uvas pretas, como Tempranillo, Tanat, Gamay e Pinot Tage. Tem as brancas Chardonnay, Sauvignon Blanc e Pinot Noir e, entre as novidades, as francesas Viognier e Pinot Gris. FONTE: Renato Dalto, Revista Globo Rural, julho/05.
Nas coxilhas da região da campanha gaúcha, nos campos ondulados de solos profundos de Candiota, nas imediações de Bagé, está começando a produção de vinhos com identidade própria. "São todos vinhos de qualidade superior, mais frutados, com bons taninos e encorpados", diz o assessor técnico Ciro Pavan, responsável pelo projeto Fortaleza do Seival, da vinícola Miolo, de Bento Gonçalves, RS.
Na campanha, região de clima mais seco no verão, mas com chuvas bem distribuídas ao longo do ano, as uvas plantadas em espaldeira, penduradas numa linha vertical, chegam a ficar com os cachos até 14 horas ao dia expostos ao sol, o que garante um melhor teor de açúcar. É uma região vitivinícola que se impõe no Rio Grande do Sul. A geografia ajuda: a localização no paralelo 30 é, por si só, indicação da terra ideal para uva. Mas como fazer vinho tem muito de ciência e de arte, a região não é tudo.
A Miolo tenta explorar essa nova terra pela diferença. Ou seja, introduzindo variedades novas, entre elas várias castas portuguesas: Afroucheiro, Tinta Roriz e Toutiga Nacional, que estão produzindo o vinho Quinta do Seival - Castas Portuguesas, cujo primeiro lote de 34 mil garrafas foi lançado em 2004 e já está sendo exportado para Estados Unidos e França. E outras variedades de uvas pretas, como Tempranillo, Tanat, Gamay e Pinot Tage. Tem as brancas Chardonnay, Sauvignon Blanc e Pinot Noir e, entre as novidades, as francesas Viognier e Pinot Gris. FONTE: Renato Dalto, Revista Globo Rural, julho/05.
julho 12, 2005
DECIFRANDO AS DENOMINAÇÕES FRANCESAS
Existem quatro níveis de denominação para os vinhos franceses, de acordo com a legislação vitivinícola vigente:
1- Vin de table
É um vinho comum, simples, para ser consumido sem preocupação, que não está submetido a qualquer legislação, a não ser que o rótulo da garrafa não pode conter o nome da casta (ou castas) utilizada. Obrigatório é mencionar o país de origem, o teor alcoólico, o nome e o endereço do produtor.
2- Vin de pays
Denominação instituída em 1968, compreende os vinhos de mesa que podem mencionar no rótulo sua origem geográfica e, se assim for desejado, a(s) casta(s). A partir de 1989, tornou-se desnecessário associar à menção de “vin de pays” no rótulo aquela de “vin de table”. Os “vins de pays” devem ser elaborados com castas recomendadas, numa lista mais ampla que a dos VDQS e AOC. Os rendimentos são também maiores que nos dois níveis seguintes.
3-Vin délimité de qualité supérieure (VDQS)
Esta categoria sofre um controle semelhante ao AOC, salvo que o rendimento por hectare pode ser mais pronunciado e que a graduação alcoólica às vezes é maior. A qualidade geral é regularmente inferior à dos AOC, mas em certos casos ela é compatível. Não se deve esquecer que os vinhos VDQS buscam passar a um nível superior, ou seja, tornarem-se AOC.
4- Vin d'appellation d'origine contrôlée (AOC)
A Denominação de Origem Controlada é o mais alto nível hierárquico previsto na legislação e foi criada em 1936. Isto implica em que sejam legalizados a área de produção, as castas, o método de cultivo, o rendimento por hectare, assim como as técnicas de vinificação e a graduação alcoólica para cada AOC. Todos os vinhos são submetidos a análise e degustação por uma comissão do Institut National des Appellations d'Origine (INAO). O que dá aos vinhos uma certa tipicidade, millésimes após millésimes, que podemos reconhecer na degustação.
Existem quatro níveis de denominação para os vinhos franceses, de acordo com a legislação vitivinícola vigente:
1- Vin de table
É um vinho comum, simples, para ser consumido sem preocupação, que não está submetido a qualquer legislação, a não ser que o rótulo da garrafa não pode conter o nome da casta (ou castas) utilizada. Obrigatório é mencionar o país de origem, o teor alcoólico, o nome e o endereço do produtor.
2- Vin de pays
Denominação instituída em 1968, compreende os vinhos de mesa que podem mencionar no rótulo sua origem geográfica e, se assim for desejado, a(s) casta(s). A partir de 1989, tornou-se desnecessário associar à menção de “vin de pays” no rótulo aquela de “vin de table”. Os “vins de pays” devem ser elaborados com castas recomendadas, numa lista mais ampla que a dos VDQS e AOC. Os rendimentos são também maiores que nos dois níveis seguintes.
3-Vin délimité de qualité supérieure (VDQS)
Esta categoria sofre um controle semelhante ao AOC, salvo que o rendimento por hectare pode ser mais pronunciado e que a graduação alcoólica às vezes é maior. A qualidade geral é regularmente inferior à dos AOC, mas em certos casos ela é compatível. Não se deve esquecer que os vinhos VDQS buscam passar a um nível superior, ou seja, tornarem-se AOC.
