fevereiro 19, 2004

CHILE - EVOLUÇÃO E BOM PREÇO
Na seqüência dos comentários sobre os vinhos chilenos, julgamos importante abordar a evolução desses produtos no mercado, em termos de qualidade/preço. E uma maneira de fazer isto é divulgar um artigo publicado na edição n° 49 da revista Vinho Magazine, com o mesmo título acima, assinado por Roberto Wagner de Almeida:
"Você é o tipo de consumidor que compra vinhos chilenos só porque são mais baratos que os europeus? É bom mudar de idéia. Se, de fato, os grandes vinhos da Europa são caros, os de qualidade média não costumam ser melhores que os bons chilenos e, freqüentemente, perdem a disputa não só no preço, mas igualmente na qualidade.
Os melhores vinhos do Chile também têm preços elevados, embora não tanto quanto os franceses mais renomados. O Clos Apalta 2000, da Casa Lapostolle; o Montes Alpha M 2000 e o Folly 2001, da Viña Montes já alcançaram cotações de 94 e 93 pontos na reputada revista "Wine Spectator", classificados como excepcionais e próximos ao limite dos clássicos, mas não são baratos. Cada garrafa custa perto de US$ 100 no Brasil. Ainda assim, bem abaixo do preço de vinhos europeus que não alcançam tais cotações por parte dos especialistas. A evolução dos chilenos já fez com que nada menos que 61 vinhos fossem cotados pela mesma revista com 90 a 92 pontos, todos no elenco dos excepcionais. Além dos três já mencionados, figuram nessa elite requintados exemplares que atendem pelos nomes de Almaviva, Viñedo Chadwick, Don Melchor, Ninquén, Seña, Manso de Velasco, Antiyal, Carmen Gold Reserve, Syrah Cuvée Alexandre, De Martino Reserva de Família, Domus Aurea, Santa Rita Casa Real, Carmen Winemaker's Reserve, Merlot Cuvée Alexandre, Merlot Peumo Marqués de Casa Concha, Carmenère Peumo Terrunyo, Don Maximiano Founder's Reserve, Santa Rita Triple C, El Principal e outros tantos.
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