DECIFRANDO AS DENOMINAÇÕES FRANCESAS
Existem quatro níveis de denominação para os vinhos franceses, de acordo com a legislação vitivinícola vigente:
1- Vin de table
É um vinho comum, simples, para ser consumido sem preocupação, que não está submetido a qualquer legislação, a não ser que o rótulo da garrafa não pode conter o nome da casta (ou castas) utilizada. Obrigatório é mencionar o país de origem, o teor alcoólico, o nome e o endereço do produtor.
2- Vin de pays
Denominação instituída em 1968, compreende os vinhos de mesa que podem mencionar no rótulo sua origem geográfica e, se assim for desejado, a(s) casta(s). A partir de 1989, tornou-se desnecessário associar à menção de “vin de pays” no rótulo aquela de “vin de table”. Os “vins de pays” devem ser elaborados com castas recomendadas, numa lista mais ampla que a dos VDQS e AOC. Os rendimentos são também maiores que nos dois níveis seguintes.
3-Vin délimité de qualité supérieure (VDQS)
Esta categoria sofre um controle semelhante ao AOC, salvo que o rendimento por hectare pode ser mais pronunciado e que a graduação alcoólica às vezes é maior. A qualidade geral é regularmente inferior à dos AOC, mas em certos casos ela é compatível. Não se deve esquecer que os vinhos VDQS buscam passar a um nível superior, ou seja, tornarem-se AOC.
4- Vin d'appellation d'origine contrôlée (AOC)
A Denominação de Origem Controlada é o mais alto nível hierárquico previsto na legislação e foi criada em 1936. Isto implica em que sejam legalizados a área de produção, as castas, o método de cultivo, o rendimento por hectare, assim como as técnicas de vinificação e a graduação alcoólica para cada AOC. Todos os vinhos são submetidos a análise e degustação por uma comissão do Institut National des Appellations d'Origine (INAO). O que dá aos vinhos uma certa tipicidade, millésimes após millésimes, que podemos reconhecer na degustação.
julho 12, 2005
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