4- Vin d'appellation d'origine contrôlée (AOC)
A Denominação de Origem Controlada é o mais alto nível hierárquico previsto na legislação e foi criada em 1936. Isto implica em que sejam legalizados a área de produção, as castas, o método de cultivo, o rendimento por hectare, assim como as técnicas de vinificação e a graduação alcoólica para cada AOC. Todos os vinhos são submetidos a análise e degustação por uma comissão do Institut National des Appellations d'Origine (INAO). O que dá aos vinhos uma certa tipicidade, millésimes após millésimes, que podemos reconhecer na degustação.
julho 10, 2005
BLOG COM NOVO VISUAL
Depois de três anos e dez meses, algumas mudanças foram feitas na página principal do blog, tornando-a um pouco mais leve pela introdução de novas cores, mais claras. Paralelamente, alguns ajustes também foram dados em outros pontos da página, tudo objetivando a melhoria do visual. Esperamos que agradem. E estamos quase chegando ao quarto ano! Falta pouco!
Depois de três anos e dez meses, algumas mudanças foram feitas na página principal do blog, tornando-a um pouco mais leve pela introdução de novas cores, mais claras. Paralelamente, alguns ajustes também foram dados em outros pontos da página, tudo objetivando a melhoria do visual. Esperamos que agradem. E estamos quase chegando ao quarto ano! Falta pouco!
julho 09, 2005
DESCOBRINDO O VINHO NO BRASIL
Quando se fala em vinho no Brasil, pensa-se logo na Serra Gaúcha. E é mais que natural que assim seja, pois foi lá que tudo começou para valer e é de lá que nos vem a maior parte dos vinhos produzidos no país. Atualmente, fala-se em outras regiões no Sul, como a Campana gaúcha, ou no Nordeste, com o projeto da Dão Sul (Portugal). Mas. é sempre interessante descobrir que existem outras áreas onde se produzem vinhos, neste imenso território, mesmo que em escala mais modesta. E abaixo vai a notícia de um local talvez desconhecido para muitos. Como também devem ser os seus vinhos. Mas, tudo é Brasil, nãao importa o tamanho.
A pequena cidade de Nova Trento (10.000 habitantes), colonizada por italianos, mantém as tradições dos imigrantes na gastronomia, na dança, no hábito do vinho à mesa, nos vários grupos culturais, além de promover diversos eventos ao longo do ano, festejando a cultura herdada dos imigrantes. Foi fundada em 1892 e situa-se a 75 km de Florianópolis, SC.
No ano de 1991, através de uma parceria com o governo da Província Autonoma di Trento, Itália, foi fundada no município de Nova Trento a Vinícola Neotrentina. Trata-se de uma empresa moderna, que adota técnicas racionais, com um único objetivo: Transformar a uva em vinho idôneo, frutado e equilibrado, procurando desta maneira levar ao mercado uma linha de produtos à altura de seus consumidores.
Procurando constantemente uma confirmação de sua qualidade, a empresa submete sua linha de produtos a constantes avaliações, entre elas o Concurso Estadual de Vinhos, organizado anualmente por uma equipe séria de pesquisadores da EPAGRI - Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S/A. de Videira-SC, com "degustações às cegas", onde participam os maiores degustadores do sul do Brasil. E para satisfação de seus clientes, no ano de 2001, a Vinicola Neotrentina foi consagrada com uma MEDALHA DE OURO na categoria de vinhos finos, com seu CABERNET marca TRENTO CLÁSSICO. FONTE: Portal de Floripa.
Quando se fala em vinho no Brasil, pensa-se logo na Serra Gaúcha. E é mais que natural que assim seja, pois foi lá que tudo começou para valer e é de lá que nos vem a maior parte dos vinhos produzidos no país. Atualmente, fala-se em outras regiões no Sul, como a Campana gaúcha, ou no Nordeste, com o projeto da Dão Sul (Portugal). Mas. é sempre interessante descobrir que existem outras áreas onde se produzem vinhos, neste imenso território, mesmo que em escala mais modesta. E abaixo vai a notícia de um local talvez desconhecido para muitos. Como também devem ser os seus vinhos. Mas, tudo é Brasil, nãao importa o tamanho.
A pequena cidade de Nova Trento (10.000 habitantes), colonizada por italianos, mantém as tradições dos imigrantes na gastronomia, na dança, no hábito do vinho à mesa, nos vários grupos culturais, além de promover diversos eventos ao longo do ano, festejando a cultura herdada dos imigrantes. Foi fundada em 1892 e situa-se a 75 km de Florianópolis, SC.
No ano de 1991, através de uma parceria com o governo da Província Autonoma di Trento, Itália, foi fundada no município de Nova Trento a Vinícola Neotrentina. Trata-se de uma empresa moderna, que adota técnicas racionais, com um único objetivo: Transformar a uva em vinho idôneo, frutado e equilibrado, procurando desta maneira levar ao mercado uma linha de produtos à altura de seus consumidores.
