fevereiro 05, 2003

RACIONALIZANDO O CONSUMO
Com a alta da moeda americana, os preços dos vinhos importados dispararam. E não foram apenas os mais famosos, que antes já eram inacessíveis à maioria dos possíveis interessados; foram todos, sem distinção.
O curioso nessa questão mercadológica é que os vinhos nacionais também aumentaram, e bastante, embora não saibamos (e bem que gostaríamos) como mensurar o impacto da taxa de câmbio sobre a produção nacional.
O fato é que aquele consumidor em busca de opções mais em conta, que visa a uma relação custo/benefício (ou, melhor, custo/prazer) mais favorável, tem de estar muito mais atento ao que lhe é oferecido nas prateleiras dos mercados.
Dentro dessa linha de raciocínio, muitas vezes se torna mais vantajoso comprar um vinho importado, um pouco mais caro do que os supostos similares nacionais, mas cuja história e procedência lhe conferem uma antecipada garantia de qualidade. Se essa preocupação já deveria existir anteriormente, hoje ela está muito mais presente no cotidiano dos enófilos.
Dito isso, gostaríamos de fazer alguns comentários sobre os vinhos Côtes du Rhône Villages, tradicionais tintos franceses. Mas em uma próxima mensagem.

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