Procurando constantemente uma confirmação de sua qualidade, a empresa submete sua linha de produtos a constantes avaliações, entre elas o Concurso Estadual de Vinhos, organizado anualmente por uma equipe séria de pesquisadores da EPAGRI - Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S/A. de Videira-SC, com "degustações às cegas", onde participam os maiores degustadores do sul do Brasil. E para satisfação de seus clientes, no ano de 2001, a Vinicola Neotrentina foi consagrada com uma MEDALHA DE OURO na categoria de vinhos finos, com seu CABERNET marca TRENTO CLÁSSICO. FONTE: Portal de Floripa.
ETIQUETA "FALANTE" PARA VINHOS
Uma etiqueta "falante", inserida em vinhos, poderá, em breve, contar tudo o que consumidores italianos quiserem saber sobre uma garrafa em particular, desde a história da produção ao tipo de refeição que ela deve acompanhar. "A idéia é fazer com que cada vinho seja capaz de se explicar em primeira pessoa", disse Daniele Barontini, cuja companhia Modulgraf está acertando os detalhes finais da tecnologia para lançamento em novembro.
"Nós vemos nossa etiqueta em restaurantes, lojas de vinhos e em vinícolas que oferecem degustação", disse Barontini à Reuters. A nova etiqueta é na verdade um chip inserido na garrafa que pode ser lido por um aparelho especial do tamanho de um maço de cigarros. "Ela pode dizer como degustar o vinho, de onde ele veio e tudo aquilo que você gostaria de ouvir de sommelier", afirmou Barontini. "Você até pode ter música."
Barontini disse que algumas das vinícolas mais sofisticadas da Itália, como a Brunello, mostraram interesse na tecnologia. A Modulgraf, uma companhia especializada em etiquetas de vinhos e produtos que previnem falsificação, planeja lançar a "etiqueta falante para vinhos" - que ainda não tem um nome oficial - na prestigiada feira de vinhos de Milão, marcada para novembro.
A etiqueta foi patenteada pelo engenheiro alemão Florentin Doring, que trabalha na Modulgraf. Ela também será capaz de ajudar a prevenir fraudes de produtos, afirmam seus criadores. FONTE: Reuters.
Uma etiqueta "falante", inserida em vinhos, poderá, em breve, contar tudo o que consumidores italianos quiserem saber sobre uma garrafa em particular, desde a história da produção ao tipo de refeição que ela deve acompanhar. "A idéia é fazer com que cada vinho seja capaz de se explicar em primeira pessoa", disse Daniele Barontini, cuja companhia Modulgraf está acertando os detalhes finais da tecnologia para lançamento em novembro.
"Nós vemos nossa etiqueta em restaurantes, lojas de vinhos e em vinícolas que oferecem degustação", disse Barontini à Reuters. A nova etiqueta é na verdade um chip inserido na garrafa que pode ser lido por um aparelho especial do tamanho de um maço de cigarros. "Ela pode dizer como degustar o vinho, de onde ele veio e tudo aquilo que você gostaria de ouvir de sommelier", afirmou Barontini. "Você até pode ter música."
Barontini disse que algumas das vinícolas mais sofisticadas da Itália, como a Brunello, mostraram interesse na tecnologia. A Modulgraf, uma companhia especializada em etiquetas de vinhos e produtos que previnem falsificação, planeja lançar a "etiqueta falante para vinhos" - que ainda não tem um nome oficial - na prestigiada feira de vinhos de Milão, marcada para novembro.
A etiqueta foi patenteada pelo engenheiro alemão Florentin Doring, que trabalha na Modulgraf. Ela também será capaz de ajudar a prevenir fraudes de produtos, afirmam seus criadores. FONTE: Reuters.
SCANNER PARA VINHOS
Com a ajuda de cientistas da Universidade da Califórnia, o norte-americano Eugene Mulvihill construiu um scanner de vinhos. A tecnologia foi desenvolvida originalmente por Matt Augustine, um químico da Universidade, e Mulvihill comprou uma licença da escola para comercializá-la. Foram gastos US$ 50 mil no seu desenvolvimento, mas Mulvihill garante que encontrou a solução para as pessoas escaparem de uma roubada na hora de adquirir a bebida.
O scanner consegue determinar a composição química do vinho sem que seja necessário abrir a garrafa da bebida. A tecnologia utilizada é a mesma ressonância magnética usada em scanners para fins médicos.
Se não for conservado adequadamente, o vinho pode se transformar em uma espécie de vinagre e colocar a perder um alto investimento. O scanner pode identificar os componentes químicos que tornam ruim o gosto do vinho, como o ácido acético e aldeídos ácidos. Eles absorvem as ondas magnéticas do aparelho em uma quantidade diferente da que seria caso a bebida estivesse em bom estado.
A indústria do vinho movimenta cerca de US$ 21 bilhões em todo o mundo anualmente, e anda mais competitiva do que nunca, com a entrada no mercado de marcas vindas de regiões menos tradicionais, como a Argentina e a Califórnia. Por isso, o scanner seria bem vindo, mas ainda não há previsões sobre a sua utilização comercial. FONTE: Boa Dica.
Com a ajuda de cientistas da Universidade da Califórnia, o norte-americano Eugene Mulvihill construiu um scanner de vinhos. A tecnologia foi desenvolvida originalmente por Matt Augustine, um químico da Universidade, e Mulvihill comprou uma licença da escola para comercializá-la. Foram gastos US$ 50 mil no seu desenvolvimento, mas Mulvihill garante que encontrou a solução para as pessoas escaparem de uma roubada na hora de adquirir a bebida.
O scanner consegue determinar a composição química do vinho sem que seja necessário abrir a garrafa da bebida. A tecnologia utilizada é a mesma ressonância magnética usada em scanners para fins médicos.
Se não for conservado adequadamente, o vinho pode se transformar em uma espécie de vinagre e colocar a perder um alto investimento. O scanner pode identificar os componentes químicos que tornam ruim o gosto do vinho, como o ácido acético e aldeídos ácidos. Eles absorvem as ondas magnéticas do aparelho em uma quantidade diferente da que seria caso a bebida estivesse em bom estado.
A indústria do vinho movimenta cerca de US$ 21 bilhões em todo o mundo anualmente, e anda mais competitiva do que nunca, com a entrada no mercado de marcas vindas de regiões menos tradicionais, como a Argentina e a Califórnia. Por isso, o scanner seria bem vindo, mas ainda não há previsões sobre a sua utilização comercial. FONTE: Boa Dica.
julho 08, 2005
ENVELHECIMENTO NA GARRAFA
Um "vinho-de-guarda" é aquele cujas qualidades melhoram com o passar do tempo e, por isso, só deverá ser consumido vários anos depois de engarrafado. Sua elaboração exige, depois da vinificação e do amadurecimento em barris, uma segunda fase de envelhecimento, quando o vinho é engarrafado para que atinja seu apogeu, modificando suas características sensoriais.
1) Visão: A cor "vermelho-vivo" dos vinhos tintos jovens, às vezes com nuanças violáceas ou azuis, pouco a pouco perde estes pigmentos. O vermelho-vivo vai se modificando, dando ao vinho tinto uma cor "vermelho-telha" ou âmbar. Nos vinhos brancos jovens a cor "branco-pálido", com reflexos esverdeados, quase incolor, se torna "amarelo-ouro". Nos brancos, ao contrário dos tintos, com o envelhecimento na garrafa a cor fica mais escura conforme o passar do tempo.
2) Olfato: Nesta fase o bouquet se desenvolve a partir dos aromas provenientes das uvas, da fermentação e, eventualmente, do carvalho dos barris. Ocorre um fenômeno de redução, na ausência quase total de oxigênio. Daí a necessidade da rolha de cortiça, que assegura uma vedação conveniente, quando as garrafas são guardadas deitadas e ficam umedecidas pelo vinho no interior da garrafa.
3) Paladar: Quanto mais tanino, tanto mais "potencial de guarda". Durante o envelhecimento, os taninos se suavizam e desaparecem lentamente, provocando a perda de adstringência e sabor desagradável que lhes é inerente. Assim, o gosto dos vinhos se amacia. Mas, depois de uma fase de crescimento, quando atinge o seu ponto ótimo (taninos arredondados e bouquet desenvolvido), o vinho-de-guarda começa a perder bouquet e paladar, tornan-se fluido e sem caráter, declina inexoravelmente e morre. Deste modo, determinar depois de quanto tempo na garrafa um vinho estará no apogeu de suas qualidades é uma tarefa difícil, que exige muito conhecimento. Basta constatar que, para um mesmo vinho de safras diferentes os mais leves, produzidos em anos comuns, evoluem mais rapidamente que os mais encorpados, produzidos em grandes anos. Os vinhos desenvolvem-se cada qual no seu ritmo Os grandes tintos de uma boa safra - grandes Bordeaux, Bourgognes, Barolos etc -, os bons vinhos brancos licorosos - Sauternes, Tokay etc - e os vinhos fortificados - Portos, Xerez etc - podem envelhecer na garrafa por décadas, numa evolução lenta para amaciarem. Ao atingirem seu apogeu, permanecem assim durante algum tempo, para depois definharem lentamente. Já outros tintos leves, frutados - Beaujolais, Valpolicella etc - ou numerosos brancos leves e ácidos são precoces, chegam rapidamente ao apogeu e começam a definhar. Estes vinhos deverão ser consumidos pouco tempo depois de engarrafados, na sua juventude, quando estão no apogeu. O envelhecimento na garrafa não melhoraria suas qualidades organolépticas. Ao contrário, poderia até prejudicá-las. Depois de tanta teoria, vamos à prática! FONTE: Jorge Cals, NoOlhar.
Um "vinho-de-guarda" é aquele cujas qualidades melhoram com o passar do tempo e, por isso, só deverá ser consumido vários anos depois de engarrafado. Sua elaboração exige, depois da vinificação e do amadurecimento em barris, uma segunda fase de envelhecimento, quando o vinho é engarrafado para que atinja seu apogeu, modificando suas características sensoriais.
1) Visão: A cor "vermelho-vivo" dos vinhos tintos jovens, às vezes com nuanças violáceas ou azuis, pouco a pouco perde estes pigmentos. O vermelho-vivo vai se modificando, dando ao vinho tinto uma cor "vermelho-telha" ou âmbar. Nos vinhos brancos jovens a cor "branco-pálido", com reflexos esverdeados, quase incolor, se torna "amarelo-ouro". Nos brancos, ao contrário dos tintos, com o envelhecimento na garrafa a cor fica mais escura conforme o passar do tempo.
2) Olfato: Nesta fase o bouquet se desenvolve a partir dos aromas provenientes das uvas, da fermentação e, eventualmente, do carvalho dos barris. Ocorre um fenômeno de redução, na ausência quase total de oxigênio. Daí a necessidade da rolha de cortiça, que assegura uma vedação conveniente, quando as garrafas são guardadas deitadas e ficam umedecidas pelo vinho no interior da garrafa.
3) Paladar: Quanto mais tanino, tanto mais "potencial de guarda". Durante o envelhecimento, os taninos se suavizam e desaparecem lentamente, provocando a perda de adstringência e sabor desagradável que lhes é inerente. Assim, o gosto dos vinhos se amacia. Mas, depois de uma fase de crescimento, quando atinge o seu ponto ótimo (taninos arredondados e bouquet desenvolvido), o vinho-de-guarda começa a perder bouquet e paladar, tornan-se fluido e sem caráter, declina inexoravelmente e morre. Deste modo, determinar depois de quanto tempo na garrafa um vinho estará no apogeu de suas qualidades é uma tarefa difícil, que exige muito conhecimento. Basta constatar que, para um mesmo vinho de safras diferentes os mais leves, produzidos em anos comuns, evoluem mais rapidamente que os mais encorpados, produzidos em grandes anos. Os vinhos desenvolvem-se cada qual no seu ritmo Os grandes tintos de uma boa safra - grandes Bordeaux, Bourgognes, Barolos etc -, os bons vinhos brancos licorosos - Sauternes, Tokay etc - e os vinhos fortificados - Portos, Xerez etc - podem envelhecer na garrafa por décadas, numa evolução lenta para amaciarem. Ao atingirem seu apogeu, permanecem assim durante algum tempo, para depois definharem lentamente. Já outros tintos leves, frutados - Beaujolais, Valpolicella etc - ou numerosos brancos leves e ácidos são precoces, chegam rapidamente ao apogeu e começam a definhar. Estes vinhos deverão ser consumidos pouco tempo depois de engarrafados, na sua juventude, quando estão no apogeu. O envelhecimento na garrafa não melhoraria suas qualidades organolépticas. Ao contrário, poderia até prejudicá-las. Depois de tanta teoria, vamos à prática! FONTE: Jorge Cals, NoOlhar.
julho 06, 2005
PROPRIEDADES BENÉFICAS DO VINHO BRASILEIRO
Uma pesquisa inovadora em termos mundiais, apontando a presença, no vinho brasileiro, de uma substância nunca antes identificada no produto, foi apresentada no Simpósio Internacional Vinho e Saúde – Vinho como alimento natural, de 2 a 4 de junho passado, em Bento Gonçalves/RS. Um resumo do trabalho, cuja publicação já foi aprovada pela revista internacional Journal of Agriculture and Food Chemistry foi apresentado por uma das pesquisadoras envolvidas com o projeto, a doutora em Enologia Regina Vanderlinde, coordenadora do Laboratório de Referência Enológica (Laren), de Caxias do Sul. O estudo foi feito através de parceria entre Laren – mantido com recursos do sistema Fundovitis/Ibravin (Fundo de Desenvolvimento da Vitivinicultura do Rio Grande do Sul e Instituto Brasileiro do Vinho) – e universidades de Caxias do Sul, de Montpellier e de Bordeaux (ambas da França), por uma equipe de sete cientistas.
Trans-Delta-Viniferina, até o momento só constatada em folhas de videira, é o elemento descoberto, de importante ação anticancerígena e antioxidante. Derivada do conhecido Trans-Resveratrol, a substância foi encontrada em 7 de 12 vinhos tintos da Serra Gaúcha analisados, com maior concentração na variedade Merlot (também em Cabernet Sauvignon foi identificada, mas em dosagens significativamente menores), com índices médios de 11 mg/l, chegando a até 22 mg/l.
“Estudos demonstram que a atividade anticancerígena da Trans-Delta-Viniferina é até mesmo mais ampla do que a do próprio Resveratrol”, assinala Regina Vanderlinde, também uma das coordenadoras científicas do Simpósio. De acordo com ela, o derivado é provavelmente proveniente da oxidação do Resveratrol. O estudo que identificou a nova substância no vinho, feito durante 2004, em metodologia analítica que consistiu de identificação por Ressonância Magnética Nuclear e quantificação por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência, segue agora com a avaliação de um maior número de amostras e de diferentes regiões. Para setembro, está prevista apresentação do trabalho, em sua íntegra, em Congresso Internacional sobre Vinho e Saúde em Cape Town, na África do Sul. FONTE: Vinhos.Net.
Uma pesquisa inovadora em termos mundiais, apontando a presença, no vinho brasileiro, de uma substância nunca antes identificada no produto, foi apresentada no Simpósio Internacional Vinho e Saúde – Vinho como alimento natural, de 2 a 4 de junho passado, em Bento Gonçalves/RS. Um resumo do trabalho, cuja publicação já foi aprovada pela revista internacional Journal of Agriculture and Food Chemistry foi apresentado por uma das pesquisadoras envolvidas com o projeto, a doutora em Enologia Regina Vanderlinde, coordenadora do Laboratório de Referência Enológica (Laren), de Caxias do Sul. O estudo foi feito através de parceria entre Laren – mantido com recursos do sistema Fundovitis/Ibravin (Fundo de Desenvolvimento da Vitivinicultura do Rio Grande do Sul e Instituto Brasileiro do Vinho) – e universidades de Caxias do Sul, de Montpellier e de Bordeaux (ambas da França), por uma equipe de sete cientistas.
Trans-Delta-Viniferina, até o momento só constatada em folhas de videira, é o elemento descoberto, de importante ação anticancerígena e antioxidante. Derivada do conhecido Trans-Resveratrol, a substância foi encontrada em 7 de 12 vinhos tintos da Serra Gaúcha analisados, com maior concentração na variedade Merlot (também em Cabernet Sauvignon foi identificada, mas em dosagens significativamente menores), com índices médios de 11 mg/l, chegando a até 22 mg/l.
“Estudos demonstram que a atividade anticancerígena da Trans-Delta-Viniferina é até mesmo mais ampla do que a do próprio Resveratrol”, assinala Regina Vanderlinde, também uma das coordenadoras científicas do Simpósio. De acordo com ela, o derivado é provavelmente proveniente da oxidação do Resveratrol. O estudo que identificou a nova substância no vinho, feito durante 2004, em metodologia analítica que consistiu de identificação por Ressonância Magnética Nuclear e quantificação por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência, segue agora com a avaliação de um maior número de amostras e de diferentes regiões. Para setembro, está prevista apresentação do trabalho, em sua íntegra, em Congresso Internacional sobre Vinho e Saúde em Cape Town, na África do Sul. FONTE: Vinhos.Net.
julho 04, 2005
GUIA PRÁTICO DE VINHOS E ESPUMANTES
Com linguagem acessível a todos, o Guia Prático de Harmonização Gastronômica com Vinhos e Espumantes Brasileiros, do autor Paulo Mirleu, visa a orientar o consumidor a saborear um vinho que harmonize com a refeição escolhida.
Após pesquisar por alguns anos os hábitos de consumo desta milenar bebida, Milreu percebeu a enorme dificuldade em diferenciar e, por conseqüência, escolher o vinho ideal para o acompanhamento das refeições. Por este motivo reuniu ao longo de dois anos de pesquisas, testes e degustações de pratos com as uvas indicadas - com a colaboração do especialista em enogastronomia Renato Frascino- 277 variações de pratos do dia-a-dia da culinária brasileira, passando pelo spaghetti ao sugo, a tradicional feijoada, um filé à parmegiana e, como não poderia faltar, a tradicional pizza de mussarela.
O livro pode ser adquirido pelo site www.guiapraticodevinhos.com.br, pelo valor de R$ 35, com entrega imediata para qualquer lugar do Brasil. No Rio Grande do Sul as Vinícolas terão o livro disponível para compra e o autor prevê a chegada às livrarias das principais capitais do país até julho deste ano. FONTE: Guia da Semana. SP.
Com linguagem acessível a todos, o Guia Prático de Harmonização Gastronômica com Vinhos e Espumantes Brasileiros, do autor Paulo Mirleu, visa a orientar o consumidor a saborear um vinho que harmonize com a refeição escolhida.
Após pesquisar por alguns anos os hábitos de consumo desta milenar bebida, Milreu percebeu a enorme dificuldade em diferenciar e, por conseqüência, escolher o vinho ideal para o acompanhamento das refeições. Por este motivo reuniu ao longo de dois anos de pesquisas, testes e degustações de pratos com as uvas indicadas - com a colaboração do especialista em enogastronomia Renato Frascino- 277 variações de pratos do dia-a-dia da culinária brasileira, passando pelo spaghetti ao sugo, a tradicional feijoada, um filé à parmegiana e, como não poderia faltar, a tradicional pizza de mussarela.
O livro pode ser adquirido pelo site www.guiapraticodevinhos.com.br, pelo valor de R$ 35, com entrega imediata para qualquer lugar do Brasil. No Rio Grande do Sul as Vinícolas terão o livro disponível para compra e o autor prevê a chegada às livrarias das principais capitais do país até julho deste ano. FONTE: Guia da Semana. SP.
GUIA DE VINHOS GULA
Acaba de chegar às bancas, como edição especial da Revista Gula, o Guia de Vinhos Gula. Vale a pena conferir! Trata-se, nada mais, nada menos, do que o mais amplo já organizado no Brasil, reunindo os resultados da I Megadegustação Gula, na qual foram provados mais de 1500 vinhos de todos os tipos e nacionalidades encontrados no mercado brasileiro.
Uma das primeiras constatações dessa prova, feita às cegas, foi de que o consumidor brasileiro tem à sua disposição, cada vez mais, tintos e brancos de qualidade. E é muito bom saber disto, vindo de um evento daquele porte. Parabéns para todos nós!
Os vinhos foram classificados nas seguintes categorias:
CA - Campeão (Excepcional em sua faixa de preço)
EC - Excelente Compra (Muito superior em sua faixa de preço)
OC - Ótima Compra (Superior em sua faixa de preço)
BC - Boa Compra (Adequado e distinto em sua faixa de preço)
AP - Aprovado (Um vinho sadio e acessível em sua faixa de preço)
O Guia contém mais de 1400 vinhos, apresentados por país produtor (ao todo, 14), por tipo e faixas de preço. R$9,90. Imperdível!
Acaba de chegar às bancas, como edição especial da Revista Gula, o Guia de Vinhos Gula. Vale a pena conferir! Trata-se, nada mais, nada menos, do que o mais amplo já organizado no Brasil, reunindo os resultados da I Megadegustação Gula, na qual foram provados mais de 1500 vinhos de todos os tipos e nacionalidades encontrados no mercado brasileiro.
Uma das primeiras constatações dessa prova, feita às cegas, foi de que o consumidor brasileiro tem à sua disposição, cada vez mais, tintos e brancos de qualidade. E é muito bom saber disto, vindo de um evento daquele porte. Parabéns para todos nós!
Os vinhos foram classificados nas seguintes categorias:
CA - Campeão (Excepcional em sua faixa de preço)
EC - Excelente Compra (Muito superior em sua faixa de preço)
OC - Ótima Compra (Superior em sua faixa de preço)
BC - Boa Compra (Adequado e distinto em sua faixa de preço)
AP - Aprovado (Um vinho sadio e acessível em sua faixa de preço)
O Guia contém mais de 1400 vinhos, apresentados por país produtor (ao todo, 14), por tipo e faixas de preço. R$9,90. Imperdível!
101 CURIOSIDADES SOBRE O MUNDO DOS VINHOS
Quem tem o costume de visitar periodicamente as livrarias já notou que a cada dia aumentam as ofertas de livros sobre vinhos, a maior parte deles de autores nacionais. Isto é um bom sinalizador de que o tema vem despertando crescente interesse entre aqueles desejosos não apenas de beber os vinhos, mas de aumentar seus conhecimentos sobre eles. Seguindo o propósito de, sempre que possível, divulgar o que se publica, aqui vão informações sobre um recente lançamento:
"Uma das coisas que o engenheiro civil Euclides Penedo Borges, 65, lembra de seu estágio na usina alemã Thyssen, 37 anos atrás, foi o dia em que recebeu o convite de um ex-militar na campanha contra a Rússia, na época, um dos proprietários da usina, para degustar comparativamente alguns vinhos de sua adega. “Eu só conhecia vinhos brasileiros simples. Não entendia nada deste mundo”, diz ele, que aceitou o convite, teve uma aula de tops alemães e iniciou uma coleção de rótulos de garrafa.
Ex-superintendente financeiro da Companhia Siderúrgica Vale do Rio Doce, Euclides passou a se dedicar inteiramente ao mundo do vinho depois de se aposentar, especializou-se em vinhos da Califórnia, do Rhône e, é claro, da Alemanha, encheu 10 álbuns com quase mil rótulos e publicou dois livros. O mais recente deles, 101 Curiosidades sobre o Mundo dos Vinhos – Noite Adentro com Aromas e Sabores (Mauad, 136 págs., R$ 32), acaba de chegar às livrarias e é uma coletânea, revista e atualizada, de artigos de sua coluna “Curiosidades Enológicas”, publicados no informativo da Associação Brasileira de Sommeliers desde 1995 (leia algumas curiosidades no quadro). “A idéia era fazer um livro de leitura fácil para pessoas que não são enófilas e querem conhecer um pouco mais sobre vinhos”, diz ele, que teve a coleção de rótulos prejudicada nos últimos anos. “Antigamente era só colocar a garrafa na água e o rótulo saía. Agora quase todos são auto-adesivos e se rasgam quando tento tirá-los”, lamenta Euclides, que tem como preferência pessoal os vinhos italianos". Fábio Farah, Revista Isto`É Gente.
Quem tem o costume de visitar periodicamente as livrarias já notou que a cada dia aumentam as ofertas de livros sobre vinhos, a maior parte deles de autores nacionais. Isto é um bom sinalizador de que o tema vem despertando crescente interesse entre aqueles desejosos não apenas de beber os vinhos, mas de aumentar seus conhecimentos sobre eles. Seguindo o propósito de, sempre que possível, divulgar o que se publica, aqui vão informações sobre um recente lançamento:
"Uma das coisas que o engenheiro civil Euclides Penedo Borges, 65, lembra de seu estágio na usina alemã Thyssen, 37 anos atrás, foi o dia em que recebeu o convite de um ex-militar na campanha contra a Rússia, na época, um dos proprietários da usina, para degustar comparativamente alguns vinhos de sua adega. “Eu só conhecia vinhos brasileiros simples. Não entendia nada deste mundo”, diz ele, que aceitou o convite, teve uma aula de tops alemães e iniciou uma coleção de rótulos de garrafa.
Ex-superintendente financeiro da Companhia Siderúrgica Vale do Rio Doce, Euclides passou a se dedicar inteiramente ao mundo do vinho depois de se aposentar, especializou-se em vinhos da Califórnia, do Rhône e, é claro, da Alemanha, encheu 10 álbuns com quase mil rótulos e publicou dois livros. O mais recente deles, 101 Curiosidades sobre o Mundo dos Vinhos – Noite Adentro com Aromas e Sabores (Mauad, 136 págs., R$ 32), acaba de chegar às livrarias e é uma coletânea, revista e atualizada, de artigos de sua coluna “Curiosidades Enológicas”, publicados no informativo da Associação Brasileira de Sommeliers desde 1995 (leia algumas curiosidades no quadro). “A idéia era fazer um livro de leitura fácil para pessoas que não são enófilas e querem conhecer um pouco mais sobre vinhos”, diz ele, que teve a coleção de rótulos prejudicada nos últimos anos. “Antigamente era só colocar a garrafa na água e o rótulo saía. Agora quase todos são auto-adesivos e se rasgam quando tento tirá-los”, lamenta Euclides, que tem como preferência pessoal os vinhos italianos". Fábio Farah, Revista Isto`É Gente.
julho 03, 2005
CENA CARIOCA
O local: Uma esquina conhecida e movimentada do Centro do Rio de Janeiro.
O estabelecimento: Uma loja revendedora de vinhos, onde também funciona um bar, tudo num estilo meio antiquado e de aparência não muito agradável.
O momento: Uma tarde do “inverno” carioca, por volta das 14 horas, com um sol razoável.
O armazenamento: As garrafas estavam guardadas verticalmente em uma estante de ferro, apenas com uma etiqueta de papelão com o preço. Sem a menor ordenação, sem a identificação do país produtor, os vinhos completamente misturados, tintos com brancos, sem agrupamento por país, uma confusão só. A estante fica perto da porta, expondo os vinhos à luz excessiva e ao calor externo, apesar do pequeno toldo existente.
O atendimento: Um empregado da casa, vestindo um macacão, fica próximo, aguardando que o cliente faça a escolha, sem a menor preocupação em orientar o comprador.
Não foi preciso mais que uma rápida olhada para decidir que dali não compraria nada, nem que fosse uma pechincha. Antes de sair, arrisquei comentar: “Tem alguma coisa não muito correta, não acha? Os vinhos expostos assim à luz forte e ao calor...”. E a resposta foi esta “preciosidade”: “Não, senhor, não tem problema, eu vivo fazendo o rodízio das garrafas todos os dias...”.
Mas, o pior de tudo é que a referida loja consta da relação de revendedores de uma conhecida importadora. Assim não dá!
O local: Uma esquina conhecida e movimentada do Centro do Rio de Janeiro.
O estabelecimento: Uma loja revendedora de vinhos, onde também funciona um bar, tudo num estilo meio antiquado e de aparência não muito agradável.
O momento: Uma tarde do “inverno” carioca, por volta das 14 horas, com um sol razoável.
O armazenamento: As garrafas estavam guardadas verticalmente em uma estante de ferro, apenas com uma etiqueta de papelão com o preço. Sem a menor ordenação, sem a identificação do país produtor, os vinhos completamente misturados, tintos com brancos, sem agrupamento por país, uma confusão só. A estante fica perto da porta, expondo os vinhos à luz excessiva e ao calor externo, apesar do pequeno toldo existente.
O atendimento: Um empregado da casa, vestindo um macacão, fica próximo, aguardando que o cliente faça a escolha, sem a menor preocupação em orientar o comprador.
Não foi preciso mais que uma rápida olhada para decidir que dali não compraria nada, nem que fosse uma pechincha. Antes de sair, arrisquei comentar: “Tem alguma coisa não muito correta, não acha? Os vinhos expostos assim à luz forte e ao calor...”. E a resposta foi esta “preciosidade”: “Não, senhor, não tem problema, eu vivo fazendo o rodízio das garrafas todos os dias...”.
Mas, o pior de tudo é que a referida loja consta da relação de revendedores de uma conhecida importadora. Assim não dá!
julho 02, 2005
NOVOS RECURSOS NESTE BLOG
A interatividade com os visitantes deste blog conta agora com mais dois recursos. O primeiro é a possibilidade de serem colocados comentários às mensagens, muito prático para apresentar sugestões e esclarecer dúvidas; para isto, basta clicar no link "comentários". O segundo permite enviar o conteúdo de uma mensagem, por e-mail, para alguma outra pessoa de seu círculo de amizades, diretamente da tela do seu browser; clique no ícone à direita, indicado como "Enviar mensagem". Observe que, como proteção contra "spam" e para incentivar a visita ao blog, não será enviado o texto da mensagem, mas um link para acesso à mesma. Aproveite estas facilidades! Participe!
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